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Estado inflamatório e clínica – parte 9

Vamos entender agora como é complexo determinar (fechar) um diagnóstico em determinados casos.

Muitas vezes na clínica nos deparamos com casos complexos de difícil diagnóstico, pois o nosso organismo é um sistema fechado e se temos um problema em um local, este pode e vai provocar compensações em outros locais.

Isso muitas vezes confunde os profissionais que estão avaliando, fazendo com que o paciente nunca ache de fato qual é o seu problema. Mais ainda, quando estes casos aparecem, fica muito difícil para o fisioterapeuta fechar um diagnóstico, e isso é bem comum na clínica.

Para conseguirmos finalmente chegar a um diagnóstico, é preciso entender “um pouco de tudo e de tudo um pouco”, fazendo uma metáfora ao que entendemos como sistema fechado.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente, sexo masculino, 67 anos com histórico de dor em cervical há mais de 2 anos. Após avaliação funcional, não foi possível chegar a um diagnóstico fechado até chegarmos a realizar uma Análise Termofuncional© que foi possível detectar alterações térmicas em ambos os ombros e em cervical. Isso possibilitou aventar a hipótese de lesões específicas de ombro com uma compensação em cervical, provocando as dores nesta região.

Somente após uma análise completa do sistema fechado, ou a mais completa possível, é possível aventarmos hipóteses e estas serem verdadeiras. Na clínica, para um sistema complexo e fechado, muitas análises devem ser feitas para entendermos sua influência no todo.

Estes detalhes que ficaram em oculto podem ser a chave para o sucesso da reabilitação. Então caro colega fisioterapeuta, atente-se aos pequenos detalhes, eles poderão responder muitas de suas perguntas.

Parafraseando Sherlock Holmes: “Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes”.

#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração

Conhecimentos básicos em Laserterapia 9

Vamos agora praticar o conhecimento que tivemos até aqui e você, caro colega fisioterapeuta, poderá ver na prática os efeitos da radiação.

Com uma brincaria simples de consultório você pode verificar que as diferenças de temperaturas são gritantes para um programa na máxima capacidade de seu equipamento (imagem 1) versus mínima capacidade de seu equipamento (imagem 2). Tenha um medidor de temperatura simples de ambiente (precisão de 0.1 °C e que sua faixa de medição está entre -50ºC à 110 °C, com um ambiente de trabalho entre -40 °C à 65°C), com seu sensor fixado no acrílico e pintado de esmalte preto (para sua máxima absorção), como visto nas imagens.

E para entendermos como a intensidade da radiação laser esta diretamente relacionada a sua temperatura, comparemos está com a fórmula proposta por Planck. A fórmula proposta por Planck (imagem 3) expressou corretamente como a intensidade da emissão espectral da radiação eletromagnética é distribuída ao longo do espectro, podemos entender que a intensidade da radiação está diretamente correlacionada e ligada à sua temperatura. Isto porque esta lei adequa-se extraordinariamente bem todos a todos os comprimentos de ondas e é usado em várias outras teorias, pois ele descreveu o comportamento corpuscular e ondulatório.

Dito isso, quando nos deparamos com o aumento de temperatura numa aplicação da radiação laser, mesmo com programas ajustados para o aumento mínimo da temperatura (dito atérmico), podemos ver na prática que ambas as aplicações produzem aquecimento. Isto posto, nunca podemos afirmar que um laser é atérmico e que devemos buscar este efeito.

Desta forma, dependendo do efeito fisiológico que queremos induzir, a temperatura pode ser um marcador para a indução de altas “doses” de laser. Portanto, caro colega, conheça muito bem seu equipamento e os efeitos fisiológicos que você quer induzir ao tecido, pois somente assim você saberá utilizá-lo em sua máxima capacidade com efeitos satisfatórios.

#termografi #laserterapia #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 9

Uma grande vantagem do Método de Termografia Infravermelha é você ver o que estava em oculto, principalmente quando analisamos disfunções.

Quando analisamos as causas das disfunções e estas estão ligadas a posturas, fica mais difícil ainda e associar estes achados com a dor do paciente. Isso porque na maioria das vezes os pacientes não associam erro postural com dores, aumento o ciclo vicioso de má postura e dor.

Dito isso, quando avaliamos as posturas não conseguimos tão facilmente e simplesmente associar estes achados com as dores relatadas do paciente. Uma forma de respondermos didaticamente como a dor do paciente está associada à sua má postura é a com o uso da termografia.

Como suas imagens são didáticas, principalmente quando explicamos ao paciente, fica fácil mostrar como a má postura esta responde as suas dores (seus locais de dores). Assim, quando o paciente tem ciência do causador do seu problema, fica mais fácil ele aderir ao programa terapêutico e colaborar com a reabilitação.

Mais ainda, o paciente torna-se um aliado à sua própria terapia, pois ele tenta corrigir sua postura constantemente. Portanto, explicar a origem da disfunção e suas associações ao paciente facilita o trabalho terapêutico, como no termograma abaixa em que um caso de um paciente com dores em ombros e que não apresentava absolutamente nenhuma explicação com exames. Ao verificarmos sua postura, foi aventado disfunções posturais que foi corroborado com a termografia.

Nem sempre precisamos de análises quantitativas, pois a qualitativa já responde muito: ah, o gradiente, nosso grande aliado.

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Dor e suas respostas – parte 9

Na clínica, o relato de dor consciente do paciente pode ajudar muito na descrição da disfunção. Porém, quando o paciente não consegue descrever especificamente como e quando esta dor iniciou dificulta muito fechamos uma hipótese diagnóstica, muito menos um diagnóstico.

Já quando o paciente não consegue nem descrever a forma da dor, aumenta-se ainda mais o dilema do fisioterapeuta. Uma forma de conseguirmos informações mais precisas é pedir exames de imagens, mas estas são demoradas e para alguns custosas. Além disso, muitas vezes nem conseguimos aventar hipóteses para acharmos o verdadeiro local da dor para pedirmos exames de imagem.

Um método que facilita muito é a termografia, pois ela detecta os locais de alteração térmica, quando devidamente executada. Isso nos ajuda a entender a “dor” que o paciente não consegue descrever de forma que os fisioterapeutas possam entender completamente.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente de 24 anos, sem comorbidades e com histórico de limitação e desconforto em ombro direito. Ao realizar uma Análise Termofuncional© verificou-se várias alterações térmicas em região anterior de ombro. Foi solicitado uma Ressonância Magnética e descoberto uma lesão tendínea na cabeça do peitoral maior.

Com estas informações ficou mais fácil de desenvolver o objetivo e o programa terapêutico com maior precisão e mais, monitorar os resultados do paciente.

Saber usar os métodos e técnicas na sua área pode ser crucial para uma boa avaliação, sem este conhecimento você poderá deixar passar informações cruciais.

#dor #fisioterapia

Estado inflamatório e clínica – parte 8

Quando detectamos uma disfunção no paciente, devemos sempre entender, minimamente, 3 características principais que podem descrever a situação que o paciente se encontra:
1. O tempo que esta disfunção começou, estabilizou e/ou agravou;
2. A fisiopatologia dos eventos subsequentes a esta disfunção, sendo que devemos definir em que tempo o estado inflamatório se encontra;
3. O relato consciente de dor do paciente;

Definido as características acima, podemos entender então como e quando (em que tempo) esta disfunção se estabeleceu. Dito isso, podemos então determinar como devemos proceder na reabilitação, caracterizando de forma precisa o objetivo e o procedimento terapêuticos.

Como no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 57 anos, sem comorbidades, praticante de atividade física intensa (musculação e beach tennis) e com relato de fortes dores (limitantes) em região lombar. Após uma avaliação completa, foi decidido interrupção temporária das atividades intensas, para que o estado inflamatório pudesse ser outro (baixa intensidade inflamatória).

Após um período curto de reabilitação (1-2 meses) a paciente pode voltar progressivamente para suas atividades sem dores.

Saber quais informações são importantes para sua avaliação é a chave para assertividade de uma exímia reabilitação. Saiba escolher para saber usar.

#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração

Conhecimentos básicos em Laserterapia 8

Caro colega fisioterapeuta, você sabe usar todo o potencial do seu equipamento laser?

Saiba usar todo o potencial do seu equipamento, pois ele poderá ser seu maior aliado na terapia de indução a regeneração. Quando você não conhece todo o potencial do seu equipamento, você não chegará a obter resultados regenerativos.

Como no caso dos 6 termogramas abaixo, onde um paciente de 38 anos, sem comorbidades, relatava fortes dores em região lombar irradiando para a face anterior do pé direito. Nos primeiros 3 termogramas podemos notar alterações térmicas condizentes com os dermátomos correspondentes de L5-S1.

Após detectar estas alterações no Monitoramento da Condição Funcional© com a Técnica Termofuncional, foi optado por uma forma de aplicação de laserterapia para indução à regeneração. Ao retornar a sessão, é possível ver que a irradiação cedeu e o relato do paciente foi de melhora.

Quando você conhece a fisiopatologia da disfunção e todo o potencial do equipamento, é possível ter resultados fantásticos em apenas uma sessão, quanto mais ao longo de várias sessões.

Então caro colega, conheça o potencial do seu equipamento e você o universo da indução a regeneração na palma da sua mão.

#fisioterapia #laserterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 8

Uma das grandes maravilhas que temos com o Método de Termografia Infravermelha é a possibilidade de registrarmos os diversos gradientes térmicos em um termograma.

Lembrando que um gradiente térmico é uma mudança gradual e contínua de temperatura em função da posição (ou da distância) a partir da fonte ou sorvedouro de calor. Os gradientes de temperatura são utilizados para descrever a direção e a taxa de variação de temperatura em uma área em particular.

Quando usamos este conhecimento para detectarmos a localização e a direção do fluxo de temperatura no corpo humano, podemos entender como os diversos metabolismos que compõe o nosso sistema se comportam, principalmente quando nossos tecidos estão em sobrecarga e/ou inflamação.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente, 60 anos, com relato de dores agudas em cervical com limitação de mobilidade. Após Análise Termofuncional, foi possível relacionar os pontos de dores com a localização das alterações térmicas e o gradiente térmico mostrando as áreas que estavam limitando a mobilidade da paciente. Isso facilitou a escolha da melhor forma de tratamento e como monitorar a evolução da mesma.

Antes do Método Termografia Infravermelha seria muito difícil este tipo de análise e entendimento, tornando a clínica “cega”. Hoje, este incrível método, quando corretamente aplicado, lança luz ao que estava oculto.

Ah, o gradiente, nosso grande aliado.

#fisioterapia #avaliação #dor #termografia

Dor e suas respostas – parte 8

Na clínica, vemos muitos casos de lesões de ombros, especialmente em mulheres. Isso acontece devido a anatomia, biomecânica e hormônios femininos. Só que, muitas vezes as pacientes vêm com disfunções e fortes dores, mas sem um exame de imagem que possa facilitar o entendimento da fisiopatologia.

Uma grande aliada do fisioterapeuta é a termografia infravermelha, quando devidamente executada por profissionais formados.
Como no caso do termograma abaixo de uma paciente de 62 anos, sem comorbidades, menopausada e com história de fortes dores (SIC) em ombro direito há mais de 6 meses. Chegou a ficar sem conseguir fazer flexão de ombro acima de 45 graus. Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi detectado uma alteração térmica em toda localização e extensão do tendão do bíceps. Foi solicitado uma ressonância magnética para entender o grau de severidade desta alteração térmica e foi constatado uma lesão com semi-ruptura no tendão bicipital.

Este exemplo mostra claramente como podemos detectar a dor do paciente e depois disso aventar uma hipótese diagnóstica. Pois a intensidade da lesão também diz muito sobre a disfunção e como, sessão a sessão, regredir a dor e a disfunção.

E isso é ter sucesso nos resultados.

#dor #fisioterapia

Dor e suas respostas – parte 7

Muitos pacientes procuram fisioterapeutas para aliviarem dores rotineiras advindas de estresse, lesões por esforços repetitivos e sequelas de traumas. Na maioria das vezes, eles não apresentam algum tipo de lesão diagnosticada ou exame que facilite o diagnóstico, tornando o tratamento muito mais difícil e demorado.

Mas uma grande ferreamente inclusiva na avaliação que pode esclarecer a dor do paciente é o Método de termografia Infravermelha.

Com ele, podemos entender um pouco o relato de dor do paciente.

Como no caso abaixo de uma paciente do sexo feminino50 anos, sem comorbidades e que apresenta há mais de 10 anos dores em região torácica que oscila entre melhora e piora. Nunca foi realizado um exame de imagem e não um diagnóstico fechado.

Porém, ao analisarmos o termograma, podemos ver alterações térmicas que condizem com o relato de dor do paciente. Isso por si só já facilita um diagnóstico da disfunção, pois a termografia é um dos métodos inclusivo de avaliação e não exclusivo.

Saber ouvir a história (HMA) do paciente e ver alterações térmicas que corroboram o relato torna-se a chave para o tratamento mais adequado em muitos casos clínicos.

Parafraseando Sherlock Homes: “Você vê, mas não observa. A diferença é clara”.

#dor #fisioterapia

Estado inflamatório e clínica – parte 6

Como já estudamos bem resumidamente o estado inflamatório, vamos agora para clínica.

Quando nos deparamos com estados inflamatórios, devemos avaliar se este é “agudo ou crônico”. Porém é mais complexo do que isso, então vamos nos limitar a esta definição.

Devemos entender como usar as diversas fases da inflamação a nosso favor, para termos a completa regeneração celular ou seu máximo potencial.

Como no caso dos termogramas abaixo, onde um paciente do sexo masculino, 42 anos apresentou uma inflamação crônica limitante em tendão de calcâneo direito há mais de 1 ano e meio (piorando a ponto de limitar a deambulação).

Dito isso, foi usado durante a terapia todo o conhecimento das diversas fases inflamatórias e cargas terapêuticas progressivas, chegando a completa restauração e máxima capacidade funcional e esportiva em um ano.

Este exemplo é uma forma de demonstrar que se usarmos ciência e tecnologia podemos chegar à completa funcionalidade e regeneração celular.

Parafraseando Sherlock Homes: “Par uma mente ampla, nada é pequeno.”

#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração