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Estado inflamatório e clínica – parte

Durante a reabilitação, o tratamento do paciente passa por várias fases e, entre elas, sempre o paciente apresenta intercorrências do dia a dia. Em sua grande maioria das vezes, são leves, mas em alguns casos, estas intercorrências podem vir acompanhadas de dor e limitação.

Estes tipos de intercorrências podem e vão influenciar diretamente no tratamento, impedindo ou até agravando a condição do paciente. Dito isso, é importante frisar que, como profissional, você deve estar atendo a estas intercorrências, sabendo principalmente identificar seu início.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 52 anos, que estava em processo de reabilitação no estágio de início de atividade física, e que apresentou desconforto lombar após treino de musculação. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado gradiente correspondente ao relato de dor.

Esta análise qualitativa permitiu a mudança imediata do procedimento, focando na melhora do quadro antes que ele se agravasse e regredisse o progresso da reabilitação.

Importante salientar que, não é porque o paciente está na fase assintomática que magicamente a inflação cessou, ela apenas diminui a ponto de não apresentar a dor. Porém, ela está lá, oportunistamente.

Vale lembrar que o estado inflamatório passa por várias fases ao longo de 2 anos, e precisamos entender que a fisioterapia não é feita por sessões, mas sim de um tratamento completo que entrega ao paciente sua autonomia, funcionalidade, prepara o sistema para as atividades e previne o retorno da disfunção.

Por isso, pensar na fisioterapia é entender que este oferece um tratamento completo, do começo ao fim da inflamação.

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Visita em Brasília

Estive em Brasília e conheci os famosos “corredores” da casa Legislativa, entre outros assuntos.

Apesar de não ter tido votação neste dia, é uma obra de arte incrível e de simbolismo sui generis.

Espero voltar mais vezes e, quem sabe, esta visita traga novidades em breve.

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 8

Na termografia, com o olhar da fisioterapia, o gradiente é a melhor forma de análise que se pode ter com a somatória dele poder ser analisado em tempo real.

Esta análise, quando corretamente feita, pode revelar informações cruciais para avaliação e o tratamento do paciente, com segurança e eficácia. Isso facilita a escolha dos métodos e técnicas mais precisos para cada caso e cada paciente, documentando inclusive a inclusão destes no programa terapêutico.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 65 anos, com comorbidade e que apresentou dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor. Ao analisar o termograma, o gradiente permitiu escolher a melhor técnica a ser aplicação naquele momento.

A análise feita neste termograma foi qualitativa, isso porque as informações mais importantes neste termograma são as que revelam uma síndrome compressiva, corroborando com o relato de dor. Isso porque, o gradiente é, de longe, a melhor análise termográfica que o fisioterapeuta pode fazer com o uso da Termografia Infravermelha.

Isso porque, sem este conhecimento, ficar analisando quem esta “mais quente ou frio”, não agrega absolutamente nenhuma informação para o fisioterapeuta. Agora, quando temos uma análise através do gradiente, isso revela e muito ao fisioterapeuta o que está acontecendo naquele tecido.

E este é o ponto chave do uso da termografia: usar a informação térmica imediatamente para impactar positivamente nas escolhas do programa terapêutico.

Ah, o gradiente, nosso maior aliado.

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Dor e analgesia – parte 8

Estudar o relato consciente da dor do paciente está intimamente ligado ao estudo do estado inflamatório, pois ele é o nosso mapa que diz como a intensidade da dor está ligada ao grau de inflamação tecidual.

Quando o paciente chega a uma intensidade de dor limitante, já imaginamos que o grau de inflamação está alto, que a evolução da lesão tecidual está avançada ou ambos. Portanto, saber exatamente o momento em que o estado inflamatório se encontra é a chave para um correto diagnóstico e um prognóstico efetivo.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 70 anos, com comorbidades e que apresentou dor intensa em joelhos, sem exames de imagem. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Estas informações foram cruciais para determinar o grau de comprometimento tecidual e suas limitações, permitindo também uma maior segurança na elaboração do programa terapêutico. E para o paciente, justifica e muito o questionamento da dor e a necessidade de exames de imagem para determinar em que estado inflamatório o tecido se encontra e o grau de lesão deste.

Somente com estas informações é que é possível desenharmos uma reabilitação segura e eficaz, sem risco de sobrecarregarmos o tecido e permitindo, guardada as devidas proporções, o aumento da carga terapêutica.

Porque, tratar as cegas, é quase certo elaborarmos um tratamento que não gera resultados, ou até pode provocar a piora do caso do paciente. Porém, ao focarmos nesta forma de avaliação, a probabilidade de elaborarmos um programa terapêutico seguro e eficaz se torna grande.

Saber olhar os detalhes e interpresar de forma correta, é o que faz o profissional ter resultados diferenciados, e não apenas paliativo.

Parafraseando Sherlock Homes: “Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes.”

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Estado inflamatório e clínica – parte 7

Conseguir regenerar o tecido é o ponto auge da profissão, mas este é o maior desafio da clínica. Isso porque existem inúmeros fatores não controláveis que influenciam diretamente na inflamação, e o principal deles é o comportamento do paciente.

De longe este é o que nos ajuda a chegarmos ao sucesso regenerativo ou apenas alcançarmos a analgesia. Porém, se conseguirmos provar que vários dos comportamentos dos pacientes podem gerar mais inflamação, podemos convencê-lo a parar com este estímulo lesivo.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de uma paciente do sexo feminino, 49 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em antebraço direito. Foi realizado uma Análise Termofuncional e que apresentou alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Foi sugerido a paciente que suspendesse a atividade daquele membro por um período suficiente para alcançarmos, minimamente, a analgesia e, depois disso, incrementando a atividade física aos poucos.

Isso fez com que a paciente aderisse ao tratamento, pois sua disfunção era visível no termograma, ficando didático explicar a necessidade da suspensão da carga.

No decorrer da reabilitação, seria possível demonstrar a melhora através da termografia e verificando se isso estava coerente com a diminuição da dor.
Isso facilita e muito a terapêutica, por conta da adesão do paciente a terapia proposta. Além disso, também fica fácil solicitar ao paciente exames de imagem para que se possa analisar melhor esta disfunção.

A regeneração é o auge da profissão, só que para isso precisamos passar pela adesão do paciente a terapia, e somente com fatos conseguimos fazer isso.

#inflamação #dor #fisioterapia

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 7

A formação profissional na graduação em laserterapia, do fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, é muito pobre e em alguns casos, até ausente.

Dito isso, é possível entender por que a laserterapia é pouco usada e, quando usada, ocorre de forma ineficiente. Isto posto, temos uma população inteira de profissionais que não fazem uso da laserterapia em seu potencial regenerativo.

Isso causa descredibilidade da técnica e desuso, gerando um ciclo vicioso sem fim. E não é a falta de tecnologia a laser que provocou esta descredibilidade, mas sim a falta de recursos humanos formados adequadamente.

Esta necessidade urge à medida que temos cada vez mais profissionais no mercado sem a adequada formação nesta técnica, deixando cada vez mais em desuso a laserterapia, voltando para a afirmação da primeira frase.

O termograma abaixo mostra uma aplicação da laserterapia no ombro de uma paciente do sexo masculino, 52 anos, sem comorbidades e em reabilitação de ruptura de supraespinhal. A imagem de antes mostra como a disfunção desta lesão acomete o paciente e a outra imagem com uma associação da imagem termal com a visível. No segundo termograma podemos perceber como a radiação imediatamente gera efeitos teciduais que, notoriamente, diminuem as alterações anteriores.

Claro que para termos efeitos regenerativos, precisamos de várias aplicações (dose dependente), dentro de todo um processo de reabilitação, mas somente com estes 2 termogramas conseguimos demonstrar didaticamente como a radiação laser influencia o tecido diretamente.

Assim, somente com o profundo conhecimento da laserterapia poderemos usar a radiação com efeitos regenerativos, pois sem isso, apenas alcançamos analgesia relativa.

A aplicação da laserterapia é, de longo, a nossa melhor técnica de indução à regeneração.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #laser #laserterapia

Dor e analgesia – parte 7

Saber entender a dor e tratá-la eficientemente é o que faz a credibilidade do profissional frente a necessidade do paciente.

Uma das grandes dificuldades na clínica é justamente “ver” o relato de dor consciente do paciente, o que dirá os reflexos de dor que são inconscientes. Neste universo, ter um método capaz de “enxergar” estas “dores” podem influenciar positivamente na metodologia de tratamento.

Um método que pode fazer isso é a Termografia Infravermelha e, como fisioterapeuta, posso dizer que eu era “cega” antes de conhecer a termografia. Isso me levou a querer ter o pleno conhecimento da termografia, até seu mais alto grau de certificação (SNQC).

Por isso foi necessário a criação de uma técnica exclusiva para uma profissão: a Técnica Termofuncional. Com ela somos capazes de entender as disfunções dos pacientes em tempo real e com segurança e eficácia de uma técnica com certificação em termografia (Nível 3 e categoria 3 com SNQC) e homologada por um conselho de classe (COFFITO).

Como no caso da sequência de termogramas de uma paciente, do sexo feminino, 44 anos, sem histórico de comorbidades e que a presentou um evento de dor abdominal aguda. Após todos os exames descartado qualquer patologia grave, verificou-se que era uma complicação gástrica. Durante o evento de dor, apresentou uma dor em pescoço e ombro esquerdos. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Estes achados ajudam muito a responder a dor do paciente e a prover informações cabais e fidedignas aos terapeutas para as escolhas dos melhores métodos e técnicas de analgesia.

Parafraseando o mestre Eng. Attílio B. Veratti, e tomando para a saúde esta frase, temos:

“Nenhum outro método, tomado isoladamente, tem a capacidade da Termografia Infravermelha de permitir a avaliação da condição (operacional geral de uma empresa) biológica de um ser”.

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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 7

Sistema Nacional de Qualificação e Certificação – parte 2

A certificação profissional é o processo negociado pelas representações dos setores sociais e regulado pelo Estado, pelo qual se identifica, avalia e valida formalmente os conhecimentos, saberes, competências, habilidades e aptidões profissionais desenvolvidos em programas educacionais ou na experiência de trabalho, com o objetivo de promover o acesso, permanência e progressão no mundo do trabalho e o prosseguimento ou conclusão de estudos.

A certificação profissional é parte constituinte do processo de orientação e formação profissional, não devendo a ele se opor, sobrepor ou substituir.
Esse sistema foi instituído em 2005 com a finalidade de regular os processos de certificação profissional no Brasil, promovendo a elevação da escolaridade, e foi organizado com bases em estruturas públicas de certificação profissional, em particular aquelas relativas ao Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade, aos Sistemas da Educação Nacional, ao Sistema Público de Emprego, ao Sistema de Saúde, dentre outras.

Dito isso, pelo Ministério da Saúde também ser signatário, somente os termografistas certificados e com SNQC podem fazer uso e manipular equipamentos termográficos, incluindo profissionais da saúde.

Isto posto, somente um profissional da saúde pode ser considerado termografista quando este possuir um certificado com SNQC, estando em conformidade com as leis vigentes, não exercendo a termografia de forma imperita.

Isso porque, somente os termografistas certificados e com SNQC, Categoria 3 ou Nível 3, podem criar e assinar como responsáveis técnicos novos procedimentos, incluindo a saúde.

Isto posto, podemos entender por que toda a área da saúde faz uso equivocado da termografia usando-o apenas como um termômetro, e não com todo o conhecimento do Método de Termografia Infravermelha. Isso ocorreu pelo fato que no decorrer do desenvolvimento histórico da termografia na saúde, a formação destes profissionais era exclusivamente baseada na experiência profissional da pessoa, e não na formação em ciência como ocorre nas exatas.

Se a formação da saúde fosse semelhante a formação nas exatas, os profissionais saberiam que o termografista é muito mais um caçador de gradiente do que simples um medidor de temperaturas.

Ah o gradiente, nosso maior aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Estado inflamatório e clínica – parte 6

Uma das grandes limitações terapêuticas é entender o processo inflamatório em tempo real. Isso limita muito a terapêutica, principalmente quando estamos em fase de descarga de peso e/ou liberação de cargas.

Ainda mais quando novos eventos acontecem durante uma reabilitação, ou quando o paciente vem diretamente de uma lesão sem exames de imagem.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de paciente do sexo masculino, 71 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em pé após uma leve entorse de hálux (dedão do pé). Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.

Ter estas informações em tempo real faz toda a diferença para a correta escolha da terapia aplicada, pois sem isso, podemos exceder a carga e piorar a lesão.

Isso porque exceder a carga é muito fácil, porém reverter este dano é muito custoso e demorado. Quanto mais acertarmos no diagnóstico, maiores são as chances do sucesso terapêutico sem intercorrências.

Dito isso, entender as limitações da profissão e escolher os melhores métodos e técnicas sessão à sessão, fazem a diferença para o sucesso da reabilitação.

Por isso, a correta avaliação do processo inflamatório esta diretamente e proporcionalmente correlacionado com o sucesso da reabilitação. Portanto, este deveria ser o maior investimento do fisioterapeuta: a avaliação e o correto diagnóstico.

#inflamação #dor #fisioterapia

Curso de princípios básicos em laserterapia

Caro colega,

É com grande satisfação que convidamos você para participar do curso de laserterapia, que ocorrerá no dia 22/07 e 24/07 das 18h às 21h.

O curso de princípios básicos em laserterapia é uma excelente oportunidade para conhecer e entender o potencial dessa técnica terapêutica que ainda é pouco usada corretamente e, por isso, é subutilizada.

Durante o curso, você terá a chance de aprender sobre os efeitos indutores da regeneração celular pela laserterapia, seus princípios básicos, as técnicas de aplicação e as indicações clínicas para diversos tipos de condições.

O evento contará com a professora Fta. Paula Machado, especialista em laserterapia com publicações e patente na área.

Não perca a oportunidade de participar deste curso exclusivo!

Para garantir a sua vaga, por favor, realize sua inscrição através do e-mail paula@drapaulamachado.com.br até o dia 18/07/24.

Fta. Paula Machado