Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 4
Ter o correto conhecimento do Método de Termografia Infravermelha no faz entender como um termograma pode ser analisado correntemente sem precisar usar a termografia apenas como uma simples análises de temperatura, como se a termografia fosse um simples termômetro.
Pois se realmente nos certificamos na termografia, sabemos que ela nos provê infinitas possibilidades dentro do seu espectro de conhecimento e suas formas de análises.
Dentre elas, o gradiente de longe é o nosso maior aliado. Ele nos permite entender e correlacionar a dor do paciente de forma precisa e em tempo real.
Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 39 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região lombar subitamente. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor.
Estas informações possibilitaram explicar ao paciente por que ele está sentindo aquela dor e o que será preciso para tratá-la, possibilitando a melhor adesão do paciente a terapia proposta.
Dito isso, colega fisioterapeuta, para que usar um equipamento que custa mais de 4 mil reais apenas como um simples termômetro?
A termografia é muito mais do que isso, mas somente pode ser usada corretamente e em todo seu potencial quando os profissionais realmente são formados no método e na técnica, pois são capazes de entender as ciências envolvidas e a tecnologia dos sistemas infravermelhos.
Para todo o resto, e como esta sendo ensinado e usado fora do correto conhecimento, é praticamente usar da termografia como um simples termômetro.
Parafraseando a ANS em seu parecer final de 2009:
“Adiciona pouca informação ao que os médicos já podem saber baseado na história e no exame físico do paciente”
(chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://lnkd.in/dJww6kXj)
E isso vale para todas as áreas da saúde.
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