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Dor e analgesia – parte 8

Durante a sessão de reabilitação, devemos nos atentar ao máximo ao relato de dor da paciente para que possamos impedir que uma nova lesão se estabeleça.

Seria perfeito se pudéssemos controlar a vida do paciente, como os ratos de pesquisa em laboratório, para que ele nunca realizasse um movimento lesivo ou de sobrecarga. Estes eventos atrapalham a reabilitação como um todo, pois quando estamos tratando uma lesão e há o aparecimento de uma dor aguda, sendo da lesão em tratamento ou nova, esta lesão causa um efeito em cascata que piora a evolução do seu paciente.

E olha que novos eventos durante a reabilitação não são incomuns, são bem comum em sua grande maioria numa periodicidade de um a dois eventos durante toda a reabilitação, pelo menos.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 69 anos, com comorbidades e que apresentou dor aguda em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor da paciente.

Dito isso, somente depois de diminuirmos a dor apresentada poderemos voltar ao programa terapêutico e dar continuidade à reabilitação. Sem isso, o paciente desenvolver inúmeras compensações que impedirão a plena recuperação do paciente, se não estabelecer uma nova lesão.

Ouvir o paciente é uma das maiores habilidades do fisioterapeuta, só isso já o coloca em destaque no mercado.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Estado inflamatório e clínica – parte 7

Uma falha muito comum na clínica é não ter um pensamento lógico (clínico) e sistematizado. Isso nos faz ter um olhar com viés daquilo que queremos achar, respondendo rapidamente a uma pergunta do paciente. Porém, isso nos leva a cometer erros sucessivos de forma a não conseguirmos fechar um diagnóstico correto, e consequentemente, o tratamento não será preciso.

Devemos tem em mente que uma avaliação deve ser, o máximo possível, precisa e objetiva tentando trazer informações que podem nos prover pistas para conseguirmos responder “o que está provocando a dor do paciente”.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo, de um paciente do sexo masculino, 56 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em quadril esquerdo, sem apresentar exames de imagem e sem apresentar dor em testes clínicos no momento da avaliação. Após uma Análise Termofuncional foram detectadas alterações térmicas condizentes com a queixa de dor do paciente.

Estes resultados facilitaram a compreensão da inflamação e como esta inflação estava desencadeando dor na região relatada pelo paciente e suas compensações posturais. Dito isso, devemos ter em mente que nem sempre o paciente vem com sinais, sintomas e exames de imagem que deixam claro o que está acontecendo no tecido e o porquê da dor.

É necessário sempre ter em mente que uma avaliação deve procurar responder a causa da dor, com lógica e de forma sistematização. Assim, conseguimos chegar a um diagnóstico, com menor probabilidade de erro, mesmo com poucas pistas.

Saber perguntar, ouvir e observar são as regras básicas de todo cientista e é com este pensamento que devemos encaminhar a avaliação, e com isso um tratamento preciso. Isso porque a inflamação é multifatorial e se você procurar apenas uma coisa, vai deixar de escapar as pistas mais importantes.
Parafraseando Sherlock Holmes: “Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes.”

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 7

Uma das grandes vantagens da laserterapia é a analgesia promovida pela radiação infravermelha que, muitas vezes, é quase imediata.

Quando não temos o pleno conhecimento da radiação infravermelha, não somos capazes de alcançar os efeitos analgésicos e muito menos regenerativos. Isso porque a formação, na graduação, da fisioterapia não se aprofunda nesta técnica e isso é algo crítico e dramático. Pois, a meu ver, nenhuma outra técnica na fisioterapia pode promover a indução à regeneração celular e muito menos uma analgesia tão potente quanto a laserterapia.

Para os fisioterapeutas que de fato desejarem resultados de analgesia e potencial de indução a regeneração, eu os convido a conhecerem esta técnica tão potente, mas com conhecimentos básicos necessários para se chegar neste potencial.

Aplicar por aplicar o mesmo protocolo em todos, mesmo com disfunções diferentes, pessoas diferentes e tempos diferentes da inflamação, não vai levar você a nada. Quase gerando o mesmo efeito de um banho de luz.

Conhecer como e de que forma aplicar a laserterapia para conseguir resultados práticos com todos os seus pacientes e em todos os casos, demanda conhecimento específicos e muita prática. Conhecimentos de como programar a laserterapia especificamente para cada caso ao longo da reabilitação é a chave para ativar o potencial da regeneração. Sem respondermos estas questões você estará aplicando laser por aplicar e não terá resultado objetivo nenhum.

E isso, caro colega, todos que não tem o básico de conhecimento de laserterapia fazem. Por isso não tem resultados com a laserterapia.

Parafraseando Aristóteles: “O erro acontece de vários modos, enquanto ser correto é possível apenas de um modo.”

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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 7

Muitos profissionais da saúde não sabem fazer uso de informações térmicas quando usam o Método de Termografia Infravermelha, baseando-se unicamente na temperatura apresentada em termogramas.

Isso é uma falta completa de conhecimento do método, até porque, a termografia não mede temperaturas, mas a radiação naturalmente emitida pelos corpos em função de sua temperatura. Quando se tem a completa formação do método é que se pode usar o conhecimento deste em sua totalidade.

A forma mais fácil de explicar estas diferenças de conhecimento são os casos mais comuns da clínica, que é a ausência áreas com altas temperaturas.

Dito isso, o que o profissional faz quando não há uma temperatura discrepante no termograma? Ele não sabe o que fazer com esta informação.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 56 anos, sem comorbidades e que apresentou dor na região lateral de face após 4ª da extração do siso direito. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado gradientes condizentes com a região manipulada.

Não houve qualquer temperatura discrepante no termograma, mas sim um gradiente que corroborou a história de procedimento cirúrgico do paciente e seu relato de dor.

Assim, nosso grande aliado na termografia não é a temperatura em si, mas sim o seu gradiente, pois pouquíssimos casos serão apresentados com aumento de temperatura. Isto posto, ter o pleno conhecimento do método e suas interpretações são a chave para perceber a forma e as nuances dos gradientes.

“A forma é um vetor de forças”.

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Curso de Princípios Básicos de Laserterapia

Colega da saúde, quer saber como usar a laserterapia para indução a regeneração e a analgesia?

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O melhor curso que você poderia fazer em laserterapia com quem de fato conhece a técnica, tanto no aspecto clínico como no científico.

Dor e analgesia – parte 7

Durante a reabilitação, é muito comum o paciente gerar compensações para a manter/suportar a lesão e isso acaba por gerar mais sobrecargas e novas dores, ou até novas lesões. Isso sem mencionar lesões anteriores e que estavam ocultas (nunca se manifestaram) ou “hibernadas” (lesões crônicas que ciclam entre melhora e piora).

Dito isso, é muito importante avaliar constantemente as compensações do paciente e, principalmente, os relatos de dor consciente do paciente, pois estes nos dizem exatamente onde o paciente apresenta compensações que agravam com o aparecimento de lesões.

Assim, quando o paciente chega a sessão e relata uma dor não relacionada a lesão (que estava sendo tratada) é importantíssimo que o fisioterapeuta avalie esta dor, pois esta dor pode ser uma compensação oculta da lesão ou sobrecarga decorrente desta.

Como no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 69 anos, com histórico de queda sobre a mão esquerda (±4 semanas) e que apresentou dor aguda em ombro direito. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alteração térmica condizente com o relato de dor da paciente.

Foi possível associar a dor relata da paciente com a sobrecarga do ombro direito por conta do trauma em mão esquerda. Isso fez com que fosse implementado no programa terapêutico o tratamento do ombro direito, sobrecarregado pela disfunção da mão esquerda.

Este exemplo é um clássico da clínica em reabilitação e devemos esta constantemente atentos aos relatos de dor dos pacientes, pois sem não dermos a devida atenção ao relato de dor consciente do paciente, podemos ignorar sobrecargas que podem ser tratadas precocemente e sua terapia perderá eficácia. Portanto, inclua esta visão em sua terapia.

Parafraseando Aristóteles: “Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência então não é um modo de agir, mas um hábito.”

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Estado inflamatório e clínica – parte 6

A grande sacada da regeneração em processos inflamatórios é saber ouvir muito bem o relato da história de dor do paciente, tal como forma e intensidade da dor, movimento, quando começou, que momento piorou etc.

O relato sempre apresenta grandes pistas sobre a intensidade e o grau da inflamação e em que processo o paciente está caminhando: regenerativo, reparativo ou degenerativo.

Assim, se você souber guiar a avalição para as perguntas certas, você obterá o início e o caminho que esta inflamação está seguindo. Acertar este caminho torna a reabilitação muito mais precisa e mais segura.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 38 anos, sem comorbidades e com relato de dor em dorso de punho esquerdo chegando a ser limitante. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor da paciente.

No programa terapêutico foi incluído técnicas regenerativas como o alongamento, manipulação e a laserterapia. Neste programa, à medida que a dor foi diminuindo e, consequentemente a inflamação, a implementação de cargas puderam ser iniciadas com segurança.

Em casos assim, com dor limitante, a inflamação nos diz que cargas podem ser perigosas neste momento. Isso porque o mecanismo mais eficiente do organismo para nos mostrar que a intensidade da inflamação esta associada com o grau de comprometimento tecidual é a dor intensa e limitante. Em casos leves, podemos iniciar a carga precocemente.

O grande segredo da regeneração é ouvirmos os sinais e sintomas que o paciente nos relata. Até porque, fisio (movimento) e terapia (aplicação) também pode ser interpretada como um simples bom ouvinte da célula.

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 6

Os efeitos da radiação laser já são muito bem conhecidos, principalmente em nível celular.

Em nível celular, a radiação laser pode aumentar a atividade metabólica das células, promovendo a produção de adenosina trifosfato (ATP), que é a principal molécula de energia celular. Esse aumento na produção de ATP fornece energia adicional para as células envolvidas no processo de regeneração, biomodulando a proliferação celular.

Agora, os efeitos sobre a regeneração celular estão associados a modulação da expressão de genes relacionados a este, promovendo a síntese de proteínas e fatores de crescimento que são essenciais para a regeneração de tecidos. Esses fatores de crescimento podem estimular a migração de células-tronco, a formação de novos vasos sanguíneos e a remodelação do tecido danificado.

Além disso, a radiação laser também estimula a produção de colágeno, uma proteína essencial para a regeneração e a cicatrização de tecidos. O aumento da síntese de colágeno contribui para a reconstrução adequada da matriz extracelular (arcabouço base da arquitetura celular), resultando em uma regeneração mais eficiente dos tecidos.

É importante ressaltar que os efeitos da radiação laser na regeneração celular podem variar dependendo dos parâmetros utilizados, como comprimento de onda, dose de energia e tempo de exposição. Esses parâmetros devem ser ajustados de acordo com o tipo de tecido a ser tratado e a condição clínica específica.

Portanto, para atingir resultados regenerativos com a aplicação da radiação laser, deve-se conhecer profundamente toda a ciência da radiação infravermelha e todo o processo de regeneração celular para, por fim, saber aplicar a laserterapia com resultados regenerativos.

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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 6

Ter o conhecimento do Método de Termografia Infravermelha e da Técnica Termofuncional permite ao termografista certificado o pleno uso das paletas de cores na hora de processar os termogramas.

Dito isso, para quem desconhece o potencial de uso das paletas de cores, devemos lembrar que a termografia não mede temperaturas, mas intensidade da radiação captada pela câmera. As variações de intensidade de radiação, denominadas gradientes, podem ser salientadas através do uso correto de paletas com maior ou menor contraste de cores.

Como na sequência de termogramas abaixo de uma demonstração de aula. Podemos ver que as diferentes paletas mostram diferentes gradientes.

Qual seria o melhor? Não existe uma paleta única que saliente todas as alterações térmicas e muito menos todos os gradientes. Cada paleta de cores tem uma função e apenas o termografista certificado possui o conhecimento do método para saber selecionar a mais adequada.

Aqueles que não possuem o correto conhecimento do método e da técnica ficam presos a apenas uma única paleta de cores facilitando erros primários. Nem ao menos possuem conhecimento das diferenças de interpretação entre termogramas formatados em Histograma Equalizado e Temperatura Linear.

É importante também salientar a pobreza de opções nas paletas disponibilizadas pelos fabricantes dos sistemas infravermelhos. A maioria dos fabricantes não permite a introdução de paletas próprias e aqueles que permitem cobram por isso, sem repassar aos autores seus direitos.

Portanto, a escolha da melhor paleta de cores para uma determinada análise térmica passa por uma correta formação e um profundo conhecimento do método e da técnica utilizada.

Parafraseando Aristóteles: “O erro acontece de vários modos, enquanto ser correto é possível apenas de um modo.”

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Dor e analgesia – parte 6

Tratar a dor é de fato a grande chave do sucesso na reabilitação para implementarmos a carga, promovendo a volta completa da funcionalidade ao paciente.

Sem promovermos a analgesia a fase de carga não pode ser iniciada e, por consequência, a disfunção domina a reabilitação. Assim, conseguirmos alcançar a analgesia de forma rápida é o segredo do sucesso na reabilitação. Já conseguirmos permanecer com a assintomatologia após o incremento de carga é a grande diferença entre a completa funcionalidade e o insucesso, ou seja, a volta da dor.

Como no exemplo do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 52 anos, sem comorbidade e com relato de dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com a irradiação de L5-S1. Isto posto, todo o tratamento foi elaborado para a diminuição da compressão nervosa e analgesia.

Isso permitiu progredir gradualmente com a carga a ponte de não exceder a capacidade de regeneração do tecido, não voltando a dor. Com isso, o avanço da reabilitação tona-se possível e a funcionalidade ser completa.

As pequenas oscilações entre dor e assintomatologia podem ser monitoradas, controladas e superadas a ponto do paciente pode retornar a sua rotina no dia a dia e até a volta da atividade física.

Parafraseando Aristóteles: “O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.”

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