A Clínica
Av. Lavandisca, 741 - Cj. 102 - Moema
Agende sua consulta
(11) 99425-8489
Horário
Segunda a Sábado: 08:00 - 20:00

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 7

Vamos entender agora os efeitos imediatos da laserterapia. Para aqueles que não sabem, a aplicação da radiação laser, quando realizada corretamente, pode produzir efeitos imediatos nos tecidos desde analgesia até efeitos regenerativos.

Dito isso, um exemplo prático e fácil de demonstrar isso é através da termografia. Vejamos o caso abaixo de uma paciente do sexo feminino, 42 anos, sem comorbidades com histórico de dores (3 tendinites diagnosticadas com ressonância magnética) em punho esquerdo. Como podemos ver no primeiro termograma, toda região da face anterior de punho esquerdo apresenta alterações térmicas.

Ao aplicarmos a laserterapia, segundo termograma, vemos imediatamente que a radiação mudou o metabolismo tecidual, não aparecendo mais as alterações térmicas. Além disso, imediatamente após terapia, ainda é possível ver as reações teciduais decorrentes da radiação laser.

Isto posto, quando aplicada correta, a laserterapia poderá ser o maior aliado do fisioterapeuta para a indução a regeneração celular. Porém, sem conhecimento suficiente, a laserterapia apenas promoverá a analgesia temporária da dor de forma paliativa.

Então, caro colega fisioterapeuta, somente conhecendo em sua integralidade a ciência da radiação laser e a ciência do infravermelho é que você poderá usar todo o potencial que a laserterapia pode te oferecer.

#fisioterapia #laserterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 7

Muitas vezes na clínica existem casos em que os exames de imagem não corroboram com o relato consciente de dor do paciente e isso dificulta apresentarmos um diagnóstico ao paciente.

Neste cenário, chegamos apenas a aventar hipóteses diagnósticas e isso pode frustrar muito o fisioterapeuta e o paciente.

Como no caso abaixo de um paciente do sexo masculino, 36 anos e sem comorbidades que apresentou fortes dores em região lombar, mas sem lesões (apenas desidratação de discos de L3-S1) importantes em ressonância magnética, não condizendo com a intensidade do relato de dor. O paciente chegou a fazer outras formas de terapia sem resultados satisfatórios.

Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi possível verificar alterações térmicas em região lombar indicando disfunções correspondentes ao relato de dor do paciente. Isso possibilitou entender alguns reflexos protetores de dor, tensões musculares e positividade de cadeias musculares. Permitindo assim, uma precisão e exatidão nas técnicas e terapias escolhidas a ponto de retirar a dor em pouquíssimo tempo.

Saber que o gradiente demonstra muito mais do que “corzinhas” numa imagem é a diferença entre dar um diagnóstico preciso da disfunção versus a eterna busca do diagnóstico da disfunção.

Ah, o gradiente, nosso maior aliado na busca e no entendimento das disfunções do paciente.

#fisioterapia #avaliação #dor #termografia

Dor e suas respostas – parte 7

Muitos pacientes procuram fisioterapeutas para aliviarem dores rotineiras advindas de estresse, lesões por esforços repetitivos e sequelas de traumas. Na maioria das vezes, eles não apresentam algum tipo de lesão diagnosticada ou exame que facilite o diagnóstico, tornando o tratamento muito mais difícil e demorado.

Mas uma grande ferreamente inclusiva na avaliação que pode esclarecer a dor do paciente é o Método de termografia Infravermelha.

Com ele, podemos entender um pouco o relato de dor do paciente.

Como no caso abaixo de uma paciente do sexo feminino50 anos, sem comorbidades e que apresenta há mais de 10 anos dores em região torácica que oscila entre melhora e piora. Nunca foi realizado um exame de imagem e não um diagnóstico fechado.

Porém, ao analisarmos o termograma, podemos ver alterações térmicas que condizem com o relato de dor do paciente. Isso por si só já facilita um diagnóstico da disfunção, pois a termografia é um dos métodos inclusivo de avaliação e não exclusivo.

Saber ouvir a história (HMA) do paciente e ver alterações térmicas que corroboram o relato torna-se a chave para o tratamento mais adequado em muitos casos clínicos.

Parafraseando Sherlock Homes: “Você vê, mas não observa. A diferença é clara”.

#dor #fisioterapia

Estado inflamatório e clínica – parte 6

Como já estudamos bem resumidamente o estado inflamatório, vamos agora para clínica.

Quando nos deparamos com estados inflamatórios, devemos avaliar se este é “agudo ou crônico”. Porém é mais complexo do que isso, então vamos nos limitar a esta definição.

Devemos entender como usar as diversas fases da inflamação a nosso favor, para termos a completa regeneração celular ou seu máximo potencial.

Como no caso dos termogramas abaixo, onde um paciente do sexo masculino, 42 anos apresentou uma inflamação crônica limitante em tendão de calcâneo direito há mais de 1 ano e meio (piorando a ponto de limitar a deambulação).

Dito isso, foi usado durante a terapia todo o conhecimento das diversas fases inflamatórias e cargas terapêuticas progressivas, chegando a completa restauração e máxima capacidade funcional e esportiva em um ano.

Este exemplo é uma forma de demonstrar que se usarmos ciência e tecnologia podemos chegar à completa funcionalidade e regeneração celular.

Parafraseando Sherlock Homes: “Par uma mente ampla, nada é pequeno.”

#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 6

Uma das maiores limitações na fisioterapia é entender o processo de dor do paciente, tanto a dor em si como a origem da dor.

Iniciar tratamento as “cegas” é algo extremamente delicado, complexo e arriscado para o fisioterapeuta, mesmo com avaliações funcionais, pois ele pode levar muito tempo até conseguir entender ou achar a origem da dor. Dito isso, a complexidade da dor dificulta nosso entendimento, nossa análise e, portanto, nosso tratamento.

Isso porque temos vários casos na clínica em que os pacientes chegam sem exames de imagens que sempre facilitam o entendimento e engrandecem nosso estudo. Muitas vezes inclusive, nós pedimos exames de imagens para os pacientes, mas estes ainda acabam por não fazer no decorrer do tratamento.

Agora, ter a capacidade de enxergar as alterações térmicas em tempo real, é algo lindo por se dizer. Com o correto uso da termografia temos uma grande arma terapêutico na mão para enxergar os gradientes térmicos, algo que nos permite entender minimamente a localização da dor e, muitas vezes, entender a dor em si do paciente.

Como na sequência de termogramas abaixo, onde o gradiente térmico mostra claramente os vetores de força gerados pelo paciente com os anos de compensação de sua má postura por um desequilíbrio muscular.

Ah, o gradiente, nosso maior aliado na busca e no entendimento da dor do paciente.

#fisioterapia #avaliação #dor #termografia

Dor e suas respostas – parte 6

Agora, vamos entender como a dor, tanto aguda como crônica, pode gerar desequilíbrios e sobrecargas musculares que, inerentemente, vão desencadear disfunções posturais e musculares ao longo do tempo.

Quando temos alguma lesão, repetição de biomecânica errada ou dor crônica, nosso corpo desenvolve a capacidade de suportar estes estímulos por longos períodos. Isso é uma solução que, imediatamente, nos ajuda a tentar manter as atividades da vida diária. Porém, em médio e longo prazo, estes estímulos quando não corrigidos, acabam por gerar compensações que vão de simples alterações posturais ao desenvolvimento de intensas disfunções, algumas até irreversíveis.

Como no termograma abaixo de uma paciente de 60 anos com histórico de “dores” leves (condromalácia patelar “SIC”) em joelhos por anos (mais de 10) não tratada adequadamente e, ao caminhar mais rápido (sua rotina diária), apresentou “fortes dores” em tornozelo direito.

Podemos verificar neste termograma várias alterações térmicas em membros inferiores, mais evidente no membro direito, sendo que também foi realizado uma avaliação postural. Foi percebido que as “dores” leves do joelho (por anos) há levaram a uma compensação e disfunção em sua caminha que acabou por gerar uma lesão em tornozelo direito.

Este exemplo nos mostra claramente que devemos sempre colocar em nosso objetivo terapêutico a correção da biomecânica errada, das alterações posturais e suas compensações.

A dor além de uma sinalização também é um marcador de compensações e devemos sempre de tratar o paciente como um todo, pois se não fizermos isso, inerentemente teremos inúmeras compensações e disfunções futuras.

#dor #fisioterapia

Dor e suas respostas – parte 5

Agora, como podemos “mensurar” a dor do paciente?
Existe várias maneiras de mensurarmos a dor, como as escalas de dor (subjetivo), exame físico de palpação (tato) e testes funcionais (disfunção)… Falando bem resumidamente.

Também podemos usar exames de imagem, como ressonância, US, termografia, entre outros. Mas qual deles é o melhor? Todos, pois cada um refere-se a uma forma avaliativa.

A dor, quando questionada, reflete a “sensação” do paciente, dor consciente, referida. A palpação, levanta hipóteses de alterações locais: edema, calor e grau de sensibilidade. Testes físicos e/ou funcionas visam determinar quão limitante ou incapacitante é aquela dor. Os exames de imagem refletem as alterações teciduais.

Todas estas formas de medidas podem se cruzar? Sim. Estas medidas podem ser feitas independentes e avaliadas individualmente? Sim.

Pode-se usar tudo para se ter a melhor forma possível de avaliação e mensuração da dor do paciente, tudo em prol de melhorar seu tratamento. O mais importante é achar a causa da dor.

Um exemplo é o termograma abaixo, de uma inflamação no joelho esquerdo. Cada área de intensidade de radiação refletia exatamente a dor referida do paciente, corroborando os achados de anamnese.

Isso auxilia muito a eficiência do tratamento.

E você colega fisioterapeuta, como mensura a dor consciente do seu paciente?

#dor #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 4

Muitas pessoas e pacientes não entendem a diferença entre um fisioterapeuta e outros profissionais da saúde, gerando muita confusão sobre as formas de autonomia de cada profissão.

A fisioterapia é uma ciência da saúde aplicada ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções* cinéticas funcionais, entre outros, decorrentes de alterações de órgãos e sistemas, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas, na atenção básica, na média complexidade e na alta complexidade.

*Disfunção, por definição, é o distúrbio ou alteração das funções que são consideradas “normais”, dentro de um espectro, ao ponto de causarem algum estado de funcionamento abaixo de suas funções, chegando a ficar prejudicado ou anormal. Em suma, é o oposto do funcional.

Dito isto, estudamos e diagnosticamos as diversas disfunções que um indivíduo pode apresentar a fim de trazer, guardada as devidas proporções, de volta a sua funcionalidade.

Por isso usamos vários métodos que nos auxiliam no diagnóstico da disfunção, como no caso do termograma abaixo de um homem, 68 anos, com relato de dores em ombros que gerou incapacidade de amplitude de movimento completa. Foi detectada várias alterações térmicas em seus ombros, complexo escapular e coluna que, ao serem testados foi aventado a hipótese de alguma lesão incapacitante. Foi encaminho para uma ressonância magnética e diagnosticado ruptura do manguito rotador.

O gradiente térmico é capaz de prover informações suficientes para auxiliar na assertividade do diagnóstico, antes mesmo de tocar no paciente sendo uma grande arma do fisioterapeuta para detectar disfunções térmicas. Este é o foco da ciência que estuda as disfunções, pois “olhamos um pouco de tudo e de tudo um pouco” (autor desconhecido).

#fisioterapia #avaliação #dor #termografia

Dor e suas respostas – parte 4

Colocamos agora a avaliação e seu uso na clínica, porque temos que usar todas as informações pertinentes para potencializarmos os resultados do tratamento.

Depois de entendermos como é complexa a percepção de dor pelo cérebro, podemos entender por que a dor é subjetiva. Claro, não descartamos nunca que dor é dor e esta reflete algum tipo de distúrbio.

Dito isso, quando o paciente tem alguma forma de referência de dor (queimação, pontada, latente, etc) devemos nos atentar para o tipo de referência, pois ele pode dizer muito sobre a disfunção.

Vamos resumir os tipos genéricos de dor que mais nos deparamos na clínica:

• Dor nociceptiva: normalmente, resultado de lesão do tecido e são resultado de reações inflamatórias;
Somática: Bem localizada, contínua, aumenta ao se pressionar a área;
Visceral: Difusa, pobremente localizada, referida a outra região corporal;

• Dor neuropática: é aquela decorrente de lesões anatômicas do sistema nervoso, tendo como característica principal a dor em queimação ou “ferroada” (superficial, em queimação ou pulsátil, hiperalgesia, paroxismos em pontadas ou disestesias);

• Dor funcional: está associada ao funcionamento anormal de um sistema nervoso anatomicamente íntegro;
Só de ouvirmos o relato consciente de dor do paciente já temos uma enorme pista da origem do problema, pois nele você pode achar a causa da disfunção.

Parafraseando Sherlock Holmes: “Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes”.

#dor #fisioterapia

Estado inflamatório e regeneração – parte 3

O processo inflamatório pode ser descrito como uma síndrome, pois apresenta alterações imunológicas, bioquímicas e fisiológicas, produzindo respostas locais como sistêmicas.

Ele representa uma resposta do organismo a um agente agressor, podendo ser esse: micro-organismos, parasitas, agentes químicos ou físicos, reações imunológicas, ou mesmo células danificadas, geralmente necróticas. Cada agente agressor vai gerar uma resposta correspondente e, consequentemente, o grau de inflamação conhecidos como flogísticos.

Dito isso, cada fase do processo inflamação descreve como o organismo está reagindo e quando/como irá cessar com os mediadores que foram secretados para resolução do mesmo. Esse processo pode ser dividido em agudo ou crônico. Vamos entrar no mérito do agudo primeiro, pois este é o mais “rápido” de se solucionar.

O agudo, em geral, é resultado de um trauma e o processo inflamatório tem um começo, meio e fim (se bem resolvido). Já o crônico não, ele pode perdurar para sempre, tudo depende como esta o estímulo lesivo X resolução da inflamação.

Como na comparação destes dois termogramas abaixo, onde um apresenta alterações agudas (traumáticas) e outro crônicas (síndrome).

Como solucionar? Tudo é dependente de cada tipo de inflamação e o tempo de resolução do mesmo. Vamos entrar no mérito de cada um nos próximos posts.

#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração

Caso 2 20-06-2021