A Clínica
Av. Lavandisca, 741 - Cj. 102 - Moema
Agende sua consulta
(11) 99425-8489
Horário
Segunda a Sábado: 08:00 - 20:00

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 3

A laserterapia é capaz de promover melhora significante na inflamação e, por consequência, na dor.

Na minha opinião, a técnica mais eficaz na clínica para tratamentos com inflamações.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 70 anos, sem comorbidades, mas com histórico de outras lesões e que apresentou dor em ombro direito. Foi realizada uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizente com a localização da cabeça longa do bíceps.

Foi solicitado então ressonância magnética de ombro e diagnosticado rotura completa do segmento intra-articular do cabo longo do bíceps braquial, com retração e localização do coto distal ao nível da metáfise umeral, justificando o gradiente encontrado.

Foi então iniciado tratamento com laserterapia e, em apenas 1 mês, já apresentou melhoras no gradiente. Só isso já traz um grande alívio na dor do paciente, além de termos a oportunidade de melhora da função.

Ainda estamos a alguns passos de termos os melhores equipamentos que promovam a completa regeneração em um espaço curto de tempo, mesmo assim, o laser hoje consegue prover grandes resultados clínicos.

O estudo constante da laserterapia nos mostra que quanto mais estudamos, mas temos a aprender e a conseguirmos produzir resultados cada vez mais fascinantes.

Dito isso, quem tem a oportunidade de estudar e usar o laser, use.

Desafio assim a todos que puderem fazerem uso da laserterapia para assim verem quão poderosa é essa técnica.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #laser #laserterapia

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 2

A laserterapia é uma técnica que utiliza a energia da luz para estimular os processos de regeneração e cura do corpo. Essa terapia tem sido utilizada há décadas para tratar diversas condições de saúde, incluindo lesões musculares, dores crônicas, inflamações e feridas.

No caso de inflamações de tornozelo, a laserterapia pode ser uma opção eficaz de tratamento para aliviar a dor e acelerar o processo de regeneração. Quando o laser é aplicado na área afetada, ele penetra profundamente nos tecidos, estimulando as células e promovendo a ativação da regeneração. Esse processo ajuda a reduzir a inflamação e a dor, além de estimular a troca dos tecidos lesionados pelos tecidos de origem. Só o fato da laserterapia promover a regeneração e diminuir a inflamação a analgesia tem início.

Os efeitos puramente analgésicos da laserterapia são resultado da liberação de endorfinas (substâncias produzidas para aliviar a dor). Além disso, a laserterapia também ajuda a reduzir a sensibilidade dos nervos periféricos, o que pode diminuir a percepção da dor.

A laserterapia pode ser realizada de diferentes formas, sendo que a mais comum é a aplicação do laser diretamente na pele. O procedimento é indolor e não invasivo, o que significa que não há necessidade de anestesia ou cortes. Geralmente, a terapia é realizada em sessões que duram entre 10 e 30 minutos, dependendo da gravidade da lesão e da resposta do paciente ao tratamento.

A laserterapia deve ser individualizado de acordo com as necessidades e características do caso de cada paciente. Além disso, a laserterapia não deve ser utilizada como tratamento único, mas sim como um complemento a outras terapias, pois a dor é multifatorial e depende também de outras técnicas.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #laser #laserterapia

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 12

E para fechar o ano com a minha paixão, vamos a um último post da laserterapia.

A laserterapia é de longe a melhor terapia regenerativa na mão do fisioterapeuta, basta estudar e ter um equipamento bom em mãos.

A laserterapia é imensamente usada na área da odonto e estética, mas infelizmente na fisioterapia é pouco usada e, quando usada, muito mal-usada.

Mas se os profissionais fisioterapeutas soubessem como a laserterapia pode ajudar a ter resultados incríveis em suas terapias, não viveriam sem ter no mínimo uns 2 equipamentos.

Como no caso da sequência de termogramas baixou de um paciente do sexo masculino, 38 anos e com relato de início de dores em região lombar à esquerda. Para iniciar analgesia, foi aplicado apenas a laserterapia com resultado visto na sessão seguinte, com plena recuperação da área contraturada.

Ah a luz, com certeza esta é a melhor forma de regenerar.

#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração

Dor e suas respostas – parte 12

Na clínica, após determinar a disfunção, o maior desafio é tratar a dor. Este com certeza é o primeiro grande desafio de todo clínico, porque sem retirar a dor, não conseguimos evoluir o tratamento.

Dito isso, devemos sempre estudar todas os métodos e técnicas que podem ser usados para a analgesia para saber como e quando usá-los. Pois como a dor é complexa, necessitaremos sempre de mais de um método ou técnica para conseguir chegar na tão esperada fase assintomática.

Uma das técnicas que mais tenho resultado, de longe, para a analgesia é a laserterapia. Em muitos casos, o paciente relata um efeito analgésico quase imediatamente a aplicação da radiação laser. Isso permite aplicar técnicas de correção biomecânica e fortalecimento sem risco de agravar a disfunção.

Como dito em posts anteriores, a laserterapia promove analgesia através de vários efeitos decorrentes de princípios físicos, muito bem conhecidos. Um princípio físico que podemos ver e mensurar é o aquecimento provocado pela radiação laser. Como no vídeo em infravermelho abaixo, onde vemos uma aplicação de laserterapia e, consequentemente, seu aumento de temperatura.

Com isso, podemos determinar se um efeito deseja está acontecendo ou não, para melhor sua aplicação sessão a sessão.

Com o conhecimento e a experiência, conseguimos até prever quando e como os efeitos terapêuticos da reabilitação pode acontecer e quando a analgesia pode chegar em sua plenitude. Porque, no final, quem vai em busca de clínicos, vai quase que primeiramente e inteiramente para ter analgesia.

Dor e clínica, com certeza é o cenário que todos nós da saúde vivenciamos.

#dor #fisioterapia #termografia

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 10

Luz é luz – parte 1

Uma das coisas mais apaixonantes que aprendi é que “luz é luz”, parafraseando Chukuka S Enwemeka (Photomed Laser Surg. 2005 Apr;23(2):159-60. doi: 10.1089/pho.2005.23.159).

A célula, como quase todo ser biológico, depende de “luz” e água para se desenvolver. Dito isso, e mudando um pouco do tema laser, a célula possui receptores para outras formas de luz, como a luz LED. Apesar da luz (radiação) LED ter princípios completamente diferentes do laser, ainda assim é luz.

Vamos entender o que é luz:
1. Devemos entender como se classificam as “luzes” para assim podermos entender as diferenças entre elas. Tanto o laser como o LED são classificados como radiação eletromagnética e são emitidos através de positivos diodos.
2. A radiação eletromagnética é uma oscilação em fase dos campos elétricos e magnéticos encontram-se constantemente desacoplados/reacoplados de suas cargas elétricas. As oscilações dos campos elétricos e magnéticos são perpendiculares entre si e podem ser entendidas como a propagação de uma onda (através do vácuo, mas não entraremos neste mérito).
3. Podem ser entendidas, ainda, como o deslocamento de pequenas partículas, os fótons (leigamente falando).

Mesmo a radiação laser e LED serem originárias da radiação eletromagnética, as exigências intrínsecas do uso dos LED são completamente diferentes dos usados na radiação laser, a começar pela formação da luz:
1. Laser: coerente, monocromático (uma cor), unidirecional (colimado) e pode ser usado de baixas à médias potências;
2. LED: não coerente, várias cores, não colimado e pode ser usado em altas potências.

Apensar de ambos serem opostos, cada um tem um objetivo de atuação no tecido (continua)

Imagens: https://lnkd.in/d_R8zg_N e https://lnkd.in/d5PRsRXy

#termografia #laserterapia #fisioterapia

Conhecimentos básicos em Laserterapia 9

Vamos agora praticar o conhecimento que tivemos até aqui e você, caro colega fisioterapeuta, poderá ver na prática os efeitos da radiação.

Com uma brincaria simples de consultório você pode verificar que as diferenças de temperaturas são gritantes para um programa na máxima capacidade de seu equipamento (imagem 1) versus mínima capacidade de seu equipamento (imagem 2). Tenha um medidor de temperatura simples de ambiente (precisão de 0.1 °C e que sua faixa de medição está entre -50ºC à 110 °C, com um ambiente de trabalho entre -40 °C à 65°C), com seu sensor fixado no acrílico e pintado de esmalte preto (para sua máxima absorção), como visto nas imagens.

E para entendermos como a intensidade da radiação laser esta diretamente relacionada a sua temperatura, comparemos está com a fórmula proposta por Planck. A fórmula proposta por Planck (imagem 3) expressou corretamente como a intensidade da emissão espectral da radiação eletromagnética é distribuída ao longo do espectro, podemos entender que a intensidade da radiação está diretamente correlacionada e ligada à sua temperatura. Isto porque esta lei adequa-se extraordinariamente bem todos a todos os comprimentos de ondas e é usado em várias outras teorias, pois ele descreveu o comportamento corpuscular e ondulatório.

Dito isso, quando nos deparamos com o aumento de temperatura numa aplicação da radiação laser, mesmo com programas ajustados para o aumento mínimo da temperatura (dito atérmico), podemos ver na prática que ambas as aplicações produzem aquecimento. Isto posto, nunca podemos afirmar que um laser é atérmico e que devemos buscar este efeito.

Desta forma, dependendo do efeito fisiológico que queremos induzir, a temperatura pode ser um marcador para a indução de altas “doses” de laser. Portanto, caro colega, conheça muito bem seu equipamento e os efeitos fisiológicos que você quer induzir ao tecido, pois somente assim você saberá utilizá-lo em sua máxima capacidade com efeitos satisfatórios.

#termografi #laserterapia #fisioterapia

Conhecimentos básicos em Laserterapia 8

Caro colega fisioterapeuta, você sabe usar todo o potencial do seu equipamento laser?

Saiba usar todo o potencial do seu equipamento, pois ele poderá ser seu maior aliado na terapia de indução a regeneração. Quando você não conhece todo o potencial do seu equipamento, você não chegará a obter resultados regenerativos.

Como no caso dos 6 termogramas abaixo, onde um paciente de 38 anos, sem comorbidades, relatava fortes dores em região lombar irradiando para a face anterior do pé direito. Nos primeiros 3 termogramas podemos notar alterações térmicas condizentes com os dermátomos correspondentes de L5-S1.

Após detectar estas alterações no Monitoramento da Condição Funcional© com a Técnica Termofuncional, foi optado por uma forma de aplicação de laserterapia para indução à regeneração. Ao retornar a sessão, é possível ver que a irradiação cedeu e o relato do paciente foi de melhora.

Quando você conhece a fisiopatologia da disfunção e todo o potencial do equipamento, é possível ter resultados fantásticos em apenas uma sessão, quanto mais ao longo de várias sessões.

Então caro colega, conheça o potencial do seu equipamento e você o universo da indução a regeneração na palma da sua mão.

#fisioterapia #laserterapia