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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 6

Sistema Nacional de Qualificação e Certificação – parte 1

Ter conhecimento das leis vigentes lhe possibilita exercer plenamente as atribuições profissionais da sua ocupação como também te protege em diligências ou em caso de disputas judiciais.

No caso em questão, quero levantar a única certificação válida para o Método de Termografia Infravermelha através das leis vigentes no país.
Aqui no caso, me refiro ao SNQC.

O Sistema Nacional de Qualificação e Certificação (SNQC) é o único sistema de reconhecimento para um termografista através do Ministério do Trabalho e Emprego (acreditação pelo INMETRO), Ministério da Educação (MEC), pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Saúde e Ministério do Turismo.

Dito isso, como o Ministério da Saúde é signatário, torne-se inclusive obrigatória o SNQC para os profissionais que fazem uso ou manipulam equipamentos termográficos. Não importa o que te vendam, isso é lei.
Associado a isso, por prestar um serviço, o exercício da termografia também está vinculado as normas vigentes, que voltamos para o SNQC.

Justamente por esta falta do conhecimento aprofundado do método, obtido pela Certificação, os profissionais da saúde fazem o uso errado deste, voltando-se exclusivamente e erroneamente para a temperatura.

Somente quando um profissional Certificado, com SNQC entende como interpretar os gradientes e extrair as melhores informações dos termogramas, consegue utilizar a termografia além da temperatura e através do gradiente.

Ah o gradiente, nosso maior aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Dor e analgesia – parte 6

Saber entender o relato de dor consciente do paciente facilita anamnese e a busca pela causa. Uma vez que a dor nos limita funcionalmente (mecanismo de proteção) ela também pode nos mostrar quem está pedido socorro.

A dor, mesmo sendo relativa, ela demonstra muito onde a disfunção pode estar localizada, minimante em uma certa área ou movimento. Assim, ela também demonstra a gravidade da disfunção.

Estes dois fatores, localização e gravidade, já nos informam quais estruturas devemos procurar. Assim, podemos nos ater a especificamente na busca da causa, que muitas vezes não está no local da dor.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 43 anos, sem comorbidades e com relato de dor no pescoço. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações condizentes com o relato de dor. Porém, também foi detectado alterações em ombro, podendo inferir que a causa da dor no pescoço pode ser decorrente de lesões do ombro.

Esta afirmação somente pode ser corroborada com exames de imagens mais precisos, para não cair em “achismos”, o pode dar a falsa sensação de segurança na hora de iniciar carga.

Dito isso, a informação do relato de dor consciente do paciente é importante para nos prover informações relevantes, porém deve ser usado com cautela.

Ela pode nos guiar de forma mais assertiva se soubermos usar estas informações, se não, trataremos paliativamente um problema.

Eu sempre sugiro aos meus alunos que peçam exames de imagens, seja para fechar um diagnóstico, seja para se assegurar legalmente.

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Estado inflamatório e clínica – parte 5

Existem muitas formas em que o estado inflamatório pode acabar seguindo o desfecho da degeneração, e o que eu considero o mais atual é o overtraining.

Explicando rapidamente e de forma simples, o overtraining é uma síndrome do excesso de treinamento. Não são só os atletas de alto rendimento que podem ter esta síndrome, pessoas que praticam atividade física sem controle da carga também.

Ela é definida como um distúrbio neuroendócrino (hipotálamo-hipofisário) que resulta no desequilíbrio entre a demanda do exercício e a possibilidade de sua assimilação (recuperação da carga), gerando alterações metabólicas e até degenerativas. Não vou entrar no mérito das alterações psicológicas do overtraining, pois não é meu know-how.

O pior deste quadro é que, como este tipo de pessoa não tem toda a assessoria de um atleta de alto rendimento, que impede o início e a progressão de um overtraining, o paciente só cessa a atividade quando as lesões estão muito graves, estabelecidas e a ponto de limitá-lo com dor intensa.

Assim, quando um paciente está em overtraining por muito tempo, ele entra num ciclo de degeneração e acaba por apresentar várias áreas degeneradas. E somente quando quadros de fissuras teciduais acontecem, ou já rupturas parciais, é que o paciente procura a fisioterapia.

Só que, estes efeitos degenerativos do overtraining, dependendo da intensidade e do tempo da carga, podem perdurar por 6 meses. E a grande maioria dos pacientes não quer esperar estes efeitos baixarem para começarmos a pensar na possibilidade de regenerar os tecidos, pois nem mesmo com imobilismo e laserterapia conseguimos parar rapidamente esta degeneração, pois ela vai continuar por meses.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 49 anos, sem comorbidade e que apresentou dor em cotovelo direito e que pratica esporte com raquete. Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor. Ao realizar exames de marcadores químicos, foi detectado alterações que, ao analisarmos o treino, corroborava com overtraining.

Dito isso, é importantíssimo entender estes quadros para sabermos como explicar e tratar o paciente. Mais ainda, como orientar o paciente para a mudança do excesso da atividade física.

Portanto, saber enxergar os passos da inflamação é o que precisamos para mostrar e explicar o quadro total do paciente. E só assim, para começarmos a mudar esta síndrome.

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 5

A laserterapia é a técnica mais complexa da fisioterapia e a com a pior qualidade de formação da profissão. Todos saem com a base muito ruim da graduação, quando tem.

Pouquíssimos profissionais estudam a laserterapia a ponto de efetivamente promover resultados regenerativos, e isso gera o desinteresse do profissional em estudar esta técnica.

Dito isso, a grande maioria aplica de forma mecanizada a laserterapia e isso se reflete nos trabalhos publicados.

Existe uma grande diferença entre os trabalhos publicados, controlados em laboratórios ou clínicos, e a prática clínica. Até hoje, não temos um modelo de procedimento que possa afirmar, com rigor científico, que se obtém os melhores resultados com uma determinada forma de aplicação.

Em sua grande maioria das vezes, o profissional segue o protocolo do fabricante que está estabelecido há mais de 25 anos, sendo 3-4J para tudo. Sem considerar potência, comprimento de onda, espessura do feixe, tempo de aplicação, fluência ou dose. Sem mencionar a calibração, item ignorado por todos, além claro da fisiopatologia a ser tratada.

Isso faz com que os resultados sejam incertos alcançando, no máximo, uma analgesia relativa.

Isso gera uma total descredibilidade da técnica, voltando para o passo 1 que é a falta de conhecimento do profissional, por falta de resultados.

Isto posto, somente com estudos profundos e uma correta formação deste profissional que poderemos alcançar o que a laserterapia é capaz de promover: a indução à regeneração.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #laser #laserterapia

Dor e analgesia – parte 5

Ter informações da dor do paciente é uma grande arma para nós fisioterapeutas, pois nos permite modular a terapia. Mais ainda, é ter estas informais em tempo real e com dados mais precisos.

Isso porque, mesmo o relato de dor consciente do paciente e os diversos sinais de compensações da dor, estas não são informações absolutas, mas sim relativas. Agora, quando temos estas informações mais precisas, isso nos ajuda e muito a determinarmos o que fazer precisamente na sessão.

Uma destas formas é termografia, que nos permite detectar informações da radiação decorrente dos diversos metabolismos celulares em tempo real.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 71 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Neste momento, estas informações permitem uma nova abordagem terapêutica mais precisa para uma analgesia, uma vez que a terapia pode ser Termoguiada e precisa.

Porém, o uso da termografia só é válido quando se tem o correto conhecimento deste método e a técnica, pois sem isso, o seu uso é nulo.

A dor é frequentemente multifatorial e deve ser estuda com diversos métodos e técnicas de forma lógica e sistematizada. Sem isso, não vencemos a dor, mas apenas a camuflamos temporariamente.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 5

Ter conhecimento pleno das ciências que compõe o Método de Termografia Infravermelha é a chave para a primeira técnica no mundo a ser homologada por um conselho de classe.

Para quem estuda realmente a história da termografia na saúde, com documentos originas, podemos entender por que a termografia não alçou os mesmos voos que na área tecnológicos.

O problema está no estudo da temperatura, uma vez que a termografia não vê temperatura e sim radiação infravermelha. Isso porque na área da saúde, o desenvolvimento do infravermelho se deu exclusivamente pela experiência pessoal do profissional, e não pela correta formação nas ciências do método.

Dito isso, o uso da termografia na saúde se baseou erroneamente e exclusivamente na temperatura, e isso fez com que o entendimento do método fosse perpetuado errado. Já nas exatas, o uso do método é muito bem fundamentado na ciência e amplamente usado através da radiação, e não temperatura.

Um exemplo disso é quando na saúde não tempos diferenças muito significativas de temperatura, fazendo com que o profissional deixe de usar a termografia. O uso básico do método é través do gradiente, e não da temperatura, erro crucial na saúde.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de uma xícara de alumínio do Kennedy Space Center – EUA em que possui desenhos com densidades diferentes. Isso permite, com o olhar do infravermelho, ver o desenho em relevo.

Este efeito ocorre por conta do gradiente e da lei da condução térmica, tornando a imagem uma arte.

Através deste mesmo princípio, conseguimos captar muitos dos efeitos metabólicos dos diversos tecidos através da pele. Porém, tal como nas áreas de exatas, existe muita ciência envolvida para simplesmente considerarmos uma condução térmica para a pele.

É necessário entender toda a física da radiação e dos sistemas infravermelhos associado a biologia para compreender plenamente o que captamos com a termografia.

Por isso, de longe, o gradiente é a chave para a compreensão dos diversos metabolismos através dos sistemas infravermelhos, pois estamos muito a quem das análises de temperatura através de sistemas infravermelhos.

Ah o gradiente, nosso maior aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 4

A laserterapia é de longe a maior terapêutica regenerativa da fisioterapia, pois sem elas, não teríamos potencial manipulativo para indução há regeneração.

E quando associamos duas técnicas que se conversam, como a laserterapia termoguiada pela termografia, fica muito mais fácil obtermos resultados satisfatórios.

Como no exemplo do termograma abaixo de uma aplicação de laserterapia em uma tendinite de punho esquerdo. Com esta associação de técnicas, foi possível aplicar a laserterapia precisamente nas áreas de lesão potencializando os resultados.

Isso porque, o feixe de luz laser tem a espessura de um fio de cabelo e fica quase impossível você aplicar a laserterapia sem precisão e exatidão e esperar resultados satisfatórios como a indução a regeneração. Usar a laserterapia de qualquer forma gera imprecisões que, quando muito, obtém-se um resultado relativo de analgesia.

Assim, para se esperar resultados realmente regenerativos, o profissional deve conhecer profundamente a ciência do infravermelho e os sistemas da laserterapia, além do conhecimento da fisiopatologia, claro.

Dito isso, se você colega não está conseguindo prover resultados, minimamente, de analgesia, repense. Isso porque você não está usando adequadamente a radiação infravermelha e não alcançará nunca um resultado regenerativo.

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Estado inflamatório e clínica – parte 4

Saber identificar o início de uma inflamação é a chave para o sucesso preventivo em pacientes praticantes de atividades física.

Isso porque, durante a prática, podemos provocar micro estímulos lesivos sem perceber e, ao não corrigi-los, este acaba por virar um macro estímulo e gerar uma lesão. Quando isso acontece, devemos rapidamente detectar esta inflamação e impedir sua estabilização e avanço.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 36 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em ombro esquerdo após treino de musculação. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Após obtermos estas informações, foi fácil entender o comportamento do gradiente e cruzar informações do treino. Dito isso, ao questionar o paciente sobre exercícios específicos que ele fez, pudemos chegar à conclusão de que um exercício específico estava impactando aquela região e que deveria ser suspenso até sua melhora.

Após a fase da inflamação ter passado, pudemos estudar qual biomecânica era responsável por esta inflamação para então mudá-la. Este é um princípio básico de prevenção e faz toda a diferença para o paciente.

Não considerar isso leva o paciente a gerar novas lesões e isso poderá retirá-lo do da atividade e do esporte, em alguns casos até permanentemente.

Assim, devemos sempre estar atentos a toda inflamação que possa vir a surgir no paciente, prevenindo seu avanço.

Parafraseando Sherlock Holmes: “Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes.”

#inflamação #dor #fisioterapia

Dor e analgesia – parte 4

Na clínica, temos sempre intercorrências durante o processo de reabilitação e temos que estar atentos para que a programação da reabilitação não seja interrompida por estes novos eventos.

Como na sequência de termogramas abaixo de uma paciente do sexo feminino, 81 anos, com comorbidades, que estava em processo de reabilitação de lesão de tornozelo direito e que apresentou dor em joelho esquerdo após queda da própria altura. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor da paciente.

Estas informações nos mostraram o potencial risco de uma queda poder comprometer a reabilitação da lesão original, que era no tornozelo direito. Para uma idosa que já tinha dificuldades de locomoção pela lesão em membro inferior direito, imagine com mais uma lesão em membro inferior esquerdo.

Esta dor/lesão pode agravar e isto impedir a paciente de deambular (andar). Para uma idosa, isso é extremante perigoso, podendo até, em seu caso mais grave (imobilismos), levar ao óbito.

Dito isso, a lesão do membro inferior esquerdo tornou-se prioridade imediata para possibilitar a volta de deambulação desta paciente.

Saber priorizar a reabilitação é essencial para mantermos a função do paciente. Dito isso, um conhecimento profundo da importância de priorizar condições e condições nos faz sermos os melhores no seu ofício.

Pode parecer algo básico ou banal, mas este raciocínio não é ensinado a grande maioria dos profissionais, não estando preparados para saber lidar com este tipo de situação.

Parafraseando Sherlock Holmes: “Todos os problemas se tornam infantis depois de explicados.”

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 4

Ter o correto conhecimento do Método de Termografia Infravermelha no faz entender como um termograma pode ser analisado correntemente sem precisar usar a termografia apenas como uma simples análises de temperatura, como se a termografia fosse um simples termômetro.

Pois se realmente nos certificamos na termografia, sabemos que ela nos provê infinitas possibilidades dentro do seu espectro de conhecimento e suas formas de análises.

Dentre elas, o gradiente de longe é o nosso maior aliado. Ele nos permite entender e correlacionar a dor do paciente de forma precisa e em tempo real.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 39 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região lombar subitamente. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Estas informações possibilitaram explicar ao paciente por que ele está sentindo aquela dor e o que será preciso para tratá-la, possibilitando a melhor adesão do paciente a terapia proposta.

Dito isso, colega fisioterapeuta, para que usar um equipamento que custa mais de 4 mil reais apenas como um simples termômetro?

A termografia é muito mais do que isso, mas somente pode ser usada corretamente e em todo seu potencial quando os profissionais realmente são formados no método e na técnica, pois são capazes de entender as ciências envolvidas e a tecnologia dos sistemas infravermelhos.

Para todo o resto, e como esta sendo ensinado e usado fora do correto conhecimento, é praticamente usar da termografia como um simples termômetro.

Parafraseando a ANS em seu parecer final de 2009:
“Adiciona pouca informação ao que os médicos já podem saber baseado na história e no exame físico do paciente”

(chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://lnkd.in/dJww6kXj)

E isso vale para todas as áreas da saúde.

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