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Estado inflamatório e clínica – parte 11

Existem momentos na clínica que realmente são desafiadores, um deles é quando o paciente chega em fase aguda de dor. Isso nos impede de evoluir com a reabilitação.

Casos assim nos desafiam a promover a analgesia e o efeito anti-inflamatório rápido, devolvendo a funcionalidade e qualidade de vida do paciente.

Como no termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 32 anos, sem comorbidades e com relato de dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor do paciente.

Dito isso, modular e ajustar o tratamento para gerar um efeito anti-inflamatório tornou-se o foco da sessão, permitindo ao paciente sair da reabilitação sem relato de dor. Porém, a inflamação não foi completamente tratada, mas o suficiente para que o paciente possa sair da fase álgica, facilitando o tratamento na próxima sessão.

Assim, quando temos métodos e técnicas que nos ajudam na análise da inflamação e dor, podemos reprogramar a sessão e focar na inflamação imediata, tratando-a e permitindo a restauração novamente da função do paciente, mesmo que parcial. Então, devemos ao máximo conhecer métodos e técnicas em prol da melhora do paciente.

Isto porque, não basta pensarmos apenas na evolução da carga e da reabilitação, devemos pensar sempre como está paciente e seus relatos de dor. Pois se ele está em fase inflamatória, trate-a primeiro, porque cargas em inflamação gera mais inflamação e dor.

Portanto, no aparecimento da inflamação, a indução a analgesia e regeneração torna-se prioritária, a evolução da carga pode esperar, porque a dor do paciente não.

#inflamação #dor #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 11

Como dito no post anterior, o aprendizado da Termografia Infravermelha nas biociências, a partir da década de 90, foi feita exclusivamente através da experiência pessoal do profissional que tinha contato pela primeira vez uma câmera termográfica.

Isso fez com que a termografia infravermelha se dissociasse do desenvolvimento científico que ocorria na termografia pela engenharia/tecnológicas, por isso a biociência fez uso da Termologia e da Termometria.

Isso gerou um erro gigantesco com efeito em cascata em toda as biociências, pois na grande maioria dos casos, não temos alterações térmicas que possam ser analisadas exclusivamente pela temperatura (análise quantitativa) e sim pelo gradiente (análise qualitativa).

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 53 anos, com comorbidades e que apresentou dor em região lombar há mais de 6 meses. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com a dor relatada, com a marca de “Asa de morcego”©.

Este é um exemplo entre inúmeros outros casos aqui já citados de como a termografia não usa em sua grande maioria das vezes a temperatura. Como a termografia evoluiu errado nas biociências, a própria ANS (Agência Nacional de Saúde) a os próprios conselhos de classe não homologaram integralmente a termografia em suas áreas, fazendo uso apenas de alguns pontos da termografia.

Isso porque a Termometria e Termologia são estudos de ESCALAS DE TEMPERATURAS, mas termografia não é vai além do estudo de escalas de temperatura.

Parafraseando a ANS em seu parecer final sobre a Termometria Cutânea:” adiciona pouca informação ao que os médicos já podem saber baseado na história e no exame físico do paciente” (https://lnkd.in/dJww6kXj).

Somente tendo o domínio da radiometria, dos sistemas infravermelhos e da física do calor que se pode fazer o uso correto do método e da técnica, extraindo ao máximo as informações fidedignas da física do calor para serem usadas em sua terapia de forma eficaz.

Sem o correto conhecimento do Método de Termografia Infravermelha e da Técnica Termofuncional é que se cai nestes erros primários, subutilizando o real potencial da termografia.

Parafraseando Sherlock Homes: “Todos os problemas se tornam infantis depois de explicados”.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Dor e analgesia – parte 11

Uma grande dificuldade na reabilitação que acontece constantemente é quando o paciente em uma disfunção crônica e que esta se agrava por qualquer esforço ou biomecânica errada. Isso agrava e muito o caso do paciente e atrasa e muito a reabilitação.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 70 anos, com sobrepeso, sedentária e que apresentou dor em região lombar após se “abaixar” (relato da paciente), com limitação de mobilidade. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas correspondentes ao relato de dor da paciente.

Isto posto, o foco da sessão foi alterado para a promoção do efeito analgésico e anti-inflamatório, permitindo a paciente sair da sessão com completa mobilidade e quase sem dor.

Porém, como a recorrência de casos assim é frequente, o fisioterapeuta tem que se atentar a qualquer eventual piora das condições e ou do relato de dor do paciente. Pois para um caso desses evoluir para um quadro grave é muito fácil e devemos colocar em nosso programa terapêutico métodos e técnicas que auxiliam o organismo a não deixar o quadro se agravar.

A maior técnica em casos como este é a orientação e a preparação do paciente para executar as tarefas simples do dia a dia sem gerar uma biomecânica lesivo. Porque, caro colega fisioterapeuta, é o paciente que não tem conhecimento e é ele que deve saber o que pode ou não pode fazer.

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Curso de conhecimentos básicos de laserterapia – Turma 27/11 e 29/11

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Estado inflamatório e clínica – parte 10

Muitas vezes chegam pacientes na clínica com várias inflamações e inflamações crônicas de muitos anos. Como consequência, temos inúmeras sobrecargas que, ao longo do tempo, provocam mais inflamações e isso gera um ciclo vicioso de inflamação-sobrecarga-inflamação.

Quando uma destas inflamações chegam ao seu ápice, a dor aparece e, somente neste momento, os pacientes busca tratamento.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de uma paciente do sexo feminino, 63 anos, com comorbidades, sem exames e que apresentou dor aguda em joelhos, mas que já apresentou episódios de dor anteriormente e que “passava” (SIC). Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações condizentes com o relato de dor.

Tal como o caso acima, a inflamação gerou sobrecarga ao longo dos anos provocando cada vez mais focos inflamatórios, aumentando a extensão da lesão. Em determinado momento, o organismo não foi mais capaz de segurar tanta inflamação e sobrecarga, apresentando a dor intensa que não cessava.

Isso é de suma importância para nós, fisioterapeutas, pois somos nós que tratamos os pacientes de suas algias e disfunções. É importantíssimo que o fisioterapeuta oriente seu paciente para que, quando apresentar uma lesão, esta deve ser devidamente tratada antes de sobrecarregar os tecidos circunvizinhos, mesmo que a dor cesse.

O que acontece é que temos ciclos de inflamação em lesões crônicas: “hora aparece, hora desaparece”. E isso para o paciente dá a falsa impressão de que problema se resolveu sozinho. Porém, as lesões crônicas são, em sua grande maioria, “alimentadas” ao longo de anos e até décadas. Quando o paciente sente a dor intensa que não cessa, a lesão já chegou em seu ápice e os tecidos circunvizinhos não conseguem mais auxiliar no controle da dor.

Estes tipos de inflamações são as piores, pois demandam muito tempo de reabilitação e mudanças de hábitos dos pacientes, sem contar que muitos somente conseguem sair da dor com cirurgias.

Por isso é importantíssimo entender como é o comportamento inflamatório para orientar seu paciente e saber tratar devidamente estas inflamações.

#inflamação #dor #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 10

Ter o conhecimento do correto uso do Método de termografia Infravermelha é um privilégio para poucos, especialmente no universo das biociências, pois o uso incorreto do método leva a análises equivocadas.

A grande maioria das pessoas, em biociências, tem o primeiro contato com uma câmera termográfica em departamento em que ela começa a trabalhar. Ai, ela olha a termografia e pensa: “nossa, com é fácil isso. É só avaliar a temperatura com as escalas de cor”. E, pronto! A partir disso a pessoa se autodenomina termografista. Isso foi exatamente o começo da termografia em biociências em meados de 1990.

Porém, em biociências, o menos usamos são as temperaturas, pois elas requerem uma formação muito especializada para se saber usar análises quantitativas com a termografia. Para quem de fato detém o conhecimento da termografia, sabe muito bem que o uso da termografia em biociências esta muito mais para as análises qualitativas que quantitativas.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 51 anos, sem comorbidades e com relato de dor em ombro após relatar que dormiu mal (segundo relato do paciente). Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações condizentes com o relato de dor.

Isso só foi possível através do gradiente, pois em biociências deve-se usar a forma qualitativa de análise térmica e não a qualitativa. É muito complexo o uso de análises quantitativas e, ainda hoje, não temos profissionais adequadamente formados no Método de Termografia Infravermelha, fazendo uso equivocado da termografia.

Quando os profissionais entenderem que a Termografia Infravermelha não “vê”, detecta temperatura. Quando estes profissionais entenderem que a termografia detecta radiação e não temperatura, o universo que eles criaram a partir de temperaturas, vai cair por terra.

Por isso devemos sempre estudar profundamente como o Método de Termografia Infravermelha é feito, e não apenas criar coisas a partir da experiência pessoal, como é o caso da termografia em biociências desde a década de 1990.

Parafraseando Sherlock Homes: “Todos os problemas se tornam infantis depois de explicados”.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Dor e analgesia – parte 10

Um grande desafio na clínica acontece quando os pacientes estão em seu processo de reabilitação e acabam por exagerar em suas atividades físicas, apresentando novas lesões no decorrer do processo de reabilitação.

Isso acontece como bastante frequência e acaba por atrasar a evolução da reabilitação como um todo. Porém, o pior cenários nestes casos é quando o paciente acaba por desencadear sobrecargas suficientes para gerar uma nova lesão, comprometendo a reabilitação como um todo.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 42 anos, sem comorbidades e com relato de dor em ombro e cervical após treino. Foi realizado uma Análise Termofuncional foi detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor do paciente.
A partir destas informações foi possível adaptar o tratamento para a retirada da dor do paciente, para que ele pudesse manter a funcionalidade e suas atividades físicas sem risco de desenvolver mais lesões.

Devemos sempre lembrar que novas sobrecargas podem acabar desencadeando novas lesões, e isso deve ser evitado a todo custo. Em situações com esta deve-se sempre priorizar a retirada completa da sobrecarga para que esta não piores outras situações existentes.

Lembra-se: é menos ruim para o organismo uma área com apenas uma lesão leve do que várias áreas com lesões ao longo do corpo, mesmo sendo estas sendo leves. Várias lesões comprometem muito mais o equilíbrio do organismo com um todo do que uma.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Estado inflamatório e clínica – parte 9

Um dos grandes problemas na clínica é saber resolver inflamações apresentadas pelos pacientes, sendo que a grande maioria dos pacientes chega no consultório sem exames de imagem, dificultando e muito a avaliação.

Claro, sempre que possível podemos lançar mão de exames físicos e testes ortopédicos, mas eles não refletem a inflamação e sim a intensidade da dor e sua relação com a disfunção. Também podemos usar o relato de dor do paciente e a dor ao testarmos o local, mas ambos também não demonstram informações sobre a inflamação em si.

Agora, para aqueles que detém o conhecimento da Termografia Infravermelha, fica fácil determinar em tempo real os efeitos na inflamação do tecido através da radiação naturalmente emitida pelos corpos, em função de sua temperatura. Só com estas informações é possível determinarmos como o tecido está reagindo àquela inflamação.

Como visto no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 70 anos, sem comorbidades e com relato de dor limitante em joelho. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas em joelhos condizentes com a dor da paciente.

Isto posto, fica fácil entender como a inflamação está se comportando no tecido a ponto de apresentar uma dor intensa e uma disfunção limitando. Baseado nisso podemos convencer o paciente a termos um exame de imagem, para entendermos de fato como a inflamação está comprometendo aquele tecido e como esta informação poderá nos ajudar tentar reverter este quadro.

Somente assim podermos de fato usar as informações das diversas fases da inflamação a nosso favor, pois sem isso, fica fácil a inflamação não só persistir como vencer a reabilitação. Focar na regeneração será sempre o melhor para o paciente.

Parafraseando Aristóteles: “Nosso caráter é o resultado da nossa conduta.”

#inflamação #dor #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 9

A beleza de se ter a correta formação no Método de Termografia Infravermelha é ter o conhecimento de análises diferenciadas, como as análises qualitativas e quantitativas.

Além disso, principalmente saber que a grande colaboradora de análises em biociências é o gradiente.

Como na sequência de termogramas abaixo, onde uma paciente relatou sensação de formigamento nos dedos da mãe esquerda. Ao captar as imagens, notoriamente foi possível entender que esta sensação estava associada com alguma forma de compressão nervosa, pois o gradiente revelou a disfunção.

Somente com uma análise qualitativa foi possível chegar a uma hipótese que, quando bem elaborada, consegue-se corroborar com muita facilidade.
Isso porque a análise do gradiente é muito mais poderosa para nós, clínicos, do que as temperaturas em si. As temperaturas em si dependem de muito conhecimento, equipamentos precisos e muito controle para se obter com precisão. Por isso não basta apenas ter um outro, é necessário ter conhecimento, equipamento e controle de ambiente para se utilizar com precisão as temperaturas em si.

Ah, o gradiente, nosso grande aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Dor e analgesia – parte 9

Existem casos, na clínica, em que um paciente chega ao seu consultório com uma dor inespecífica após uma atividade esportiva e saber diagnosticar rapidamente a disfunção é importantíssimo para a volta a atividade. Porém, apenas com testes clínicos nem sempre é possível obtermos informações em sua totalidade, pois as disfunções mais agudas e intensas se sobrepõem a outras lesões de menor intensidade.

Dito isso, devemos sempre pensar em como podemos captar informações fidedignas que possam nos auxiliar a determinar com precisão o diagnóstico desta disfunção, o que facilitará e muito o prognóstico terapêutico.

Como no caso dos termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 35 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região lateral de coxa esquerda. Apenas os testes físicos não comprovaram com precisão a área com lesão muscular, pois não foi possível determinar nem a extensão dos danos e não suas compensações. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizente com o relato de dor do paciente.
Com estas informações foi possível determinar um programa terapêutico capaz de recuperar integralmente a região sem sobrecargas e riscos de re-lesão.

Isto posto, devemos sempre ter em mente que a precisão de métodos e técnicas avaliativas são dependentes do seu uso correto em cada caso. Isso porque se você usar um determinado método ou técnica avaliativa sem a devida indicação, você coletará informações erradas e sua análise será errada.

Informação coletada errada não tem serventia nenhuma, a não ser para, no final das contas, te confundir. Avalie a dor com os métodos e técnicas corretas, pois assim você terá informações fidedignas o suficiente para sua reabilitação ser eficaz. Porque, no final das contas, a dor é do paciente e ele sempre buscará a analgesia, com você ou com outro colega.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia