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Dor e analgesia – parte 2

A dor pode ser decorrente de esforços repetitivos, oriundos ou não de problemas pré-existentes. A promoção da analgesia neste caso se faz prioritária, para que esta nova lesão não se estabeleça.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 41 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em joelho esquerdo após caminha longa (mais de 2 horas) com calçado para caminhada (rasteirinha) em um dia muito quente. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

No exemplo acima, fez-se necessário e urgente a analgesia e a promoção da ação anti-inflamatória para, posteriormente, conseguirmos incrementar a carga.

Situações assim são bem rotineiras na clínica e muitas vezes não são levadas a sério, pelo menos não no momento imediato do relato de dor. Isso provoca uma estabilização da inflamação e lesão, gerando problemas funcionais a médio prazo.

Dito isso, a reabilitação passa necessariamente por lesões rotineiras, do dia a dia, que o paciente nem sabe que provoca. Porém, se não for dada a devida atenção no início desta, esta inflamação pode gerar grandes disfunções posteriormente, dificultando e muito os resultados da reabilitação.

Assim, ouvir o relato de dor e avaliar de forma detectar estas alterações no início é a chave para a evitarmos novas disfunções e lesões futuramente.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Estado inflamatório e regeneração – parte 1

Saber analisar o início de uma inflamação é um momento perfeito para a terapia. No entanto, é muito difícil conseguirmos este momento, seja porque o paciente não segue a orientação de realização de exames, seja por despreparo do terapeuta.

Uma forma rápida e em tempo real de se fazer isso é através do uso da termografia na clínica, que nos permite ver as diversas alterações em tempo real.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 38 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região torácica. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Esta análise permitiu o tratamento imediato da disfunção, dando tempo e motivação ao paciente buscar exames de imagem complementares.

Este método permite ao terapeuta elaborar melhor seus procedimentos e acompanhar a evolução do tratamento até o término do diagnóstico.

Assim, quanto antes iniciarmos a terapêutica no início da disfunção, maiores as chances de conseguirmos um desfecho favorável para a reabilitação, tanto no aspecto de analgesia quanto na funcionalidade.

Dito isso, devemos sempre ficar atentos aos relatos do paciente, pois o início de uma lesão poderá ser tratada imediatamente, impedindo sua evolução.

Isso faz com que você ganhe adesão ao tratamento e fidelidade do seu paciente.

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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 1

Muitas pessoas me perguntam qual câmera eu uso em minhas análises, porém esta não é a pergunta correta.

A pergunta correta é: Qual o procedimento termográfico que você usa?

Dito isso, o procedimento do operador é que faz a diferença na captação, processamento de imagem e na análise dos resultados. Isso porque quem faz a termografia não é a câmera, mas o termografista.

E este é exatamente o problema na saúde, os profissionais que exercem a termografia são formados na experiência profissional do operador, sem um procedimento definido até hoje. Muito menos em conformidade com as normas obrigatórias para o uso da termografia.

Um exemplo simples sobre isso pode ser representado quando vamos realizar um exame de imagem. Seja ele qual for, (RX, RNM, US, TOMO) você não pergunta ao técnico e ao radiologista qual equipamento ele usa. Você entende que, minimamente, este profissional é qualificado, certificado e o laboratório de imagem usa algum procedimento validado.

Este deveria ser, minimamente, o mesmo modelo e entendimento no uso da termografia. O que não acontece, e por isso, erroneamente, sempre me perguntam qual equipamento eu uso.

Ademais, na saúde, o uso clínico da termografia deveria ser prioritariamente através de análises qualitativas.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 40 anos, sem comorbidades e que apresentou dor lombar após um período intenso de trabalho. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Não foi necessário realizar análises qualitativas (temperaturas), pois o procedimento da Termofuncional determina o uso prioritário do gradiente. Para casos específicos que estão contemplados no procedimento (apenas avaliativo) que fazemos uso de análises quantitativas, mas este conhecimento só se sabe quem de fato é um termografista certificado.

Ah, o gradiente, nosso maior aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Estado inflamatório e clínica – parte 12

Na clínica, alguns casos simples de inflamação podem evoluir para um problema mais severo, dependendo do caso, da extensão da lesão e da solicitação do local.

Este tipo de problema tende a evoluir com muita rapidez e facilidade, atrapalhando a reabilitação do paciente. Assim, quando uma intercorrência acontece no meio de um processo de reabilitação, deve ser rapidamente corrida, para que esta nova lesão não se agrave.

Como no caso dos termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 43 anos, sem comorbidades, em acompanhamento de reabilitação de ombro e que apresentou dor em mão esquerda há 1 semana após esforço com cordas. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Estas informações mostraram que o paciente tinha acabado de gerar uma nova lesão em mão e que, mesmo sendo leve, estava se agravando com o tempo. Tornando-se imediatamente necessário a resolução deste.

Dito isso, o aparecimento, a intensidade e extensão da inflamação são marcadores de risco que o fisioterapeuta e ele deve sempre estar atento para corrigi-los ou evitá-los.

A inflamação somente é nossa aliada quando podemos induzi-la à regeneração, do contrário, ela será um grande problema.

#inflamação #dor #fisioterapia

Estado inflamatório e clínica – parte 5

Existem muitas formas em que o estado inflamatório pode acabar seguindo o desfecho da degeneração, e o que eu considero o mais atual é o overtraining.

Explicando rapidamente e de forma simples, o overtraining é uma síndrome do excesso de treinamento. Não são só os atletas de alto rendimento que podem ter esta síndrome, pessoas que praticam atividade física sem controle da carga também.

Ela é definida como um distúrbio neuroendócrino (hipotálamo-hipofisário) que resulta no desequilíbrio entre a demanda do exercício e a possibilidade de sua assimilação (recuperação da carga), gerando alterações metabólicas e até degenerativas. Não vou entrar no mérito das alterações psicológicas do overtraining, pois não é meu know-how.

O pior deste quadro é que, como este tipo de pessoa não tem toda a assessoria de um atleta de alto rendimento, que impede o início e a progressão de um overtraining, o paciente só cessa a atividade quando as lesões estão muito graves, estabelecidas e a ponto de limitá-lo com dor intensa.

Assim, quando um paciente está em overtraining por muito tempo, ele entra num ciclo de degeneração e acaba por apresentar várias áreas degeneradas. E somente quando quadros de fissuras teciduais acontecem, ou já rupturas parciais, é que o paciente procura a fisioterapia.

Só que, estes efeitos degenerativos do overtraining, dependendo da intensidade e do tempo da carga, podem perdurar por 6 meses. E a grande maioria dos pacientes não quer esperar estes efeitos baixarem para começarmos a pensar na possibilidade de regenerar os tecidos, pois nem mesmo com imobilismo e laserterapia conseguimos parar rapidamente esta degeneração, pois ela vai continuar por meses.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 49 anos, sem comorbidade e que apresentou dor em cotovelo direito e que pratica esporte com raquete. Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor. Ao realizar exames de marcadores químicos, foi detectado alterações que, ao analisarmos o treino, corroborava com overtraining.

Dito isso, é importantíssimo entender estes quadros para sabermos como explicar e tratar o paciente. Mais ainda, como orientar o paciente para a mudança do excesso da atividade física.

Portanto, saber enxergar os passos da inflamação é o que precisamos para mostrar e explicar o quadro total do paciente. E só assim, para começarmos a mudar esta síndrome.

#inflamação #dor #fisioterapia

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 5

A laserterapia é a técnica mais complexa da fisioterapia e a com a pior qualidade de formação da profissão. Todos saem com a base muito ruim da graduação, quando tem.

Pouquíssimos profissionais estudam a laserterapia a ponto de efetivamente promover resultados regenerativos, e isso gera o desinteresse do profissional em estudar esta técnica.

Dito isso, a grande maioria aplica de forma mecanizada a laserterapia e isso se reflete nos trabalhos publicados.

Existe uma grande diferença entre os trabalhos publicados, controlados em laboratórios ou clínicos, e a prática clínica. Até hoje, não temos um modelo de procedimento que possa afirmar, com rigor científico, que se obtém os melhores resultados com uma determinada forma de aplicação.

Em sua grande maioria das vezes, o profissional segue o protocolo do fabricante que está estabelecido há mais de 25 anos, sendo 3-4J para tudo. Sem considerar potência, comprimento de onda, espessura do feixe, tempo de aplicação, fluência ou dose. Sem mencionar a calibração, item ignorado por todos, além claro da fisiopatologia a ser tratada.

Isso faz com que os resultados sejam incertos alcançando, no máximo, uma analgesia relativa.

Isso gera uma total descredibilidade da técnica, voltando para o passo 1 que é a falta de conhecimento do profissional, por falta de resultados.

Isto posto, somente com estudos profundos e uma correta formação deste profissional que poderemos alcançar o que a laserterapia é capaz de promover: a indução à regeneração.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #laser #laserterapia

Dor e analgesia – parte 5

Ter informações da dor do paciente é uma grande arma para nós fisioterapeutas, pois nos permite modular a terapia. Mais ainda, é ter estas informais em tempo real e com dados mais precisos.

Isso porque, mesmo o relato de dor consciente do paciente e os diversos sinais de compensações da dor, estas não são informações absolutas, mas sim relativas. Agora, quando temos estas informações mais precisas, isso nos ajuda e muito a determinarmos o que fazer precisamente na sessão.

Uma destas formas é termografia, que nos permite detectar informações da radiação decorrente dos diversos metabolismos celulares em tempo real.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 71 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Neste momento, estas informações permitem uma nova abordagem terapêutica mais precisa para uma analgesia, uma vez que a terapia pode ser Termoguiada e precisa.

Porém, o uso da termografia só é válido quando se tem o correto conhecimento deste método e a técnica, pois sem isso, o seu uso é nulo.

A dor é frequentemente multifatorial e deve ser estuda com diversos métodos e técnicas de forma lógica e sistematizada. Sem isso, não vencemos a dor, mas apenas a camuflamos temporariamente.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 5

Ter conhecimento pleno das ciências que compõe o Método de Termografia Infravermelha é a chave para a primeira técnica no mundo a ser homologada por um conselho de classe.

Para quem estuda realmente a história da termografia na saúde, com documentos originas, podemos entender por que a termografia não alçou os mesmos voos que na área tecnológicos.

O problema está no estudo da temperatura, uma vez que a termografia não vê temperatura e sim radiação infravermelha. Isso porque na área da saúde, o desenvolvimento do infravermelho se deu exclusivamente pela experiência pessoal do profissional, e não pela correta formação nas ciências do método.

Dito isso, o uso da termografia na saúde se baseou erroneamente e exclusivamente na temperatura, e isso fez com que o entendimento do método fosse perpetuado errado. Já nas exatas, o uso do método é muito bem fundamentado na ciência e amplamente usado através da radiação, e não temperatura.

Um exemplo disso é quando na saúde não tempos diferenças muito significativas de temperatura, fazendo com que o profissional deixe de usar a termografia. O uso básico do método é través do gradiente, e não da temperatura, erro crucial na saúde.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de uma xícara de alumínio do Kennedy Space Center – EUA em que possui desenhos com densidades diferentes. Isso permite, com o olhar do infravermelho, ver o desenho em relevo.

Este efeito ocorre por conta do gradiente e da lei da condução térmica, tornando a imagem uma arte.

Através deste mesmo princípio, conseguimos captar muitos dos efeitos metabólicos dos diversos tecidos através da pele. Porém, tal como nas áreas de exatas, existe muita ciência envolvida para simplesmente considerarmos uma condução térmica para a pele.

É necessário entender toda a física da radiação e dos sistemas infravermelhos associado a biologia para compreender plenamente o que captamos com a termografia.

Por isso, de longe, o gradiente é a chave para a compreensão dos diversos metabolismos através dos sistemas infravermelhos, pois estamos muito a quem das análises de temperatura através de sistemas infravermelhos.

Ah o gradiente, nosso maior aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 4

Ter o correto conhecimento do Método de Termografia Infravermelha no faz entender como um termograma pode ser analisado correntemente sem precisar usar a termografia apenas como uma simples análises de temperatura, como se a termografia fosse um simples termômetro.

Pois se realmente nos certificamos na termografia, sabemos que ela nos provê infinitas possibilidades dentro do seu espectro de conhecimento e suas formas de análises.

Dentre elas, o gradiente de longe é o nosso maior aliado. Ele nos permite entender e correlacionar a dor do paciente de forma precisa e em tempo real.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 39 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região lombar subitamente. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Estas informações possibilitaram explicar ao paciente por que ele está sentindo aquela dor e o que será preciso para tratá-la, possibilitando a melhor adesão do paciente a terapia proposta.

Dito isso, colega fisioterapeuta, para que usar um equipamento que custa mais de 4 mil reais apenas como um simples termômetro?

A termografia é muito mais do que isso, mas somente pode ser usada corretamente e em todo seu potencial quando os profissionais realmente são formados no método e na técnica, pois são capazes de entender as ciências envolvidas e a tecnologia dos sistemas infravermelhos.

Para todo o resto, e como esta sendo ensinado e usado fora do correto conhecimento, é praticamente usar da termografia como um simples termômetro.

Parafraseando a ANS em seu parecer final de 2009:
“Adiciona pouca informação ao que os médicos já podem saber baseado na história e no exame físico do paciente”

(chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://lnkd.in/dJww6kXj)

E isso vale para todas as áreas da saúde.

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Sobre gradientes e análise termográfica – parte 12

Como comentado em posts anteriores, a Termografia Infravermelha na saúde ainda esta muito atrasada em relação a engenharia/tecnológicas. Isso trás grande descrença e desuso do método, isso quando não exercido de forma imperita ou imprudente.

Isso acontece principalmente pela tentativa de uso da Termografia Infravermelha como método exclusivo de diagnóstico, ou pior, como método de diagnóstico nosológico. Esta forma de uso mostra como a Termografia Infravermelha foi usada até hoje de forma muito equivocada, e até perigosa.

A Termografia Infravermelha na saúde deve ser vista com olhar inclusivo, pois está incluído numa avaliação. Somado a isso, deve ser analisada com o olhar qualitativo, e não quantitativo.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 50 anos, sem histórico de comorbidades e que apresentou dor em região torácica e cervical. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações condizentes com o relato de dor do paciente. Porém, somente foi possível chegar a esta conclusão pela análise do gradiente (análise qualitativa).

Dito isso, com o correto uso do método foi possível chegar a uma técnica que contemplasse a Termografia Infravermelha em sua totalidade, aplicada de forma correta na saúde. Isso porque, na grande maioria das vezes a termografia, principalmente na saúde, não deve ser vista e usada focando a temperatura (análise quantitativa).

A temperatura só poderá ser usada quando se tem o pleno conhecimento do método aplicado de forma sistematizada, reprodutível e escalável. Fora isso, o gradiente com certeza é a análise perfeita para uso na saúde, e só os certificados no método tem esse conhecimento.

Ah, o gradiente, nosso grande aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia