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Dor e analgesia – 3

Muitas vezes na clínica temos que saber qual o melhor momento de aplicar certo método ou terapia, pois temos momentos certos de aplicar cargas terapêuticas.

Quando falamos de analgesia, sabemos que devemos baixar a carga e aplicar métodos e técnicas para superarmos a fase de dor. Porém, quando superamos a dor, temos que implementar certas técnicas de fortalecimento e é este o momento mais crítico em casos de dor intensa.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de uma paciente do sexo feminino, 51 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em cotovelo direito após atividade esportiva.

Após a fase de dor aguda, o objetivo era a aplicação de cargas, porém com o Monitoramento da Condição Funcional da Técnica Termofuncional, percebemos que o tecido possivelmente ainda não está adequado metabolicamente para suportar cargas. Dito isso, a forma mais prudente é trocar de terapêutica e esperar um pouco mais para inclusão de cargas.

Esta prudência vem de conhecimento da fisiopatologia, que nos diz que mesmo que a dor não se apresente, podemos ter uma inflamação ali, silenciosa e oportunista. Principalmente se considerarmos que o caso aqui comentado já é de um histórico de dor aguda.

Assim, para que a paciente não volte novamente para o estado álgico, devemos sempre usar todos os métodos e técnicas disponíveis para reabilitarmos o paciente no melhor tempo possível, sem riscos de regressão.

Somente com esta visão podemos ter a reabilitação mais eficaz no menor tempo possível e sem o risco de retorno da dor.

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Conhecimentos básicos em laserterapia 2

Como especialista de laserterapia, constantemente vejo pacientes relatarem que já passaram por terapia a laser, porém sem resultados. Diferentemente do que os pacientes passaram, a aplicação de laserterapia é muito complexa e é necessário ter conhecimento profundo desta técnica para gerar resultados regenerativos.

O que mais tenho percebido é o uso indiscriminado de 4J/cm2 para tudo e para todos. Só que, 4 J/cm2 foi um protocolo usado na década de 1990 e foi estabelecido com trabalhos metodologicamente deficitário e que não deveriam ser reproduzidos até hoje.

Isso não é fazer uso da laserterapia, mas sim de repetir um estudo que virou protocolo e que quem estabeleceu como padrão foram as próprias empresas de laser, não modificando-os por quase 30 anos.

Dito isso, a diferença entre ter resultados regenerativos e simplesmente jogar uma “luzinha” no tecido é gigante. Esta diferença faz com que os pacientes desacreditem na laserterapia, o que pode ser facilmente remediado com os resultados de especialistas que realmente fazem o correto uso da laserterapia e que promovem a regeneração.

Assim, caro colega fisioterapeuta, estude e aplique a laserterapia em seu potencial regenerativo e não somente um protocolo mais que ultrapassado de quase 30 anos.

Quer entender um pouco mais sobre o potencial da laserterapia?

Inscreva-se no meu curso de “Conceitos básicos em laserterapia” e aprenda a promover a regeneração com esta técnica poderosa, você vai se surpreender.

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Teste laser

Estado inflamatório e regeneração – parte 1

Ter o conhecimento da fisiopatologia é a grande chave para se saber aplicar os diversos métodos e técnicas terapêuticos em seu paciente. Quando temos o conhecimento que cada fase da inflamação deve-se ter um objetivo e uma conduta, fica fácil criar um programa terapêutico que irá trazer novamente a função ao paciente.

Só que, durante o processo de reabilitação, eventos novos ocorrem e você tem que saber avaliá-los e, muitas vezes, somente os exames de imagem podem nos dizer o que de fato esta acontecendo.

Como no caso de um paciente do sexo masculino, 39 anos, com comorbidades e que já estava em processo de reabilitação e que “subitamente” apresentou uma dor aguda em região lombar limitante, chegando até a claudicar. Foi solicitado ressonância magnética da região lombar e o resultado pode ser visto nas imagens abaixo de uma hérnia extrusa (±2cm).

Isso fez com que todo o programa terapêutico fosse modificado, pois em fases agudas, com uma lesão neste grau, a prioridade é a analgesia e volta da função.

Nem sempre conseguimos convencer o paciente a realizar exames de imagem, mas estes exames são de suma importância para nos ajudar a entender o que está acontecendo e a nos guiar na elaboração do melhor programa terapêutico.

Para nós fisioterapeutas que reabilitamos através de cargas, e como a fisiopatologia muda constantemente com estímulos, é de suma importância que o paciente nos ouça e que faça exames de imagem periodicamente, para avaliarmos a evolução da lesão, principalmente em casos assim.

Acredito que nenhuma outra especialidade necessite tanto de exames de imagem como o fisioterapeuta, pois reabilitamos com cargas, estas podem ser regenerativas quanto lesivas, e não temos como ter certeza como está a evolução do caso sem exames de imagem. Pois nunca conseguiremos controlar plenamente o paciente e a carga pode-se tornar um vilão.

Parafraseando Paracelso: “A diferença entre o remédio e o veneno é a dose”.

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Dor e analgesia – parte 1

Durante a reabilitação existem métodos e técnicas que nos ajudam a entender em que fase do processo inflamatório o paciente está, baseado quase que exclusivamente no seu relato de dor. Isso nos coloca em ponto “cego” que dificulta e muito o plano terapêutico. Já na reabilitação existe
um universo de métodos e técnicas que tratam o problema e saber qual o melhor método ou técnica naquele momento terapêutico é a chave para analgesia e o sucesso da reabilitação.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 34 anos, sem comorbidades, esportista e que apresentou dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alteração térmicas condizentes com o relato de dor.

Num caso como este, uma das formas mais eficazes de analgesia é a manipulação tecidual em que temos um universo de possibilidades terapêuticas de técnicas, como: Mulligan, Maitland, Cyriax, Ayurvédica, Levantamento de pregas cutâneas, Massagem clássica, etc.

O fisioterapeuta deve conhecer os princípios e indicações de cada técnica para saber qual a que se enquadra melhor no caso do paciente, pois cada uma tem uma indicação e contraindicação, pois não se pode usar em casos específicos.

Por exemplo, a técnica de Cyriax é quase específica para disfunções em tendões, sendo que no caso ilustrado acima, não é a técnica que deve ser aplicada. Porém, se existir rigidez articular de vértebras, as técnicas de mobilidade articular, como a técnica de Maitland ou Mckenzie, podem ser bem-vindas. Se for o caso de contraturas musculares, as terapias manuais podem ser utilizadas, como a Liberação miofacial. E assim, por diante.

Dito isso, o fisioterapeuta que tiver o conhecimento destas técnicas e escolher qual a melhor, ou melhores, que podem ser aplicadas em cada caso e momento do paciente promoverá uma terapia eficaz.

Somente com o conhecimento e o raciocínio lógico se chega a grandes resultados.

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Estado inflamatório e clínica – parte 11

Existem momentos na clínica que realmente são desafiadores, um deles é quando o paciente chega em fase aguda de dor. Isso nos impede de evoluir com a reabilitação.

Casos assim nos desafiam a promover a analgesia e o efeito anti-inflamatório rápido, devolvendo a funcionalidade e qualidade de vida do paciente.

Como no termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 32 anos, sem comorbidades e com relato de dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor do paciente.

Dito isso, modular e ajustar o tratamento para gerar um efeito anti-inflamatório tornou-se o foco da sessão, permitindo ao paciente sair da reabilitação sem relato de dor. Porém, a inflamação não foi completamente tratada, mas o suficiente para que o paciente possa sair da fase álgica, facilitando o tratamento na próxima sessão.

Assim, quando temos métodos e técnicas que nos ajudam na análise da inflamação e dor, podemos reprogramar a sessão e focar na inflamação imediata, tratando-a e permitindo a restauração novamente da função do paciente, mesmo que parcial. Então, devemos ao máximo conhecer métodos e técnicas em prol da melhora do paciente.

Isto porque, não basta pensarmos apenas na evolução da carga e da reabilitação, devemos pensar sempre como está paciente e seus relatos de dor. Pois se ele está em fase inflamatória, trate-a primeiro, porque cargas em inflamação gera mais inflamação e dor.

Portanto, no aparecimento da inflamação, a indução a analgesia e regeneração torna-se prioritária, a evolução da carga pode esperar, porque a dor do paciente não.

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 10

A laserterapia ainda é muito subutilizada na fisioterapia e quando fazem uso dela, fazem sem o menor conhecimento de sua ciência. A formação do fisioterapeuta para laserterapia é muito defasada, fazendo com que o profissional saia da graduação apenas aplicando cegamente o mesmo protocolo para todos os pacientes e em todas as situações.

Isso não é aplicar a laserterapia, é ser um técnico de aplicação de protocolo repetido. Dito isso, a laserterapia é depreciada por aqueles que deveriam ser seus os maiores beneficiários: o paciente. Tenho inúmeros casos, se não todos, em que o paciente chega em meu consultório e, ao aplicar o laser, relatam que já fizeram uso do laser em outros lugares sem efeitos.

Eu tenho que ensinar ao paciente que estes profissionais não tinham o devido conhecimento dos potenciais efeitos regenerativos da radiação infravermelha e que, infelizmente, a formação do profissional carece e muito da ciência da laserterapia. Mas assim que meus pacientes começam a sentir os efeitos da analgesia e volta da funcionalidade, passam a perceber como a correta aplicação pode melhorar rapidamente sua condição.

Para todos os colegas fisioterapeutas uma mensagem: estudem e aprendam profundamente a laserterapia, pois ela é a única capaz de regenerar os tecidos lesados. Ela não é a técnica do futuro, pois ela já é capaz de regenerar hoje com os equipamentos que temos, bastando ter conhecimento, ela é a única técnica regenerativa na fisioterapia.

Convido a todos a lerem o artigo abaixo da qual fiz parte e tenho orgulho de demonstrar quão poderosa pode ser a laserterapia na reabilitação, quando corretamente aplicada.

Na minha visão, a arma mais poderosa que temos dentro da fisioterapia para indução à regeneração celular, de longe é a laserterapia.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #laser #laserterapia

Laserterapia 10.1 – 27-10-23

Estado inflamatório e clínica – parte 9

Um dos grandes problemas na clínica é saber resolver inflamações apresentadas pelos pacientes, sendo que a grande maioria dos pacientes chega no consultório sem exames de imagem, dificultando e muito a avaliação.

Claro, sempre que possível podemos lançar mão de exames físicos e testes ortopédicos, mas eles não refletem a inflamação e sim a intensidade da dor e sua relação com a disfunção. Também podemos usar o relato de dor do paciente e a dor ao testarmos o local, mas ambos também não demonstram informações sobre a inflamação em si.

Agora, para aqueles que detém o conhecimento da Termografia Infravermelha, fica fácil determinar em tempo real os efeitos na inflamação do tecido através da radiação naturalmente emitida pelos corpos, em função de sua temperatura. Só com estas informações é possível determinarmos como o tecido está reagindo àquela inflamação.

Como visto no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 70 anos, sem comorbidades e com relato de dor limitante em joelho. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas em joelhos condizentes com a dor da paciente.

Isto posto, fica fácil entender como a inflamação está se comportando no tecido a ponto de apresentar uma dor intensa e uma disfunção limitando. Baseado nisso podemos convencer o paciente a termos um exame de imagem, para entendermos de fato como a inflamação está comprometendo aquele tecido e como esta informação poderá nos ajudar tentar reverter este quadro.

Somente assim podermos de fato usar as informações das diversas fases da inflamação a nosso favor, pois sem isso, fica fácil a inflamação não só persistir como vencer a reabilitação. Focar na regeneração será sempre o melhor para o paciente.

Parafraseando Aristóteles: “Nosso caráter é o resultado da nossa conduta.”

#inflamação #dor #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 9

A beleza de se ter a correta formação no Método de Termografia Infravermelha é ter o conhecimento de análises diferenciadas, como as análises qualitativas e quantitativas.

Além disso, principalmente saber que a grande colaboradora de análises em biociências é o gradiente.

Como na sequência de termogramas abaixo, onde uma paciente relatou sensação de formigamento nos dedos da mãe esquerda. Ao captar as imagens, notoriamente foi possível entender que esta sensação estava associada com alguma forma de compressão nervosa, pois o gradiente revelou a disfunção.

Somente com uma análise qualitativa foi possível chegar a uma hipótese que, quando bem elaborada, consegue-se corroborar com muita facilidade.
Isso porque a análise do gradiente é muito mais poderosa para nós, clínicos, do que as temperaturas em si. As temperaturas em si dependem de muito conhecimento, equipamentos precisos e muito controle para se obter com precisão. Por isso não basta apenas ter um outro, é necessário ter conhecimento, equipamento e controle de ambiente para se utilizar com precisão as temperaturas em si.

Ah, o gradiente, nosso grande aliado.

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Estado inflamatório e clínica – parte 8

Na clínica, temo um grande problema quando não nos atentamos a tratar corretamente as inflamações, estas podem se tornar grandes problemas mais a frente.

Isso acontece porque quando inflamações se apresentam e não as tratamos adequadamente, seja pelo motivo que for, facilitamos ao corpo gerar compensações para nos mantermos em atividade. Estas compensações ao longo do tempo acabam por gerar sobrecargas e novas inflamações, e isso cria um ciclo vicioso de inflação-sobrecarga-lesão-inflamação.

Isto posto, o corpo acaba por gerar tantas compensações que passamos a ter inúmeros outros problemas e até o agravamento da lesão original. Assim, deixamos um problema pequeno se torna um grande problema ai longo do tempo, se tornando quase uma “bomba relógio” para o paciente.

Como no caso do termograma abaixo de um indivíduo do sexo masculino, 54 anos, sem comorbidades e que relatou que apresentou dor em ombro esquerdo e, ao longo dos anos, esta mesma dor ficou “controlada” com musculação, mas que ao longo do tempo ele percebeu uma restrição de movimento no ombro. Foram captadas estas imagens sem intensão de análise alguma, apenas para responder a dor do indivíduo que, notoriamente, é possível responder ao relato de dor do paciente somente com estas imagens.

Dito isso, devemos sempre tratar qualquer início de inflamação, mesmo que leve, para que isso não se torne um ciclo vicioso de lesão-sobrecarga-inflamação.

#inflamação #dor #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 8

Na clínica, muitas vezes usamos testes clínicos para tratar algias apresentadas pelos pacientes. Porém, nem sempre os testes são conclusivos e quando são, não refletem absolutamente tudo que está ocorrendo no tecido.

Isso provoca um atraso na terapia e até desvios de hipóteses, dificultando o raciocínio lógico do terapeuta e a reabilitação do paciente. Somente com muito estudo e conhecimento é possível contemplarmos a lógica com corroboração de hipóteses diagnóstica para chegarmos a promover terapias assertivas.

Como no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 50 anos, sem comorbidades e com relato de dor em escápula direita, sem exames de imagem. Foi realizado uma Análise Termofuncional e, somente pela análise qualitativa, foi possível detectar o gradiente correspondente ao relato de dor da paciente, possibilitando entender como a alguns músculos encontravam-se em sobrecarga.

Sem esta informação, seria mais complicado sabermos como os tecidos estão se comportando para, por fim, sabermos como tratar eficientemente esta algia. Porque na grande maioria das vezes, na clínica, nós tratamos as “cegas” as algias dos pacientes usando hipóteses e testes que muitas vezes não agregam informações suficientes para guiar a terapia.

A beleza de entender os processos fisiopatológicos, a ciência térmica e dos sistemas infravermelhos é saber que nós não analisamos a temperatura em si, mas a intensidade das radiações. E isso, quando corretamente analisado, nos permite entender como esta o comportamento dos diversos tecidos ao longo da terapia, gerando resultados assertivos.

Parafraseando Aristóteles: “O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.”

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