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Dor e analgesia – parte 6

Saber entender o relato de dor consciente do paciente facilita anamnese e a busca pela causa. Uma vez que a dor nos limita funcionalmente (mecanismo de proteção) ela também pode nos mostrar quem está pedido socorro.

A dor, mesmo sendo relativa, ela demonstra muito onde a disfunção pode estar localizada, minimante em uma certa área ou movimento. Assim, ela também demonstra a gravidade da disfunção.

Estes dois fatores, localização e gravidade, já nos informam quais estruturas devemos procurar. Assim, podemos nos ater a especificamente na busca da causa, que muitas vezes não está no local da dor.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 43 anos, sem comorbidades e com relato de dor no pescoço. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações condizentes com o relato de dor. Porém, também foi detectado alterações em ombro, podendo inferir que a causa da dor no pescoço pode ser decorrente de lesões do ombro.

Esta afirmação somente pode ser corroborada com exames de imagens mais precisos, para não cair em “achismos”, o pode dar a falsa sensação de segurança na hora de iniciar carga.

Dito isso, a informação do relato de dor consciente do paciente é importante para nos prover informações relevantes, porém deve ser usado com cautela.

Ela pode nos guiar de forma mais assertiva se soubermos usar estas informações, se não, trataremos paliativamente um problema.

Eu sempre sugiro aos meus alunos que peçam exames de imagens, seja para fechar um diagnóstico, seja para se assegurar legalmente.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

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