Estado inflamatório e clínica – parte 6
Uma das grandes limitações terapêuticas é entender o processo inflamatório em tempo real. Isso limita muito a terapêutica, principalmente quando estamos em fase de descarga de peso e/ou liberação de cargas.
Ainda mais quando novos eventos acontecem durante uma reabilitação, ou quando o paciente vem diretamente de uma lesão sem exames de imagem.
Como no caso da sequência de termogramas abaixo de paciente do sexo masculino, 71 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em pé após uma leve entorse de hálux (dedão do pé). Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.
Ter estas informações em tempo real faz toda a diferença para a correta escolha da terapia aplicada, pois sem isso, podemos exceder a carga e piorar a lesão.
Isso porque exceder a carga é muito fácil, porém reverter este dano é muito custoso e demorado. Quanto mais acertarmos no diagnóstico, maiores são as chances do sucesso terapêutico sem intercorrências.
Dito isso, entender as limitações da profissão e escolher os melhores métodos e técnicas sessão à sessão, fazem a diferença para o sucesso da reabilitação.
Por isso, a correta avaliação do processo inflamatório esta diretamente e proporcionalmente correlacionado com o sucesso da reabilitação. Portanto, este deveria ser o maior investimento do fisioterapeuta: a avaliação e o correto diagnóstico.
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