Dor e analgesia – parte 9
O tratamento reabilitativo passa por estágios importantes, por isso devemos ficar atentos a cada sinal e sintoma que o paciente apresentar para não permitirmos que a disfunção retornar.
No entanto, mesmo quando o paciente já passou da fase aguda de dor e já está na fase de liberação da atividade física, sobrecargas e até lesões podem aparecer. Isso acontece porque a dor faz com que o paciente deixe a atividade física por um tempo, e no seu retorno, qualquer sobrecarga e biomecânica errada pode provocar uma disfunção e até lesão.
Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 40 anos, sem comorbidade, em tratamento de dor lombar e em estágio reabilitativo de liberação de prática de atividade física, e que apresentou dor intensa em posterior de coxa após uma partida de futebol. Foi realizado uma Análise Termofuncional que detectou gradiente que corrobora o relato do paciente.
Neste momento, mesmo o paciente estando numa fase avançada do tratamento da lombar e da prática esportiva, se regride o processo e se prioriza a analgesia e a função da dor apresentada. Até porque, qualquer outra dor, advinda de disfunção ou lesão, vai impactar diretamente o tratamento inicial.
Portanto, está detecção é de suma importância no processo de tratamento, porque isso permite identificarmos sobrecargas no instante que o paciente chega para se tratar.
Isso torna a reabilitação mais segura e eficaz, permitindo o retorno a atividade desportiva mais rapidamente do que se não intervíssemos nessa “dor” no instante que o paciente a apresenta.
Isso porque, a fisioterapia não é feita de sessões, mas sim é um tratamento que inicia na dor e disfunção e termina na completa funcionalidade, independência, promoção à saúde e ressocialização do paciente.
Parafraseando Sherlock Homes: “O mundo está cheio de coisas óbvias que ninguém jamais observa.”
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