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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 9

Uma grande vantagem do Método de Termografia Infravermelha é você ver o que estava em oculto, principalmente quando analisamos disfunções.

Quando analisamos as causas das disfunções e estas estão ligadas a posturas, fica mais difícil ainda e associar estes achados com a dor do paciente. Isso porque na maioria das vezes os pacientes não associam erro postural com dores, aumento o ciclo vicioso de má postura e dor.

Dito isso, quando avaliamos as posturas não conseguimos tão facilmente e simplesmente associar estes achados com as dores relatadas do paciente. Uma forma de respondermos didaticamente como a dor do paciente está associada à sua má postura é a com o uso da termografia.

Como suas imagens são didáticas, principalmente quando explicamos ao paciente, fica fácil mostrar como a má postura esta responde as suas dores (seus locais de dores). Assim, quando o paciente tem ciência do causador do seu problema, fica mais fácil ele aderir ao programa terapêutico e colaborar com a reabilitação.

Mais ainda, o paciente torna-se um aliado à sua própria terapia, pois ele tenta corrigir sua postura constantemente. Portanto, explicar a origem da disfunção e suas associações ao paciente facilita o trabalho terapêutico, como no termograma abaixa em que um caso de um paciente com dores em ombros e que não apresentava absolutamente nenhuma explicação com exames. Ao verificarmos sua postura, foi aventado disfunções posturais que foi corroborado com a termografia.

Nem sempre precisamos de análises quantitativas, pois a qualitativa já responde muito: ah, o gradiente, nosso grande aliado.

#fisioterapia #avaliação #dor #termografia

Dor e suas respostas – parte 9

Na clínica, o relato de dor consciente do paciente pode ajudar muito na descrição da disfunção. Porém, quando o paciente não consegue descrever especificamente como e quando esta dor iniciou dificulta muito fechamos uma hipótese diagnóstica, muito menos um diagnóstico.

Já quando o paciente não consegue nem descrever a forma da dor, aumenta-se ainda mais o dilema do fisioterapeuta. Uma forma de conseguirmos informações mais precisas é pedir exames de imagens, mas estas são demoradas e para alguns custosas. Além disso, muitas vezes nem conseguimos aventar hipóteses para acharmos o verdadeiro local da dor para pedirmos exames de imagem.

Um método que facilita muito é a termografia, pois ela detecta os locais de alteração térmica, quando devidamente executada. Isso nos ajuda a entender a “dor” que o paciente não consegue descrever de forma que os fisioterapeutas possam entender completamente.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente de 24 anos, sem comorbidades e com histórico de limitação e desconforto em ombro direito. Ao realizar uma Análise Termofuncional© verificou-se várias alterações térmicas em região anterior de ombro. Foi solicitado uma Ressonância Magnética e descoberto uma lesão tendínea na cabeça do peitoral maior.

Com estas informações ficou mais fácil de desenvolver o objetivo e o programa terapêutico com maior precisão e mais, monitorar os resultados do paciente.

Saber usar os métodos e técnicas na sua área pode ser crucial para uma boa avaliação, sem este conhecimento você poderá deixar passar informações cruciais.

#dor #fisioterapia

Estado inflamatório e clínica – parte 8

Quando detectamos uma disfunção no paciente, devemos sempre entender, minimamente, 3 características principais que podem descrever a situação que o paciente se encontra:
1. O tempo que esta disfunção começou, estabilizou e/ou agravou;
2. A fisiopatologia dos eventos subsequentes a esta disfunção, sendo que devemos definir em que tempo o estado inflamatório se encontra;
3. O relato consciente de dor do paciente;

Definido as características acima, podemos entender então como e quando (em que tempo) esta disfunção se estabeleceu. Dito isso, podemos então determinar como devemos proceder na reabilitação, caracterizando de forma precisa o objetivo e o procedimento terapêuticos.

Como no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 57 anos, sem comorbidades, praticante de atividade física intensa (musculação e beach tennis) e com relato de fortes dores (limitantes) em região lombar. Após uma avaliação completa, foi decidido interrupção temporária das atividades intensas, para que o estado inflamatório pudesse ser outro (baixa intensidade inflamatória).

Após um período curto de reabilitação (1-2 meses) a paciente pode voltar progressivamente para suas atividades sem dores.

Saber quais informações são importantes para sua avaliação é a chave para assertividade de uma exímia reabilitação. Saiba escolher para saber usar.

#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração

Conhecimentos básicos em Laserterapia 8

Caro colega fisioterapeuta, você sabe usar todo o potencial do seu equipamento laser?

Saiba usar todo o potencial do seu equipamento, pois ele poderá ser seu maior aliado na terapia de indução a regeneração. Quando você não conhece todo o potencial do seu equipamento, você não chegará a obter resultados regenerativos.

Como no caso dos 6 termogramas abaixo, onde um paciente de 38 anos, sem comorbidades, relatava fortes dores em região lombar irradiando para a face anterior do pé direito. Nos primeiros 3 termogramas podemos notar alterações térmicas condizentes com os dermátomos correspondentes de L5-S1.

Após detectar estas alterações no Monitoramento da Condição Funcional© com a Técnica Termofuncional, foi optado por uma forma de aplicação de laserterapia para indução à regeneração. Ao retornar a sessão, é possível ver que a irradiação cedeu e o relato do paciente foi de melhora.

Quando você conhece a fisiopatologia da disfunção e todo o potencial do equipamento, é possível ter resultados fantásticos em apenas uma sessão, quanto mais ao longo de várias sessões.

Então caro colega, conheça o potencial do seu equipamento e você o universo da indução a regeneração na palma da sua mão.

#fisioterapia #laserterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 8

Uma das grandes maravilhas que temos com o Método de Termografia Infravermelha é a possibilidade de registrarmos os diversos gradientes térmicos em um termograma.

Lembrando que um gradiente térmico é uma mudança gradual e contínua de temperatura em função da posição (ou da distância) a partir da fonte ou sorvedouro de calor. Os gradientes de temperatura são utilizados para descrever a direção e a taxa de variação de temperatura em uma área em particular.

Quando usamos este conhecimento para detectarmos a localização e a direção do fluxo de temperatura no corpo humano, podemos entender como os diversos metabolismos que compõe o nosso sistema se comportam, principalmente quando nossos tecidos estão em sobrecarga e/ou inflamação.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente, 60 anos, com relato de dores agudas em cervical com limitação de mobilidade. Após Análise Termofuncional, foi possível relacionar os pontos de dores com a localização das alterações térmicas e o gradiente térmico mostrando as áreas que estavam limitando a mobilidade da paciente. Isso facilitou a escolha da melhor forma de tratamento e como monitorar a evolução da mesma.

Antes do Método Termografia Infravermelha seria muito difícil este tipo de análise e entendimento, tornando a clínica “cega”. Hoje, este incrível método, quando corretamente aplicado, lança luz ao que estava oculto.

Ah, o gradiente, nosso grande aliado.

#fisioterapia #avaliação #dor #termografia

Dor e suas respostas – parte 8

Na clínica, vemos muitos casos de lesões de ombros, especialmente em mulheres. Isso acontece devido a anatomia, biomecânica e hormônios femininos. Só que, muitas vezes as pacientes vêm com disfunções e fortes dores, mas sem um exame de imagem que possa facilitar o entendimento da fisiopatologia.

Uma grande aliada do fisioterapeuta é a termografia infravermelha, quando devidamente executada por profissionais formados.
Como no caso do termograma abaixo de uma paciente de 62 anos, sem comorbidades, menopausada e com história de fortes dores (SIC) em ombro direito há mais de 6 meses. Chegou a ficar sem conseguir fazer flexão de ombro acima de 45 graus. Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi detectado uma alteração térmica em toda localização e extensão do tendão do bíceps. Foi solicitado uma ressonância magnética para entender o grau de severidade desta alteração térmica e foi constatado uma lesão com semi-ruptura no tendão bicipital.

Este exemplo mostra claramente como podemos detectar a dor do paciente e depois disso aventar uma hipótese diagnóstica. Pois a intensidade da lesão também diz muito sobre a disfunção e como, sessão a sessão, regredir a dor e a disfunção.

E isso é ter sucesso nos resultados.

#dor #fisioterapia

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 7

Vamos entender agora os efeitos imediatos da laserterapia. Para aqueles que não sabem, a aplicação da radiação laser, quando realizada corretamente, pode produzir efeitos imediatos nos tecidos desde analgesia até efeitos regenerativos.

Dito isso, um exemplo prático e fácil de demonstrar isso é através da termografia. Vejamos o caso abaixo de uma paciente do sexo feminino, 42 anos, sem comorbidades com histórico de dores (3 tendinites diagnosticadas com ressonância magnética) em punho esquerdo. Como podemos ver no primeiro termograma, toda região da face anterior de punho esquerdo apresenta alterações térmicas.

Ao aplicarmos a laserterapia, segundo termograma, vemos imediatamente que a radiação mudou o metabolismo tecidual, não aparecendo mais as alterações térmicas. Além disso, imediatamente após terapia, ainda é possível ver as reações teciduais decorrentes da radiação laser.

Isto posto, quando aplicada correta, a laserterapia poderá ser o maior aliado do fisioterapeuta para a indução a regeneração celular. Porém, sem conhecimento suficiente, a laserterapia apenas promoverá a analgesia temporária da dor de forma paliativa.

Então, caro colega fisioterapeuta, somente conhecendo em sua integralidade a ciência da radiação laser e a ciência do infravermelho é que você poderá usar todo o potencial que a laserterapia pode te oferecer.

#fisioterapia #laserterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 7

Muitas vezes na clínica existem casos em que os exames de imagem não corroboram com o relato consciente de dor do paciente e isso dificulta apresentarmos um diagnóstico ao paciente.

Neste cenário, chegamos apenas a aventar hipóteses diagnósticas e isso pode frustrar muito o fisioterapeuta e o paciente.

Como no caso abaixo de um paciente do sexo masculino, 36 anos e sem comorbidades que apresentou fortes dores em região lombar, mas sem lesões (apenas desidratação de discos de L3-S1) importantes em ressonância magnética, não condizendo com a intensidade do relato de dor. O paciente chegou a fazer outras formas de terapia sem resultados satisfatórios.

Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi possível verificar alterações térmicas em região lombar indicando disfunções correspondentes ao relato de dor do paciente. Isso possibilitou entender alguns reflexos protetores de dor, tensões musculares e positividade de cadeias musculares. Permitindo assim, uma precisão e exatidão nas técnicas e terapias escolhidas a ponto de retirar a dor em pouquíssimo tempo.

Saber que o gradiente demonstra muito mais do que “corzinhas” numa imagem é a diferença entre dar um diagnóstico preciso da disfunção versus a eterna busca do diagnóstico da disfunção.

Ah, o gradiente, nosso maior aliado na busca e no entendimento das disfunções do paciente.

#fisioterapia #avaliação #dor #termografia

Dor e suas respostas – parte 7

Muitos pacientes procuram fisioterapeutas para aliviarem dores rotineiras advindas de estresse, lesões por esforços repetitivos e sequelas de traumas. Na maioria das vezes, eles não apresentam algum tipo de lesão diagnosticada ou exame que facilite o diagnóstico, tornando o tratamento muito mais difícil e demorado.

Mas uma grande ferreamente inclusiva na avaliação que pode esclarecer a dor do paciente é o Método de termografia Infravermelha.

Com ele, podemos entender um pouco o relato de dor do paciente.

Como no caso abaixo de uma paciente do sexo feminino50 anos, sem comorbidades e que apresenta há mais de 10 anos dores em região torácica que oscila entre melhora e piora. Nunca foi realizado um exame de imagem e não um diagnóstico fechado.

Porém, ao analisarmos o termograma, podemos ver alterações térmicas que condizem com o relato de dor do paciente. Isso por si só já facilita um diagnóstico da disfunção, pois a termografia é um dos métodos inclusivo de avaliação e não exclusivo.

Saber ouvir a história (HMA) do paciente e ver alterações térmicas que corroboram o relato torna-se a chave para o tratamento mais adequado em muitos casos clínicos.

Parafraseando Sherlock Homes: “Você vê, mas não observa. A diferença é clara”.

#dor #fisioterapia