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Dor e analgesia – parte 5

Ter informações da dor do paciente é uma grande arma para nós fisioterapeutas, pois nos permite modular a terapia. Mais ainda, é ter estas informais em tempo real e com dados mais precisos.

Isso porque, mesmo o relato de dor consciente do paciente e os diversos sinais de compensações da dor, estas não são informações absolutas, mas sim relativas. Agora, quando temos estas informações mais precisas, isso nos ajuda e muito a determinarmos o que fazer precisamente na sessão.

Uma destas formas é termografia, que nos permite detectar informações da radiação decorrente dos diversos metabolismos celulares em tempo real.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 71 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Neste momento, estas informações permitem uma nova abordagem terapêutica mais precisa para uma analgesia, uma vez que a terapia pode ser Termoguiada e precisa.

Porém, o uso da termografia só é válido quando se tem o correto conhecimento deste método e a técnica, pois sem isso, o seu uso é nulo.

A dor é frequentemente multifatorial e deve ser estuda com diversos métodos e técnicas de forma lógica e sistematizada. Sem isso, não vencemos a dor, mas apenas a camuflamos temporariamente.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 5

Ter conhecimento pleno das ciências que compõe o Método de Termografia Infravermelha é a chave para a primeira técnica no mundo a ser homologada por um conselho de classe.

Para quem estuda realmente a história da termografia na saúde, com documentos originas, podemos entender por que a termografia não alçou os mesmos voos que na área tecnológicos.

O problema está no estudo da temperatura, uma vez que a termografia não vê temperatura e sim radiação infravermelha. Isso porque na área da saúde, o desenvolvimento do infravermelho se deu exclusivamente pela experiência pessoal do profissional, e não pela correta formação nas ciências do método.

Dito isso, o uso da termografia na saúde se baseou erroneamente e exclusivamente na temperatura, e isso fez com que o entendimento do método fosse perpetuado errado. Já nas exatas, o uso do método é muito bem fundamentado na ciência e amplamente usado através da radiação, e não temperatura.

Um exemplo disso é quando na saúde não tempos diferenças muito significativas de temperatura, fazendo com que o profissional deixe de usar a termografia. O uso básico do método é través do gradiente, e não da temperatura, erro crucial na saúde.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de uma xícara de alumínio do Kennedy Space Center – EUA em que possui desenhos com densidades diferentes. Isso permite, com o olhar do infravermelho, ver o desenho em relevo.

Este efeito ocorre por conta do gradiente e da lei da condução térmica, tornando a imagem uma arte.

Através deste mesmo princípio, conseguimos captar muitos dos efeitos metabólicos dos diversos tecidos através da pele. Porém, tal como nas áreas de exatas, existe muita ciência envolvida para simplesmente considerarmos uma condução térmica para a pele.

É necessário entender toda a física da radiação e dos sistemas infravermelhos associado a biologia para compreender plenamente o que captamos com a termografia.

Por isso, de longe, o gradiente é a chave para a compreensão dos diversos metabolismos através dos sistemas infravermelhos, pois estamos muito a quem das análises de temperatura através de sistemas infravermelhos.

Ah o gradiente, nosso maior aliado.

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 4

A laserterapia é de longe a maior terapêutica regenerativa da fisioterapia, pois sem elas, não teríamos potencial manipulativo para indução há regeneração.

E quando associamos duas técnicas que se conversam, como a laserterapia termoguiada pela termografia, fica muito mais fácil obtermos resultados satisfatórios.

Como no exemplo do termograma abaixo de uma aplicação de laserterapia em uma tendinite de punho esquerdo. Com esta associação de técnicas, foi possível aplicar a laserterapia precisamente nas áreas de lesão potencializando os resultados.

Isso porque, o feixe de luz laser tem a espessura de um fio de cabelo e fica quase impossível você aplicar a laserterapia sem precisão e exatidão e esperar resultados satisfatórios como a indução a regeneração. Usar a laserterapia de qualquer forma gera imprecisões que, quando muito, obtém-se um resultado relativo de analgesia.

Assim, para se esperar resultados realmente regenerativos, o profissional deve conhecer profundamente a ciência do infravermelho e os sistemas da laserterapia, além do conhecimento da fisiopatologia, claro.

Dito isso, se você colega não está conseguindo prover resultados, minimamente, de analgesia, repense. Isso porque você não está usando adequadamente a radiação infravermelha e não alcançará nunca um resultado regenerativo.

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Estado inflamatório e clínica – parte 4

Saber identificar o início de uma inflamação é a chave para o sucesso preventivo em pacientes praticantes de atividades física.

Isso porque, durante a prática, podemos provocar micro estímulos lesivos sem perceber e, ao não corrigi-los, este acaba por virar um macro estímulo e gerar uma lesão. Quando isso acontece, devemos rapidamente detectar esta inflamação e impedir sua estabilização e avanço.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 36 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em ombro esquerdo após treino de musculação. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Após obtermos estas informações, foi fácil entender o comportamento do gradiente e cruzar informações do treino. Dito isso, ao questionar o paciente sobre exercícios específicos que ele fez, pudemos chegar à conclusão de que um exercício específico estava impactando aquela região e que deveria ser suspenso até sua melhora.

Após a fase da inflamação ter passado, pudemos estudar qual biomecânica era responsável por esta inflamação para então mudá-la. Este é um princípio básico de prevenção e faz toda a diferença para o paciente.

Não considerar isso leva o paciente a gerar novas lesões e isso poderá retirá-lo do da atividade e do esporte, em alguns casos até permanentemente.

Assim, devemos sempre estar atentos a toda inflamação que possa vir a surgir no paciente, prevenindo seu avanço.

Parafraseando Sherlock Holmes: “Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes.”

#inflamação #dor #fisioterapia

Dor e analgesia – parte 4

Na clínica, temos sempre intercorrências durante o processo de reabilitação e temos que estar atentos para que a programação da reabilitação não seja interrompida por estes novos eventos.

Como na sequência de termogramas abaixo de uma paciente do sexo feminino, 81 anos, com comorbidades, que estava em processo de reabilitação de lesão de tornozelo direito e que apresentou dor em joelho esquerdo após queda da própria altura. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor da paciente.

Estas informações nos mostraram o potencial risco de uma queda poder comprometer a reabilitação da lesão original, que era no tornozelo direito. Para uma idosa que já tinha dificuldades de locomoção pela lesão em membro inferior direito, imagine com mais uma lesão em membro inferior esquerdo.

Esta dor/lesão pode agravar e isto impedir a paciente de deambular (andar). Para uma idosa, isso é extremante perigoso, podendo até, em seu caso mais grave (imobilismos), levar ao óbito.

Dito isso, a lesão do membro inferior esquerdo tornou-se prioridade imediata para possibilitar a volta de deambulação desta paciente.

Saber priorizar a reabilitação é essencial para mantermos a função do paciente. Dito isso, um conhecimento profundo da importância de priorizar condições e condições nos faz sermos os melhores no seu ofício.

Pode parecer algo básico ou banal, mas este raciocínio não é ensinado a grande maioria dos profissionais, não estando preparados para saber lidar com este tipo de situação.

Parafraseando Sherlock Holmes: “Todos os problemas se tornam infantis depois de explicados.”

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 4

Ter o correto conhecimento do Método de Termografia Infravermelha no faz entender como um termograma pode ser analisado correntemente sem precisar usar a termografia apenas como uma simples análises de temperatura, como se a termografia fosse um simples termômetro.

Pois se realmente nos certificamos na termografia, sabemos que ela nos provê infinitas possibilidades dentro do seu espectro de conhecimento e suas formas de análises.

Dentre elas, o gradiente de longe é o nosso maior aliado. Ele nos permite entender e correlacionar a dor do paciente de forma precisa e em tempo real.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 39 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região lombar subitamente. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Estas informações possibilitaram explicar ao paciente por que ele está sentindo aquela dor e o que será preciso para tratá-la, possibilitando a melhor adesão do paciente a terapia proposta.

Dito isso, colega fisioterapeuta, para que usar um equipamento que custa mais de 4 mil reais apenas como um simples termômetro?

A termografia é muito mais do que isso, mas somente pode ser usada corretamente e em todo seu potencial quando os profissionais realmente são formados no método e na técnica, pois são capazes de entender as ciências envolvidas e a tecnologia dos sistemas infravermelhos.

Para todo o resto, e como esta sendo ensinado e usado fora do correto conhecimento, é praticamente usar da termografia como um simples termômetro.

Parafraseando a ANS em seu parecer final de 2009:
“Adiciona pouca informação ao que os médicos já podem saber baseado na história e no exame físico do paciente”

(chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://lnkd.in/dJww6kXj)

E isso vale para todas as áreas da saúde.

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Estado inflamatório e regeneração – parte 3

Devemos sempre almejar a plena funcionalidade tecidual, porque com isso, alcançamos a funcionalidade do paciente e até a prevenção de novas disfunções.

A reabilitação é complexa e passa obrigatoriamente pelos estágios da inflamação para finalmente chegarmos a regeneração, provendo a funcionalidade do tecido.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de uma paciente do sexo feminino, 31 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em ombros. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas.

Estas informações nos mostraram quão comprometido o tecido esta e responde porque a paciente relata dor. Dito isso, planejando uma reabilitação eficaz, métodos e técnicas anti-inflamatórias e de reequilíbrio muscular foram aplicadas para uma completa reabilitação e retorno funcionalidade.

A paciente pode finalmente voltar as suas atividades de vida diária com um programa terapêutico de reequilíbrio e preparo da musculatura para a prevenção de novas ocorrências de dor.

A funcionalidade depende de fatores anteriores e, se não provermos esta base, não chegaremos na plena funcionalidade que o tecido é capaz. Almejar a regeneração é um objetivo que nos fará ser melhores na clínica, provendo resultados melhores. Então, foque na regeneração, porque aí você chegará no seu melhor resultado.

Parafraseando Aristóteles: “Um bom começo é a metade.”

#inflamação #dor #fisioterapia

Dor e analgesia – 3

Muitas vezes na clínica temos que saber qual o melhor momento de aplicar certo método ou terapia, pois temos momentos certos de aplicar cargas terapêuticas.

Quando falamos de analgesia, sabemos que devemos baixar a carga e aplicar métodos e técnicas para superarmos a fase de dor. Porém, quando superamos a dor, temos que implementar certas técnicas de fortalecimento e é este o momento mais crítico em casos de dor intensa.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de uma paciente do sexo feminino, 51 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em cotovelo direito após atividade esportiva.

Após a fase de dor aguda, o objetivo era a aplicação de cargas, porém com o Monitoramento da Condição Funcional da Técnica Termofuncional, percebemos que o tecido possivelmente ainda não está adequado metabolicamente para suportar cargas. Dito isso, a forma mais prudente é trocar de terapêutica e esperar um pouco mais para inclusão de cargas.

Esta prudência vem de conhecimento da fisiopatologia, que nos diz que mesmo que a dor não se apresente, podemos ter uma inflamação ali, silenciosa e oportunista. Principalmente se considerarmos que o caso aqui comentado já é de um histórico de dor aguda.

Assim, para que a paciente não volte novamente para o estado álgico, devemos sempre usar todos os métodos e técnicas disponíveis para reabilitarmos o paciente no melhor tempo possível, sem riscos de regressão.

Somente com esta visão podemos ter a reabilitação mais eficaz no menor tempo possível e sem o risco de retorno da dor.

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 3

A grande maioria dos fisioterapeutas não sabem fazer uso da laserterapia e se restringem ao tabu dos “4J”. Isso é uma forma mecânica de se aplicar a laserterapia sem a menor fundamentação. Por isso grande parte dos resultados são incertos e até ínfimo.

Saber usar a laserterapia em todo o seu potencial trás resultados que, na grande maioria das vezes, podem parecer impressionantes. Na verdade, obter resultados práticos não é “achismo”, é ciência.

Como no post do começo do ano (jan/24 – Estados inflamatórios) de um paciente do sexo masculino, 39 anos e que apresentou dor em região lombar com laudo de ressonância magnética de hérnia extrusa (±2cm).

Com muito procedimento e com a técnica correta de aplicação da laserterapia, em pouco tempo o paciente obteve o resultado de regressão completa da hérnia extrusa, ficando apenas uma protrusão sem grandes consequências. Como pode ser vista na imagem da ressonância deste mês, podemos ver a melhora significativa da hérnia extrusa.

Claro, a reabilitação continua, mas a crise aguda foi vencida. A partir deste ponto, podemos pensar em incrementação de cargas para o retorno completo da funcionalidade.

Dito isso, se você quer ter os melhores resultados com a laserterapia, apenas com muito estudo e com muita dedicação alçamos procedimentos capazes de gerar resultados satisfatórios.

Sem isso, giramos em torno do achismo sem resultados, minimamente, satisfatórios, o que dirá comprovados.

Somente a laserterapia, quando corretamente aplicado, somos capazes de gerar estes resultados.

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