Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 7
A formação profissional na graduação em laserterapia, do fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, é muito pobre e em alguns casos, até ausente.
Dito isso, é possível entender por que a laserterapia é pouco usada e, quando usada, ocorre de forma ineficiente. Isto posto, temos uma população inteira de profissionais que não fazem uso da laserterapia em seu potencial regenerativo.
Isso causa descredibilidade da técnica e desuso, gerando um ciclo vicioso sem fim. E não é a falta de tecnologia a laser que provocou esta descredibilidade, mas sim a falta de recursos humanos formados adequadamente.
Esta necessidade urge à medida que temos cada vez mais profissionais no mercado sem a adequada formação nesta técnica, deixando cada vez mais em desuso a laserterapia, voltando para a afirmação da primeira frase.
O termograma abaixo mostra uma aplicação da laserterapia no ombro de uma paciente do sexo masculino, 52 anos, sem comorbidades e em reabilitação de ruptura de supraespinhal. A imagem de antes mostra como a disfunção desta lesão acomete o paciente e a outra imagem com uma associação da imagem termal com a visível. No segundo termograma podemos perceber como a radiação imediatamente gera efeitos teciduais que, notoriamente, diminuem as alterações anteriores.
Claro que para termos efeitos regenerativos, precisamos de várias aplicações (dose dependente), dentro de todo um processo de reabilitação, mas somente com estes 2 termogramas conseguimos demonstrar didaticamente como a radiação laser influencia o tecido diretamente.
Assim, somente com o profundo conhecimento da laserterapia poderemos usar a radiação com efeitos regenerativos, pois sem isso, apenas alcançamos analgesia relativa.
A aplicação da laserterapia é, de longo, a nossa melhor técnica de indução à regeneração.
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