Dor e analgesia – parte 8
Durante a sessão de reabilitação, devemos nos atentar ao máximo ao relato de dor da paciente para que possamos impedir que uma nova lesão se estabeleça.
Seria perfeito se pudéssemos controlar a vida do paciente, como os ratos de pesquisa em laboratório, para que ele nunca realizasse um movimento lesivo ou de sobrecarga. Estes eventos atrapalham a reabilitação como um todo, pois quando estamos tratando uma lesão e há o aparecimento de uma dor aguda, sendo da lesão em tratamento ou nova, esta lesão causa um efeito em cascata que piora a evolução do seu paciente.
E olha que novos eventos durante a reabilitação não são incomuns, são bem comum em sua grande maioria numa periodicidade de um a dois eventos durante toda a reabilitação, pelo menos.
Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 69 anos, com comorbidades e que apresentou dor aguda em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor da paciente.
Dito isso, somente depois de diminuirmos a dor apresentada poderemos voltar ao programa terapêutico e dar continuidade à reabilitação. Sem isso, o paciente desenvolver inúmeras compensações que impedirão a plena recuperação do paciente, se não estabelecer uma nova lesão.
Ouvir o paciente é uma das maiores habilidades do fisioterapeuta, só isso já o coloca em destaque no mercado.
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