Dor e analgesia – parte 2
A dor pode ser decorrente de esforços repetitivos, oriundos ou não de problemas pré-existentes. A promoção da analgesia neste caso se faz prioritária, para que esta nova lesão não se estabeleça.
Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 41 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em joelho esquerdo após caminha longa (mais de 2 horas) com calçado para caminhada (rasteirinha) em um dia muito quente. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.
No exemplo acima, fez-se necessário e urgente a analgesia e a promoção da ação anti-inflamatória para, posteriormente, conseguirmos incrementar a carga.
Situações assim são bem rotineiras na clínica e muitas vezes não são levadas a sério, pelo menos não no momento imediato do relato de dor. Isso provoca uma estabilização da inflamação e lesão, gerando problemas funcionais a médio prazo.
Dito isso, a reabilitação passa necessariamente por lesões rotineiras, do dia a dia, que o paciente nem sabe que provoca. Porém, se não for dada a devida atenção no início desta, esta inflamação pode gerar grandes disfunções posteriormente, dificultando e muito os resultados da reabilitação.
Assim, ouvir o relato de dor e avaliar de forma detectar estas alterações no início é a chave para a evitarmos novas disfunções e lesões futuramente.
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