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Estado inflamatório e clínica – parte 10

A inflamação, quando não tratada, se torna um problema cíclico: períodos de melhora e piora.

Situações assim, levam o paciente a errar a forma de cuidado com a lesão, pois excedem a carga durante a atividade, pois estão assintomáticos, e isso piora a inflamação.

Isso porque, a inflamação crônica é oportunista, quando o paciente menos espera, ela entra em seu estado de pico, limitando o paciente, seja pela dor ou limitação articular. Muitas vezes até ambos.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 41 anos, sem comorbidades e com histórico anterior de dor em joelhos e que apresentou agudização das dores dos joelhos, limitando inclusive o andar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Estes resultados demonstraram que a inflamação estava totalmente ativa e em seu pico, determinando e delineando o objetivo do tratamento. Justamente por ser uma lesão crônica, de ciclos, a carga terapêutica deve somente ser incluída na fase assintomática e com muita cautela.

Além disso, com o olhar do Monitoramento da Condição Funcional© é possível determinar se a inflamação está cedendo ou não, isso guiará o incremento da carga terapêutica com menos risco de uma nova agudização.

A chave para passarmos do estado inflamatório para a regeneração é o respeito pelas fases da própria inflamação, ainda mais quando falamos de incremento as cargas terapêuticas. Fase esta determinante para o sucesso no tratamento reabilitativo.

#inflamação #dor #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 10

Saber interpretar um estudo termográfico é o segredo entre usar uma câmera termográfico como um simples termômetro e usar o Método de Termografia Infravermelha como uma forma de inspeção, ensaios e monitoramento da condição.

Mais ainda, somente com o pleno conhecimento do método é possível fazer o uso da termografia integral em sua atividade profissional, interpretando corretamente os achados termográficos. E, como a termografia é feita pelos verdadeiros termografistas certificados com SNQC, somente estes profissionais sabem fazer o melhor uso do método com apenas uma câmera termográfica na mão, gerando resultados de estudos termográficos com fidedignidade.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 37 anos, com comorbidades e que apresentou formigamento em dedão do pé esquerdo (hálux). Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado gradiente condizente com o relato da paciente.

Somente o gradiente associado ao relato de formigamento do paciente foram os pontos chaves para fechar o diagnóstico de uma síndrome compressiva, direcionando a avaliação para a região lombar. A partir deste ponto, foi possível localizar a causa da sensação.

Isso somente foi possível pelo conhecimento profundo do método e da Técnica Termofuncional, pois sem eles, o uso da termografia estaria restrito a busca por escalas de temperaturas. Sendo este quase inútil na grande maioria das vezes.

O conhecimento e estudos termográficos passam pelo gradiente, e este é um conhecimento de poucos, apenas os privilegiados termografistas.

Ah, o gradiente, nosso maior aliado.

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Dor e analgesia – parte 10

A dor crônica musculoesquelética pode ser consequência de inúmeros fatores, mas quando falamos de um das dores musculoesquelética que mais acomete a população, estamos falando da dor lombar.

De causa multifatorial, ela nunca vem em consequência de apenas um fator, com exceção do trauma. Em geral, a dor lombar é sindrômica, decorrente de vários fatores como: encurtamentos e fraquezas musculares, escoliose, sedentarismo, a ocupação profissional, etc.

Somado a isso, algumas atividades físicas quando não praticada de forma proporcional (acima da capacidade do indivíduo) podem desenvolver a dor. Nestes casos, o paciente relata a dor lombar sempre depois da atividade.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 44 anos, sem comorbidades e que apresentou dor lombar ao acorda depois da prática de pilates. Foi Realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relado de dor.

Dito isso, temos sempre que entender que a volta a atividade física também passa pela volta a prática de atividade física e ou esportiva, e devemos entender que o programa de carga teve estar compatível com a capacidade e necessidade do paciente.

Além do fato do treino da biomecânica, fator decisivo para o desenvolvimento ou não de dores musculares e até lesões.

Entender este processo facilita a fase da reabilitação em que o paciente está liberado para a prática de atividade física, que deve estar contemplado no programa terapêutico. O tratamento do fisioterapeuta não acaba quando a dor cessa e nem mesmo quando o paciente atinge apenas a sua funcionalidade, mas sim quando o profissional entrega o paciente em sua plena capacidade física e social.

Somado a isso, também devemos almejar a prevenção da volta a lesão, incluindo um programa preventivo no tratamento final do paciente.

A fisioterapia não se limita apenas ao tratamento da dor e da disfunção, mas ele tem que ir além, até a plena capacidade do paciente e até a prevenção. Isso deveria ser óbvio, mas para a grande maioria, não é.

Parafraseando Sherlock Homes: “Não há nada mais enganador que um fato óbvio.”

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Estado inflamatório e clínica – parte 9

Entender de inflamação e como regenerá-la também passa pelo estudo biomecânico, principalmente em lesões crônicas.

Neste sentido, devemos sempre observar os índices que esportes específicos promovem, como Beach Tennis, um esporte que está em evidência. Num estudo relatado abaixo (Lesões ortopédicas nos praticantes de Beach Tennis no Brasil), os autores descobriram que quase 50% dos praticantes relataram lesões decorrentes do esporte.

Isso nos dá uma pista de como a biomecânica desportiva se comporta. Fato esse muito importante para entendermos como o mecanismo lesivo se desenvolve, determinando possíveis comprometimentos teciduais subjacentes.

Estas informações também nos dão pistas de como o estado inflamatório pode estar comprometendo o tecido ao longo do tempo, por conta desta biomecânica errada associada a outros fatores agravantes, como despreparo, sedentarismo, sobrepeso, etc.

Além de fornecer informações para incrementar um planejamento terapêutico, também fornece informação para a elaboração do tratamento para o retorno do paciente a prática esportiva, com menor risco de lesão.

Dito isso, saber que a prática esportiva influencia diretamente na inflamação apresentada pelo paciente, por conta da repetição da biomecânica errada, é a chave para o programa regenerativo completo.

Assim, o estudo das lesões do esporte praticado pelo paciente permite determinar uma estratégia terapêutica que será capaz de tornar sua reabilitação mais eficaz, completa e preventiva. Foco final do fisioterapeuta.

O início da inflamação você não controla, mas o desfecho você pode influenciar.

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 9

Para que o profissional entenda como a radiação laser é o nosso maior aliado para a indução a regeneração, é preciso mostrar primeiro que de fato há uma radiação sendo aplicada e que ela pode vir a produzir efeitos teciduais.

Uma forma muito didática de demonstrar isso é através do vídeo radiométrico de uma aplicação de laser em uma paciente com relato de dor em torácica.

Como podemos ver, o tecido reage a aplicação do laser, por vários motivos que não vamos entrar no mérito, pois precisaria de uma aula longa para isso. No entanto, numa simples filmagem radiométrica, conseguimos mostrar, em tempo real, os efeitos do tecido quando é submetido a aplicação do laser.

Ao longo do tratamento com a aplicação do laser, porque a regeneração induzida por laser é dose dependente, conseguimos mensurar os efeitos terapêuticos de forma qualitativas (relatos de dor e funcionalidade) e quantitativas (principalmente RNM e US). Porém, quando o terapeuta apenas fixa-se no tabu do 4J, nem mesmos na dor ele consegue influenciar.

Dito isso, se você tem conhecimento suficiente para aplicar a laserterapia de forma indutora da regeneração você conseguirá efeitos únicos e exclusivos no seu tratamento, gerando a adesão e fidelidade ao tratamento.

Assim, capacitar-se na correta aplicação da laserterapia é a chave para a aplicação da laserterapia com resultados regenerativos.

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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 9

Saber detectar e analisar informações térmicas é o grande segredo entre o profissional que apenas pega um equipamento termográfico na mão e começa a usá-lo erroneamente. Por outro lado, já quem realmente se formou e conhece os conceitos da termografia, usa em todo o seu potencial o Método de Termografia Infravermelha.

Essa diferença se torna transparente quando vemos os profissionais usando a termografia como um termômetro, apenas medindo a temperatura. E o que todos estes não sabem, é que a termografia não capta temperaturas, mas sim a radiação naturalmente emitida pelos corpos em função de sua temperatura.

E para que você de fato possa se utilizar a temperatura, existe muito conhecimento da física do calor e dos cálculos dos sistemas termográficos, totalmente diferente de olhar o termograma e ver valores de temperaturas.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 51 anos, sem comorbidade e com relato de dor em cotovelo após prática de Beach Tennis. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relado de dor.

Primeiro, usar rotineiramente na clínica a termografia sem se fazer uso de temperaturas, é um modelo realmente útil para a saúde, extraído do monitoramento da condição do Método de Termografia Infravermelha usado largamente nas áreas de extas e tecnológicas.

Segundo, a análise quantitativa (analisar temperaturas) não tem sentido para a grande maioria dos casos clínicos, como o exemplo anterior.

Terceiro, para quem realmente entende o Método de Termografia Infravermelha, o gradiente já revela muito mais informações clínicas do que as temperaturas.

Este é o segredo do verdadeiro Termografista em relação a aqueles que apenas se aventuram a buscar temperaturas. Alias, a termografia é feita exclusivamente pelos termografistas certificados no Método de Termografia Infravermelha, e não por aventureiros.

Ah, o gradiente, nosso maior aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Dor e analgesia – parte 9

O tratamento reabilitativo passa por estágios importantes, por isso devemos ficar atentos a cada sinal e sintoma que o paciente apresentar para não permitirmos que a disfunção retornar.

No entanto, mesmo quando o paciente já passou da fase aguda de dor e já está na fase de liberação da atividade física, sobrecargas e até lesões podem aparecer. Isso acontece porque a dor faz com que o paciente deixe a atividade física por um tempo, e no seu retorno, qualquer sobrecarga e biomecânica errada pode provocar uma disfunção e até lesão.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 40 anos, sem comorbidade, em tratamento de dor lombar e em estágio reabilitativo de liberação de prática de atividade física, e que apresentou dor intensa em posterior de coxa após uma partida de futebol. Foi realizado uma Análise Termofuncional que detectou gradiente que corrobora o relato do paciente.

Neste momento, mesmo o paciente estando numa fase avançada do tratamento da lombar e da prática esportiva, se regride o processo e se prioriza a analgesia e a função da dor apresentada. Até porque, qualquer outra dor, advinda de disfunção ou lesão, vai impactar diretamente o tratamento inicial.

Portanto, está detecção é de suma importância no processo de tratamento, porque isso permite identificarmos sobrecargas no instante que o paciente chega para se tratar.

Isso torna a reabilitação mais segura e eficaz, permitindo o retorno a atividade desportiva mais rapidamente do que se não intervíssemos nessa “dor” no instante que o paciente a apresenta.

Isso porque, a fisioterapia não é feita de sessões, mas sim é um tratamento que inicia na dor e disfunção e termina na completa funcionalidade, independência, promoção à saúde e ressocialização do paciente.

Parafraseando Sherlock Homes: “O mundo está cheio de coisas óbvias que ninguém jamais observa.”

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 8

A laserterapia promove a indução à regeneração e possibilita uma reabilitação muito mais eficaz e, mesmo em casos de inflamação aguda, a radiação laser consegue promover estímulos regenerativos ao longo do tratamento.

Acreditava-se que a radiação teria um efeito local associado a perda da luz pelo efeito do espalhamento. Porém, como podemos ver através da imagem do termograma abaixo, o efeito tecidual da aplicação da radiação laser (numa tendinite de punho) pode se estender por todo o tecido como efeito e não como espalhamento. Neste caso, em particular, a própria paciente relatou “calor” em toda extensão do tendão tratado, demonstrando o efeito indutor do laser no tecido, e não apenas um “espalhamento”.

Dito isso, devemos entender que a radiação laser tem efeitos muito mais amplos e precisos do que podemos imaginar, chegando de fato a uma indução a regeneração.

Todavia, o que realmente precisamos hoje é de recursos humanos aptos a usar corretamente a laserterapia, o que não acontece hoje.

A grande maioria dos profissionais que fazem uso da laserterapia nem sabem os princípios básicos da radiação laser, muito menos como utilizar o seu potencial indutor de regeneração celular, menosprezando o equipamento num uso repetitivo e sem sentido de 4J.

A laserterapia exige muito mais que uma aplicação robótica voltada no tabu dos 4J para tudo, pois isso nem de longe é o que a radiação tem para oferecer.

Assim, com estudo corretos e mais aprofundados da laserterapia, você poderá usar de fato o potencial da radiação laser: indução à regeneração tecidual.

Conhecimento é a chave para o uso da laserterapia como indutora da regeneração celular.

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Estado inflamatório e clínica – parte

Durante a reabilitação, o tratamento do paciente passa por várias fases e, entre elas, sempre o paciente apresenta intercorrências do dia a dia. Em sua grande maioria das vezes, são leves, mas em alguns casos, estas intercorrências podem vir acompanhadas de dor e limitação.

Estes tipos de intercorrências podem e vão influenciar diretamente no tratamento, impedindo ou até agravando a condição do paciente. Dito isso, é importante frisar que, como profissional, você deve estar atendo a estas intercorrências, sabendo principalmente identificar seu início.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 52 anos, que estava em processo de reabilitação no estágio de início de atividade física, e que apresentou desconforto lombar após treino de musculação. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado gradiente correspondente ao relato de dor.

Esta análise qualitativa permitiu a mudança imediata do procedimento, focando na melhora do quadro antes que ele se agravasse e regredisse o progresso da reabilitação.

Importante salientar que, não é porque o paciente está na fase assintomática que magicamente a inflação cessou, ela apenas diminui a ponto de não apresentar a dor. Porém, ela está lá, oportunistamente.

Vale lembrar que o estado inflamatório passa por várias fases ao longo de 2 anos, e precisamos entender que a fisioterapia não é feita por sessões, mas sim de um tratamento completo que entrega ao paciente sua autonomia, funcionalidade, prepara o sistema para as atividades e previne o retorno da disfunção.

Por isso, pensar na fisioterapia é entender que este oferece um tratamento completo, do começo ao fim da inflamação.

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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 8

Na termografia, com o olhar da fisioterapia, o gradiente é a melhor forma de análise que se pode ter com a somatória dele poder ser analisado em tempo real.

Esta análise, quando corretamente feita, pode revelar informações cruciais para avaliação e o tratamento do paciente, com segurança e eficácia. Isso facilita a escolha dos métodos e técnicas mais precisos para cada caso e cada paciente, documentando inclusive a inclusão destes no programa terapêutico.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 65 anos, com comorbidade e que apresentou dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor. Ao analisar o termograma, o gradiente permitiu escolher a melhor técnica a ser aplicação naquele momento.

A análise feita neste termograma foi qualitativa, isso porque as informações mais importantes neste termograma são as que revelam uma síndrome compressiva, corroborando com o relato de dor. Isso porque, o gradiente é, de longe, a melhor análise termográfica que o fisioterapeuta pode fazer com o uso da Termografia Infravermelha.

Isso porque, sem este conhecimento, ficar analisando quem esta “mais quente ou frio”, não agrega absolutamente nenhuma informação para o fisioterapeuta. Agora, quando temos uma análise através do gradiente, isso revela e muito ao fisioterapeuta o que está acontecendo naquele tecido.

E este é o ponto chave do uso da termografia: usar a informação térmica imediatamente para impactar positivamente nas escolhas do programa terapêutico.

Ah, o gradiente, nosso maior aliado.

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