Estado inflamatório e clínica – parte 7
Conseguir regenerar o tecido é o ponto auge da profissão, mas este é o maior desafio da clínica. Isso porque existem inúmeros fatores não controláveis que influenciam diretamente na inflamação, e o principal deles é o comportamento do paciente.
De longe este é o que nos ajuda a chegarmos ao sucesso regenerativo ou apenas alcançarmos a analgesia. Porém, se conseguirmos provar que vários dos comportamentos dos pacientes podem gerar mais inflamação, podemos convencê-lo a parar com este estímulo lesivo.
Como no caso da sequência de termogramas abaixo de uma paciente do sexo feminino, 49 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em antebraço direito. Foi realizado uma Análise Termofuncional e que apresentou alterações térmicas condizentes com o relato de dor.
Foi sugerido a paciente que suspendesse a atividade daquele membro por um período suficiente para alcançarmos, minimamente, a analgesia e, depois disso, incrementando a atividade física aos poucos.
Isso fez com que a paciente aderisse ao tratamento, pois sua disfunção era visível no termograma, ficando didático explicar a necessidade da suspensão da carga.
No decorrer da reabilitação, seria possível demonstrar a melhora através da termografia e verificando se isso estava coerente com a diminuição da dor.
Isso facilita e muito a terapêutica, por conta da adesão do paciente a terapia proposta. Além disso, também fica fácil solicitar ao paciente exames de imagem para que se possa analisar melhor esta disfunção.
A regeneração é o auge da profissão, só que para isso precisamos passar pela adesão do paciente a terapia, e somente com fatos conseguimos fazer isso.
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