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Estado inflamatório e regeneração – parte 1

Saber analisar o início de uma inflamação é um momento perfeito para a terapia. No entanto, é muito difícil conseguirmos este momento, seja porque o paciente não segue a orientação de realização de exames, seja por despreparo do terapeuta.

Uma forma rápida e em tempo real de se fazer isso é através do uso da termografia na clínica, que nos permite ver as diversas alterações em tempo real.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 38 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região torácica. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Esta análise permitiu o tratamento imediato da disfunção, dando tempo e motivação ao paciente buscar exames de imagem complementares.

Este método permite ao terapeuta elaborar melhor seus procedimentos e acompanhar a evolução do tratamento até o término do diagnóstico.

Assim, quanto antes iniciarmos a terapêutica no início da disfunção, maiores as chances de conseguirmos um desfecho favorável para a reabilitação, tanto no aspecto de analgesia quanto na funcionalidade.

Dito isso, devemos sempre ficar atentos aos relatos do paciente, pois o início de uma lesão poderá ser tratada imediatamente, impedindo sua evolução.

Isso faz com que você ganhe adesão ao tratamento e fidelidade do seu paciente.

#inflamação #dor #fisioterapia

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 1

A laserterapia deve ser aplicada por aqueles que tem conhecimento desta técnica, pois aqueles que apenas usam o tabu dos 4J/Cm2, acabam por descredibilizar esta técnica.

A laserterapia é muito mais poderosa do que um protocolo exclusivo para absolutamente tudo. Deve-se entender como a radiação age para saber como aplicar corretamente a ponto de induzir a regeneração.

Como no caso abaixo de uma entorse de tornozelo. Saber que existe uma forma correta de aplicar a radiação para indução à regeneração, conseguimos resultados incríveis. Inclusive podemos chegar a regenerar alguns tecidos em casos específicos completamente.

Porém, devemos agir com cautela e nunca afirmamos que vamos regenerar, mas sim vamos induzir a regeneração.

O quanto conseguiremos? Somente o tempo e o tecido podem responder, pois a regeneração é complexa, dependente de muitos fatores e variáveis e depende diretamente da adesão completa do paciente à proposta terapêutica.

Se precisarmos de repouso ou suspensão da atividade para indução a regeneração e se o paciente não aderir a proposta e sobrecarregar o tecido, não chegaremos nunca na regeneração. Muito pelo contrário, se permanecer com carga, o tecido certamente vai piorar.

Dito isso, a terapia é uma via de mão dupla: paciente e terapeuta.

Se não tivermos adesão de ambos, nenhum resultado poderá ser alcançado, nem mesmo com inúmeras aplicações de laserterapia.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #laser #laserterapia

Dor e analgesia – parte 1

Muitas vezes os pacientes acreditam que uma lesão só é decorrente de grandes traumas ou alguma carga exagerada e não percebem que a repetição do dia a dia também pode ocasionar uma lesão. Isso porque, em geral, estas lesões demoram muito para aparecer, pois são fruto de uma biomecânica errada aplicada repetidamente por muito tempo.

Estas lesões são as mais difíceis de serem tratadas, pois elas são condicionadas ao uso cotidiano da ocupação, sendo muito difícil sua correção. Somado a isso, ainda está o fator da intensidade da lesão, que muitas vezes chega apenas em graus mais avançados.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente, do sexo feminino, 43 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em mão e punho por conta da ocupação. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Esta lesão, em particular, vinha de muito tempo e foi se agravando, chegando ao ponto do paciente não conseguir pegar um copo e acordar durante o sono.

É preciso ter ciência que, dores frequentes, mesmo leves, é sinal de um problema. Em geral estas lesões se agravam muito rápido, se tornando uma lesão crônica agudizada.

Estes demoram para conseguirmos chegar a analgesia, demandando muito monitoramento das condições do paciente e verificando constantemente se há melhora ou não do quadro.

Saber escolher a técnica analgésica ajuda no início, mas o segredo é programa abrangente, que deve corrigir desde a biomecânica, postura e posto de trabalho. Sem isso, a analgesia é temporária e acabamos por perder para a dor.

A dor crônica é sempre sindrômica.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 1

Muitas pessoas me perguntam qual câmera eu uso em minhas análises, porém esta não é a pergunta correta.

A pergunta correta é: Qual o procedimento termográfico que você usa?

Dito isso, o procedimento do operador é que faz a diferença na captação, processamento de imagem e na análise dos resultados. Isso porque quem faz a termografia não é a câmera, mas o termografista.

E este é exatamente o problema na saúde, os profissionais que exercem a termografia são formados na experiência profissional do operador, sem um procedimento definido até hoje. Muito menos em conformidade com as normas obrigatórias para o uso da termografia.

Um exemplo simples sobre isso pode ser representado quando vamos realizar um exame de imagem. Seja ele qual for, (RX, RNM, US, TOMO) você não pergunta ao técnico e ao radiologista qual equipamento ele usa. Você entende que, minimamente, este profissional é qualificado, certificado e o laboratório de imagem usa algum procedimento validado.

Este deveria ser, minimamente, o mesmo modelo e entendimento no uso da termografia. O que não acontece, e por isso, erroneamente, sempre me perguntam qual equipamento eu uso.

Ademais, na saúde, o uso clínico da termografia deveria ser prioritariamente através de análises qualitativas.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 40 anos, sem comorbidades e que apresentou dor lombar após um período intenso de trabalho. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Não foi necessário realizar análises qualitativas (temperaturas), pois o procedimento da Termofuncional determina o uso prioritário do gradiente. Para casos específicos que estão contemplados no procedimento (apenas avaliativo) que fazemos uso de análises quantitativas, mas este conhecimento só se sabe quem de fato é um termografista certificado.

Ah, o gradiente, nosso maior aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Estado inflamatório e clínica – parte 11

Na fisioterapia quando temos a chance de tratar as lesões leves é uma raridade, pois a grande maioria dos pacientes não chega ao consultório nestes casos. Porém, quando as lesões leves não são tratadas ou devidamente tratadas, elas podem e vão evoluir para lesões crônicos, podendo até a chegar a ficarem severas.

Dito isso, quando temos a oportunidade de tratar uma lesão leve do início é algo fantástico, pois conseguimos evitar o agravamento destes casos.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de uma paciente do sexo feminino, 52 anos, sem comorbidades e que sofreu uma entorse do dorso do pé e ante pé há 3 dias, sem a dor cessar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Estas informações mostraram que, mesmo sendo uma lesão leve, por constante sobrecarga imposta ao pé, ela estava se agravando.

Assim, a intervenção terapêutica deveria ser imediata, diminuindo a evolução da lesão e trazendo a paciente para a funcionalidade.

Este é um típico exemplo de como tratar precocemente os casos de lesões leves torna-se um fator muito importante para que estas lesões não evoluam, permitindo assim a completa regeneração e funcionalidade do tecido.

A inflamação e a regeneração andam de mãos dadas. Isso porque o início da inflamação determina diretamente o desfecho do processo e, se devidamente e precocemente tratadas, poderemos induzir o desfecho para a regeneração.

Sem isso, e perdemos este momento de desfecho regenerativo, permitirmos o início da reparação e inflamação crônica, promovendo um tecido disfuncional.

#inflamação #dor #fisioterapia

Dor e analgesia – parte 7

Saber entender a dor e tratá-la eficientemente é o que faz a credibilidade do profissional frente a necessidade do paciente.

Uma das grandes dificuldades na clínica é justamente “ver” o relato de dor consciente do paciente, o que dirá os reflexos de dor que são inconscientes. Neste universo, ter um método capaz de “enxergar” estas “dores” podem influenciar positivamente na metodologia de tratamento.

Um método que pode fazer isso é a Termografia Infravermelha e, como fisioterapeuta, posso dizer que eu era “cega” antes de conhecer a termografia. Isso me levou a querer ter o pleno conhecimento da termografia, até seu mais alto grau de certificação (SNQC).

Por isso foi necessário a criação de uma técnica exclusiva para uma profissão: a Técnica Termofuncional. Com ela somos capazes de entender as disfunções dos pacientes em tempo real e com segurança e eficácia de uma técnica com certificação em termografia (Nível 3 e categoria 3 com SNQC) e homologada por um conselho de classe (COFFITO).

Como no caso da sequência de termogramas de uma paciente, do sexo feminino, 44 anos, sem histórico de comorbidades e que a presentou um evento de dor abdominal aguda. Após todos os exames descartado qualquer patologia grave, verificou-se que era uma complicação gástrica. Durante o evento de dor, apresentou uma dor em pescoço e ombro esquerdos. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Estes achados ajudam muito a responder a dor do paciente e a prover informações cabais e fidedignas aos terapeutas para as escolhas dos melhores métodos e técnicas de analgesia.

Parafraseando o mestre Eng. Attílio B. Veratti, e tomando para a saúde esta frase, temos:

“Nenhum outro método, tomado isoladamente, tem a capacidade da Termografia Infravermelha de permitir a avaliação da condição (operacional geral de uma empresa) biológica de um ser”.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Sobre gradientes e análise termográfica – parte 12

Como comentado em posts anteriores, a Termografia Infravermelha na saúde ainda esta muito atrasada em relação a engenharia/tecnológicas. Isso trás grande descrença e desuso do método, isso quando não exercido de forma imperita ou imprudente.

Isso acontece principalmente pela tentativa de uso da Termografia Infravermelha como método exclusivo de diagnóstico, ou pior, como método de diagnóstico nosológico. Esta forma de uso mostra como a Termografia Infravermelha foi usada até hoje de forma muito equivocada, e até perigosa.

A Termografia Infravermelha na saúde deve ser vista com olhar inclusivo, pois está incluído numa avaliação. Somado a isso, deve ser analisada com o olhar qualitativo, e não quantitativo.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 50 anos, sem histórico de comorbidades e que apresentou dor em região torácica e cervical. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações condizentes com o relato de dor do paciente. Porém, somente foi possível chegar a esta conclusão pela análise do gradiente (análise qualitativa).

Dito isso, com o correto uso do método foi possível chegar a uma técnica que contemplasse a Termografia Infravermelha em sua totalidade, aplicada de forma correta na saúde. Isso porque, na grande maioria das vezes a termografia, principalmente na saúde, não deve ser vista e usada focando a temperatura (análise quantitativa).

A temperatura só poderá ser usada quando se tem o pleno conhecimento do método aplicado de forma sistematizada, reprodutível e escalável. Fora isso, o gradiente com certeza é a análise perfeita para uso na saúde, e só os certificados no método tem esse conhecimento.

Ah, o gradiente, nosso grande aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Estado inflamatório e clínica – parte 11

Existem momentos na clínica que realmente são desafiadores, um deles é quando o paciente chega em fase aguda de dor. Isso nos impede de evoluir com a reabilitação.

Casos assim nos desafiam a promover a analgesia e o efeito anti-inflamatório rápido, devolvendo a funcionalidade e qualidade de vida do paciente.

Como no termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 32 anos, sem comorbidades e com relato de dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor do paciente.

Dito isso, modular e ajustar o tratamento para gerar um efeito anti-inflamatório tornou-se o foco da sessão, permitindo ao paciente sair da reabilitação sem relato de dor. Porém, a inflamação não foi completamente tratada, mas o suficiente para que o paciente possa sair da fase álgica, facilitando o tratamento na próxima sessão.

Assim, quando temos métodos e técnicas que nos ajudam na análise da inflamação e dor, podemos reprogramar a sessão e focar na inflamação imediata, tratando-a e permitindo a restauração novamente da função do paciente, mesmo que parcial. Então, devemos ao máximo conhecer métodos e técnicas em prol da melhora do paciente.

Isto porque, não basta pensarmos apenas na evolução da carga e da reabilitação, devemos pensar sempre como está paciente e seus relatos de dor. Pois se ele está em fase inflamatória, trate-a primeiro, porque cargas em inflamação gera mais inflamação e dor.

Portanto, no aparecimento da inflamação, a indução a analgesia e regeneração torna-se prioritária, a evolução da carga pode esperar, porque a dor do paciente não.

#inflamação #dor #fisioterapia

Dor e analgesia – parte 10

Um grande desafio na clínica acontece quando os pacientes estão em seu processo de reabilitação e acabam por exagerar em suas atividades físicas, apresentando novas lesões no decorrer do processo de reabilitação.

Isso acontece como bastante frequência e acaba por atrasar a evolução da reabilitação como um todo. Porém, o pior cenários nestes casos é quando o paciente acaba por desencadear sobrecargas suficientes para gerar uma nova lesão, comprometendo a reabilitação como um todo.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 42 anos, sem comorbidades e com relato de dor em ombro e cervical após treino. Foi realizado uma Análise Termofuncional foi detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor do paciente.
A partir destas informações foi possível adaptar o tratamento para a retirada da dor do paciente, para que ele pudesse manter a funcionalidade e suas atividades físicas sem risco de desenvolver mais lesões.

Devemos sempre lembrar que novas sobrecargas podem acabar desencadeando novas lesões, e isso deve ser evitado a todo custo. Em situações com esta deve-se sempre priorizar a retirada completa da sobrecarga para que esta não piores outras situações existentes.

Lembra-se: é menos ruim para o organismo uma área com apenas uma lesão leve do que várias áreas com lesões ao longo do corpo, mesmo sendo estas sendo leves. Várias lesões comprometem muito mais o equilíbrio do organismo com um todo do que uma.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia