A Clínica
Av. Lavandisca, 741 - Cj. 102 - Moema
Agende sua consulta
(11) 99425-8489
Horário
Segunda a Sábado: 08:00 - 20:00

Dor e suas respostas – parte 3

Para você entender a dor do seu paciente, ouça bem como ele a relata.

A dor é modulada em, no mínimo 2 níveis, até chegar ao tálamo. Quando o impulso doloroso chega até córtex cerebral, processamos esta informação que resulta na dor consciente.

Ou seja, até o impulso da dor chegar a ser consciente, ele já foi “lida/amenizada”. Imagine se os tecidos decidissem dar a você, plena consciência da dor (100%), não sobreviríamos nem ao parto. Para conseguirmos aguentar de forma consciente, o organismo proporcionou vários níveis de reação até nos proporcionar a dor consciente.

Assim, ao questionarmos a dor consciente do paciente, devemos nos atentar ao estado/grau de inflamação que aquele tecido apresenta ao longo de um determinado tempo.

Pense sempre:
“O estado inflamatório X determinará a dor consciente do paciente e, através do relato consciente da dor, você poderá ter uma ideia de como o tecido se encontra.” (Dra. Paula Machado)

Seja minucioso na descrição da dor consciente e sempre questione a mesma ao longo do tempo. Só assim para você conseguir determinar o início da disfunção.

#dor #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 3

Uma das maiores limitações na fisioterapia é saber o que acontece no tecido durante a reabilitação, principalmente durante a liberação de carga. Iniciar a carga terapêutica as “cegas” é algo extremamente desconfortável e ruim para o fisioterapeuta.

Isso porque o risco de colocar a carga no momento errado ou exceder o momento de evolução da carga é grande, quase inevitável.

Agora, ter o poder de enxergar em tempo real os efeitos fisiológicos da liberação e evolução da carga terapêutica, é a arma mais poderosa que o fisioterapeuta poderia ter.

Como neste vídeo em que um paciente está evoluindo gradualmente a carga terapêutica. O gradiente mostra as ações fisiológicas durante a liberação da carga sem sobrecarregar o tecido.

Somente assim, quando é liberada de forma segura, o risco de sobrecarga durante a reabilitação é praticamente nulo. Nada como “ver” o que você faz.

Esta insegurança será coisa do passado e o fisioterapeuta poderá liberar a carga sem medo, inclusive registrando o avanço de cada etapa da reabilitação.

“Elementar meu caro colega fisioterapeuta, com a Termofuncional, eu vejo tudo.” (Dra. Paula Machado)

Fisioterapeuta, forme-se com quem é formado no método.

#fisioterapia #termografiainfravermelha

Estado inflamatório e regeneração – parte 2

Você sabe o que é de fato o que é o estado inflamatório?

Por que estado? Porque ele é composto por várias fases e nós só conseguimos ver, através de exames, em que determinado momento ele está: o estado que o tecido se encontra.

Veja, nós não “vemos” os efeitos químicos em cascata da inflamação, mas vemos o “estado” do dano tecidual. Este é um reflexo da cascata inflamatória e seus reativos teciduais.

Como procuramos a disfunção para achar um meio de entregar novamente a função, vamos procurar sempre o estado inflamatório e em que fase ele se encontra. Assim, buscamos reverter este estado.

As fases mais importantes do estado inflamatório estão contempladas nos primeiros 45 dias, fase aguda. Após um dano, nós ainda levaremos 45 dias para chegar ao ápice inflamatório, permanecendo num platô até os 3° mês pós trauma, e só depois disso começa a cair.

Ou seja, colocar carga na reação aguda ainda crescente, é induzir a reparação. Nós devemos almejar e ajudar a regeneração e não facilitar a reparação. Se esta fase passou, seja por tempo ou efeito reparativo, temos que ter outro foco.

O estado inflamatório terá 3 desfechos: regeneração, reparação ou degeneração.

#fisioterapia #inflamação #dor

Dor e suas respostas – parte 1

Dor é a forma de comunicação que o Sistema Nervoso Central (SNC) usa para informar você que existe algum distúrbio ou lesão em determinado local. Ela acontece por meio de troca de “informações” químicas e físicas nos receptores sensoriais.

Dependendo da intensidade do estímulo/lesão, ela pode ser desde um leve desconforto até um dor tão intensa que pode “desligar” a consciência.

Portanto, a dor pode ser compreendida como sendo, num certo nível, “consciente”. Pois é possível ser explicada, verbalizada e até mensurada de alguma forma. Podemos dizer então que: a dor é um relato consciente.

Na fisioterapia, é muito comum, e até importante, ouvirmos e darmos a devida atenção ao relato consciente da dor do paciente, pois ela reflete os diversos estados inflamatórios da disfunção e ou lesão.

Saber usar esta informação é primordial para o desenvolvimento e evolução da carga terapêutica, pois sem isso, podemos incorrer em sobrecarga.

Os conhecimentos destas informações levam o fisioterapeuta mais rapidamente ao sucesso na reabilitação, com um alto grade de segurança e assertividade.

“Saber ouvir é a chave para o encaixe da principal peça do quebras cabeças: em que fase o estado inflamatório está” (Dra. Paula Machado).

#dor #fisioterapia

Propriedade intelectual – parte 4

Se tudo deu certo, você terá agora sua certidão de obra autoral.

Se você chegou até aqui, parabéns, você é detentor de sua própria criação.

Vamos agora entrar no mérito da obra. Ao ter este título, a lei nos concede 2 direitos:

1. Moral: VOCÊ, e SOMENTE VOCÊ, é responsável pela produção do seu intelecto, de forma intransferível. Em outras palavras, você é titular daquela autoria e deve ser reconhecido e citado SEMPRE que e onde couber;

2. Patrimonial: aqui vem o retorno financeiro, por determinado período de tempo (em geral, entre 50 e 70 anos após a sua morte), e você poderá obter provento financeiro através da própria criação, seja no domínio industrial, científico ou literário.

Chegamos no ponto real da criação: os proventos financeiros. Aqui, vou explicar quão complexa e delicada é esta fase.

Dica de ouro, de quem já passou por muita coisa ruim: MANTENHA EM SIGILO COMPLETO O CONTEÚDO DE SUA OBRA.

O seu maior investimento neste estágio será escolher um especialista na área de direito autoral para vender muito bem a sua obra. Aprendi com um ditado simples: “a justiça não acode quem dorme”.

Então, caros colegas, este ponto é crucial para se vender bem sua obra.

Dores nas costas, porque é difícil de tratar?

As dores nas costas são muito comuns e podem ter inúmeras causas.
Nos casos mais comuns e leves podem ter origem em apenas uma noite mal dormida e, nos casos mais graves, decorrentes de alguma lesão ou doença estabelecida implicando em muito cuidado e atenção.
Em geral, ela é originária da má postura e sobrecarga durante a vida toda, efeito de forma gradual e contínua, por isso a atividade laboral é uma das maiores causadoras deste problema.
Algumas situações como micro traumas contínuos, repetição errada de movimento e até sobrecarga de treinamento ou trauma podem gerar uma disfunção grave de coluna. Por isso deve-se ter o máximo de atenção no dia a dia.
Independente da causa, o efeito é o mesmo = DOR. Esta dor irá agravar a má postura e provocará um efeito em cascata de sobrecarga de movimento e piora da postura, gerando um contínuo de inflamação. Esta inflamação provocará mais dor e o paciente fica impossibilitado de sair deste ciclo vicioso, alterando entre melhora e piora até o seu total agravamento.
A solução é traçar um tratamento multifatorial: diminuir a inflamação (e consequentemente a dor), promover a melhora da mobilidade e elasticidade dos tecidos (e sua vascularização) e correção da biomecânica errada (com RPG e correção da biomecânica laboral e domiciliar).
A maior ferramenta para o fisioterapeuta acertar o local da dor, a carga terapêutica e a liberação de carga é a termografia infravermelha. Com ela é possível ver em tempo real a inflamação e ajustar a terapia de acordo com a necessidade do tecido e não o inverso.
Conheça esta nova técnica de imagenologia e sua aplicação terapêutica.
#saúde, #fisioterapia, #termografia, #termografiaclinica, #dor, #RPG