Dor e analgesia – parte 12
A dor crônica provoca uma cascata de eventos no corpo e quando ela persiste por muito tempo, pode chegar a estabelecer um padrão postural de dor.
Isso dificulta e atrasa e muito o processo de reabilitação, aumentando o círculo vicio de dor-sobrecarga-dor. Quando finalmente rompemos este ciclo e colocamos o paciente em atividade, nossa maior preocupação é a volta deste ciclo.
Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 41 anos, sem comorbidades, em processo de reabilitação de dor lombar e que apresentou dor em região lombar após treino de musculação. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.
Imediatamente foi tratado estes achados para que o processo crônico de dor não iniciasse uma nova postura reflexa a dor. Isso possibilitou retornar ao processo de reabilitação sem mais intercorrências e a correção da atividade física, impedindo novas lesões.
Isso somente foi possível, neste caso, porque o gradiente nos mostra como os metabolismos revelam as forças de tensão.
Como dito antes: “o vetor é um gráfico de forças”. Portanto, somente o gradiente revela o que pode estar acontecendo.
O tratamento preventivo também passa pela reabilitação e somente com conhecimento amplo da dor e dos processos de analgesia é que podemos impedir que novas intercorrências se agravem.
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