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Dor e analgesia – parte 9

Existem casos, na clínica, em que um paciente chega ao seu consultório com uma dor inespecífica após uma atividade esportiva e saber diagnosticar rapidamente a disfunção é importantíssimo para a volta a atividade. Porém, apenas com testes clínicos nem sempre é possível obtermos informações em sua totalidade, pois as disfunções mais agudas e intensas se sobrepõem a outras lesões de menor intensidade.

Dito isso, devemos sempre pensar em como podemos captar informações fidedignas que possam nos auxiliar a determinar com precisão o diagnóstico desta disfunção, o que facilitará e muito o prognóstico terapêutico.

Como no caso dos termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 35 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região lateral de coxa esquerda. Apenas os testes físicos não comprovaram com precisão a área com lesão muscular, pois não foi possível determinar nem a extensão dos danos e não suas compensações. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizente com o relato de dor do paciente.
Com estas informações foi possível determinar um programa terapêutico capaz de recuperar integralmente a região sem sobrecargas e riscos de re-lesão.

Isto posto, devemos sempre ter em mente que a precisão de métodos e técnicas avaliativas são dependentes do seu uso correto em cada caso. Isso porque se você usar um determinado método ou técnica avaliativa sem a devida indicação, você coletará informações erradas e sua análise será errada.

Informação coletada errada não tem serventia nenhuma, a não ser para, no final das contas, te confundir. Avalie a dor com os métodos e técnicas corretas, pois assim você terá informações fidedignas o suficiente para sua reabilitação ser eficaz. Porque, no final das contas, a dor é do paciente e ele sempre buscará a analgesia, com você ou com outro colega.

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Estado inflamatório e clínica – parte 8

Na clínica, temo um grande problema quando não nos atentamos a tratar corretamente as inflamações, estas podem se tornar grandes problemas mais a frente.

Isso acontece porque quando inflamações se apresentam e não as tratamos adequadamente, seja pelo motivo que for, facilitamos ao corpo gerar compensações para nos mantermos em atividade. Estas compensações ao longo do tempo acabam por gerar sobrecargas e novas inflamações, e isso cria um ciclo vicioso de inflação-sobrecarga-lesão-inflamação.

Isto posto, o corpo acaba por gerar tantas compensações que passamos a ter inúmeros outros problemas e até o agravamento da lesão original. Assim, deixamos um problema pequeno se torna um grande problema ai longo do tempo, se tornando quase uma “bomba relógio” para o paciente.

Como no caso do termograma abaixo de um indivíduo do sexo masculino, 54 anos, sem comorbidades e que relatou que apresentou dor em ombro esquerdo e, ao longo dos anos, esta mesma dor ficou “controlada” com musculação, mas que ao longo do tempo ele percebeu uma restrição de movimento no ombro. Foram captadas estas imagens sem intensão de análise alguma, apenas para responder a dor do indivíduo que, notoriamente, é possível responder ao relato de dor do paciente somente com estas imagens.

Dito isso, devemos sempre tratar qualquer início de inflamação, mesmo que leve, para que isso não se torne um ciclo vicioso de lesão-sobrecarga-inflamação.

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 8

A grande maioria dos fisioterapeutas não sabe usar a laserterapia, pois focam apenas em protocolos pré-definidos para todos os casos. FRISE-SE: o mesmo protocolo em absolutamente todos os casos.

Uma forma de expressar o que isso quer dizer é através da clássica frase “loucura é querer novos resultados tendo as mesmas atitudes” (atribuída à Albert Einstein), pois não há como você aplicar o mesmo protocolo para todas as patologias e todos os tipos de pacientes.

Como no termograma abaixo de uma aplicação de laserterapia em punho esquerdo. Este caso é de um paciente com relato de dor (tendinite) de muitos anos em punho esquerdo, além de outras dores musculares no corpo.

Somente um protocolo pode ser usado neste caso? Somente uma forma de aplicação poderia ser feita? Apenas focando no punho e em um tecido resolveria o problema?

Claro que não, pois as lesões crônicas são multifatoriais e se você não trabalha o paciente como um todo, você não conseguirá resolver os problemas dele e estará apenas promovendo um tratamento paliativo e não corretivo. Dito isso, usar apenas um protocolo em todos os casos é insanidade, pois você nunca conseguirá resultados eficazes e, na grande maioria das vezes, você culpará a laserterapia por não obter resultados esperados.

Estude mais a fundo como a radiação infravermelha pode e deve ser usada caso a caso, pois cada caso possui uma particularidade que não pode ser atendida com uma simples aplicação técnica e generalista.

Parafraseando Klalil Gibran: “O óbvio é aquilo que ninguém enxerga, até que alguém o expresse com simplicidade”.

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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 8

Na clínica, muitas vezes usamos testes clínicos para tratar algias apresentadas pelos pacientes. Porém, nem sempre os testes são conclusivos e quando são, não refletem absolutamente tudo que está ocorrendo no tecido.

Isso provoca um atraso na terapia e até desvios de hipóteses, dificultando o raciocínio lógico do terapeuta e a reabilitação do paciente. Somente com muito estudo e conhecimento é possível contemplarmos a lógica com corroboração de hipóteses diagnóstica para chegarmos a promover terapias assertivas.

Como no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 50 anos, sem comorbidades e com relato de dor em escápula direita, sem exames de imagem. Foi realizado uma Análise Termofuncional e, somente pela análise qualitativa, foi possível detectar o gradiente correspondente ao relato de dor da paciente, possibilitando entender como a alguns músculos encontravam-se em sobrecarga.

Sem esta informação, seria mais complicado sabermos como os tecidos estão se comportando para, por fim, sabermos como tratar eficientemente esta algia. Porque na grande maioria das vezes, na clínica, nós tratamos as “cegas” as algias dos pacientes usando hipóteses e testes que muitas vezes não agregam informações suficientes para guiar a terapia.

A beleza de entender os processos fisiopatológicos, a ciência térmica e dos sistemas infravermelhos é saber que nós não analisamos a temperatura em si, mas a intensidade das radiações. E isso, quando corretamente analisado, nos permite entender como esta o comportamento dos diversos tecidos ao longo da terapia, gerando resultados assertivos.

Parafraseando Aristóteles: “O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.”

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Dor e analgesia – parte 8

Durante a sessão de reabilitação, devemos nos atentar ao máximo ao relato de dor da paciente para que possamos impedir que uma nova lesão se estabeleça.

Seria perfeito se pudéssemos controlar a vida do paciente, como os ratos de pesquisa em laboratório, para que ele nunca realizasse um movimento lesivo ou de sobrecarga. Estes eventos atrapalham a reabilitação como um todo, pois quando estamos tratando uma lesão e há o aparecimento de uma dor aguda, sendo da lesão em tratamento ou nova, esta lesão causa um efeito em cascata que piora a evolução do seu paciente.

E olha que novos eventos durante a reabilitação não são incomuns, são bem comum em sua grande maioria numa periodicidade de um a dois eventos durante toda a reabilitação, pelo menos.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 69 anos, com comorbidades e que apresentou dor aguda em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor da paciente.

Dito isso, somente depois de diminuirmos a dor apresentada poderemos voltar ao programa terapêutico e dar continuidade à reabilitação. Sem isso, o paciente desenvolver inúmeras compensações que impedirão a plena recuperação do paciente, se não estabelecer uma nova lesão.

Ouvir o paciente é uma das maiores habilidades do fisioterapeuta, só isso já o coloca em destaque no mercado.

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Estado inflamatório e clínica – parte 7

Uma falha muito comum na clínica é não ter um pensamento lógico (clínico) e sistematizado. Isso nos faz ter um olhar com viés daquilo que queremos achar, respondendo rapidamente a uma pergunta do paciente. Porém, isso nos leva a cometer erros sucessivos de forma a não conseguirmos fechar um diagnóstico correto, e consequentemente, o tratamento não será preciso.

Devemos tem em mente que uma avaliação deve ser, o máximo possível, precisa e objetiva tentando trazer informações que podem nos prover pistas para conseguirmos responder “o que está provocando a dor do paciente”.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo, de um paciente do sexo masculino, 56 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em quadril esquerdo, sem apresentar exames de imagem e sem apresentar dor em testes clínicos no momento da avaliação. Após uma Análise Termofuncional foram detectadas alterações térmicas condizentes com a queixa de dor do paciente.

Estes resultados facilitaram a compreensão da inflamação e como esta inflação estava desencadeando dor na região relatada pelo paciente e suas compensações posturais. Dito isso, devemos ter em mente que nem sempre o paciente vem com sinais, sintomas e exames de imagem que deixam claro o que está acontecendo no tecido e o porquê da dor.

É necessário sempre ter em mente que uma avaliação deve procurar responder a causa da dor, com lógica e de forma sistematização. Assim, conseguimos chegar a um diagnóstico, com menor probabilidade de erro, mesmo com poucas pistas.

Saber perguntar, ouvir e observar são as regras básicas de todo cientista e é com este pensamento que devemos encaminhar a avaliação, e com isso um tratamento preciso. Isso porque a inflamação é multifatorial e se você procurar apenas uma coisa, vai deixar de escapar as pistas mais importantes.
Parafraseando Sherlock Holmes: “Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes.”

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 7

Uma das grandes vantagens da laserterapia é a analgesia promovida pela radiação infravermelha que, muitas vezes, é quase imediata.

Quando não temos o pleno conhecimento da radiação infravermelha, não somos capazes de alcançar os efeitos analgésicos e muito menos regenerativos. Isso porque a formação, na graduação, da fisioterapia não se aprofunda nesta técnica e isso é algo crítico e dramático. Pois, a meu ver, nenhuma outra técnica na fisioterapia pode promover a indução à regeneração celular e muito menos uma analgesia tão potente quanto a laserterapia.

Para os fisioterapeutas que de fato desejarem resultados de analgesia e potencial de indução a regeneração, eu os convido a conhecerem esta técnica tão potente, mas com conhecimentos básicos necessários para se chegar neste potencial.

Aplicar por aplicar o mesmo protocolo em todos, mesmo com disfunções diferentes, pessoas diferentes e tempos diferentes da inflamação, não vai levar você a nada. Quase gerando o mesmo efeito de um banho de luz.

Conhecer como e de que forma aplicar a laserterapia para conseguir resultados práticos com todos os seus pacientes e em todos os casos, demanda conhecimento específicos e muita prática. Conhecimentos de como programar a laserterapia especificamente para cada caso ao longo da reabilitação é a chave para ativar o potencial da regeneração. Sem respondermos estas questões você estará aplicando laser por aplicar e não terá resultado objetivo nenhum.

E isso, caro colega, todos que não tem o básico de conhecimento de laserterapia fazem. Por isso não tem resultados com a laserterapia.

Parafraseando Aristóteles: “O erro acontece de vários modos, enquanto ser correto é possível apenas de um modo.”

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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 7

Muitos profissionais da saúde não sabem fazer uso de informações térmicas quando usam o Método de Termografia Infravermelha, baseando-se unicamente na temperatura apresentada em termogramas.

Isso é uma falta completa de conhecimento do método, até porque, a termografia não mede temperaturas, mas a radiação naturalmente emitida pelos corpos em função de sua temperatura. Quando se tem a completa formação do método é que se pode usar o conhecimento deste em sua totalidade.

A forma mais fácil de explicar estas diferenças de conhecimento são os casos mais comuns da clínica, que é a ausência áreas com altas temperaturas.

Dito isso, o que o profissional faz quando não há uma temperatura discrepante no termograma? Ele não sabe o que fazer com esta informação.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 56 anos, sem comorbidades e que apresentou dor na região lateral de face após 4ª da extração do siso direito. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado gradientes condizentes com a região manipulada.

Não houve qualquer temperatura discrepante no termograma, mas sim um gradiente que corroborou a história de procedimento cirúrgico do paciente e seu relato de dor.

Assim, nosso grande aliado na termografia não é a temperatura em si, mas sim o seu gradiente, pois pouquíssimos casos serão apresentados com aumento de temperatura. Isto posto, ter o pleno conhecimento do método e suas interpretações são a chave para perceber a forma e as nuances dos gradientes.

“A forma é um vetor de forças”.

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Curso de Princípios Básicos de Laserterapia

Colega da saúde, quer saber como usar a laserterapia para indução a regeneração e a analgesia?

Venha conhecer o potencial da radiação laser, você aprender tudo aquilo que deveriam ter lhe ensinado na graduação e não o fizeram.

Um curso didático e simples de entender.

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O melhor curso que você poderia fazer em laserterapia com quem de fato conhece a técnica, tanto no aspecto clínico como no científico.

Dor e analgesia – parte 7

Durante a reabilitação, é muito comum o paciente gerar compensações para a manter/suportar a lesão e isso acaba por gerar mais sobrecargas e novas dores, ou até novas lesões. Isso sem mencionar lesões anteriores e que estavam ocultas (nunca se manifestaram) ou “hibernadas” (lesões crônicas que ciclam entre melhora e piora).

Dito isso, é muito importante avaliar constantemente as compensações do paciente e, principalmente, os relatos de dor consciente do paciente, pois estes nos dizem exatamente onde o paciente apresenta compensações que agravam com o aparecimento de lesões.

Assim, quando o paciente chega a sessão e relata uma dor não relacionada a lesão (que estava sendo tratada) é importantíssimo que o fisioterapeuta avalie esta dor, pois esta dor pode ser uma compensação oculta da lesão ou sobrecarga decorrente desta.

Como no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 69 anos, com histórico de queda sobre a mão esquerda (±4 semanas) e que apresentou dor aguda em ombro direito. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alteração térmica condizente com o relato de dor da paciente.

Foi possível associar a dor relata da paciente com a sobrecarga do ombro direito por conta do trauma em mão esquerda. Isso fez com que fosse implementado no programa terapêutico o tratamento do ombro direito, sobrecarregado pela disfunção da mão esquerda.

Este exemplo é um clássico da clínica em reabilitação e devemos esta constantemente atentos aos relatos de dor dos pacientes, pois sem não dermos a devida atenção ao relato de dor consciente do paciente, podemos ignorar sobrecargas que podem ser tratadas precocemente e sua terapia perderá eficácia. Portanto, inclua esta visão em sua terapia.

Parafraseando Aristóteles: “Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência então não é um modo de agir, mas um hábito.”

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia