Dor e analgesia – parte 8
Estudar o relato consciente da dor do paciente está intimamente ligado ao estudo do estado inflamatório, pois ele é o nosso mapa que diz como a intensidade da dor está ligada ao grau de inflamação tecidual.
Quando o paciente chega a uma intensidade de dor limitante, já imaginamos que o grau de inflamação está alto, que a evolução da lesão tecidual está avançada ou ambos. Portanto, saber exatamente o momento em que o estado inflamatório se encontra é a chave para um correto diagnóstico e um prognóstico efetivo.
Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 70 anos, com comorbidades e que apresentou dor intensa em joelhos, sem exames de imagem. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.
Estas informações foram cruciais para determinar o grau de comprometimento tecidual e suas limitações, permitindo também uma maior segurança na elaboração do programa terapêutico. E para o paciente, justifica e muito o questionamento da dor e a necessidade de exames de imagem para determinar em que estado inflamatório o tecido se encontra e o grau de lesão deste.
Somente com estas informações é que é possível desenharmos uma reabilitação segura e eficaz, sem risco de sobrecarregarmos o tecido e permitindo, guardada as devidas proporções, o aumento da carga terapêutica.
Porque, tratar as cegas, é quase certo elaborarmos um tratamento que não gera resultados, ou até pode provocar a piora do caso do paciente. Porém, ao focarmos nesta forma de avaliação, a probabilidade de elaborarmos um programa terapêutico seguro e eficaz se torna grande.
Saber olhar os detalhes e interpresar de forma correta, é o que faz o profissional ter resultados diferenciados, e não apenas paliativo.
Parafraseando Sherlock Homes: “Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes.”
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