A Clínica
Av. Lavandisca, 741 - Cj. 102 - Moema
Agende sua consulta
(11) 99425-8489
Horário
Segunda a Sábado: 08:00 - 20:00

Estado inflamatório e clínica – parte 12

Uma premissa muito simples para a promoção da regeneração é a máxima retirada, ou a possível, dos estímulos lesivos enquanto se aplica o máximo de estímulos regenerativos na fase inflamatória. Só isso já garante resultados analgésicos.

Porém, o limiar da incrementação da carga e risco da volta da inflamação (e dor) é muito tênue, colocando o fisioterapeuta em desvantagem durante a reabilitação. Sem contar os próprios estímulos lesivos que o paciente pode realizar.

Dito isso, saber que em fases agudas e inflamatórias devemos ponderar a colocação da carga, entender que a colocação de carga deve ser ponderada até um ponto seguro em que se possa fazer isso, de forma a diminuindo ou zerando o risco. O problema é fazer isso as “cegas”, ou apenas utilizando o relato de dor do paciente.

Uma forma muito eficaz de controle é através da Termofuncional, onde você pode ver as alterações térmicas em tempo real, pois com esta técnica é possível utilizar estes dados para a implementação de cargas com segurança.

Como na sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 50 anos e sem comorbidades e que apresentou dor em ombros. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor do paciente.

Dito isso, medidas regenerativas e anti-inflamatórias foram tomadas, sendo estas medidas o foco imediato da terapia. Claro, foi colocado no programa terapêutico a evolução da carga, mas somente após a melhora significativa da dor e da inflamação, através do Monitoramento da Condição Funcional.

Neste cenário é possível controlar os desfechos de implementação de cargas e o controle da inflamação. Mais ainda, é possível verificar se o paciente excedeu ou não os limites inflamatórios, nos mostrando sessão á sessão se podemos incrementar a carga ou não.

Somente com muito conhecimento e procedimento somos capazes de gerar resultados satisfatórios em curtos períodos de tempos.

#inflamação #dor #fisioterapia

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 12

Muitos pacientes relatam que não acreditam que a laserterapia promove resultados analgésicos e anti-inflamatório. Isso acontece porque a grande maioria dos pacientes já passaram por aplicações de laserterapia sem resultados, o que acaba por gerar descrença.

Porém, quando a laserterapia é corretamente aplicada, os pacientes se beneficiam do efeito analgésico e, muitas vezes, da regeneração celular. Nestes momentos em que os pacientes sentem ou veem a diferença na correta aplicação da laserterapia, eles passam a querer entender mais e saber qual a diferença das outras aplicações para uma que gerou resultado.

Nestes momentos eu uso formas pedagógicas de explicar e demonstrar ao paciente como a laserterapia, quando corretamente aplicada, pode ser diferenciada. Dito isso, eu uso uma forma muito simples de demonstrar a diferenciação da laserterapia para outras formas de luz através de alguns tipos de câmeras de celulares, que podem captar a radiação infravermelha.

Estas câmeras podem nos prover imagens belíssimas da aplicação da radiação laser e isso por si só já demonstra ao paciente como a radiação é diferente das outras luzes. Porque no espectro visível a radiação não pode ser vista, mas com algumas lentes sim. Somado a estas imagens, fica fácil explicar os efeitos físico-químicos da radiação no tecido, facilitando ao paciente a compreensão da regeneração través da laserterapia.

No entanto, os resultados regenerativos só são obtidos quando a laserterapia é corretamente aplicada e isso pode ser facilmente comprovada pela analgesia no paciente e seus resultados em exames de imagens.

Somente com muito estudo e experiência em laserterapia podemos chegar a estes resultados. Por isso, caro colega fisioterapeuta, estude laserterapia, porque só assim para você alcançar a regeneração celular.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #laser #laserterapia

Sobre gradientes e análise termográfica – parte 12

Como comentado em posts anteriores, a Termografia Infravermelha na saúde ainda esta muito atrasada em relação a engenharia/tecnológicas. Isso trás grande descrença e desuso do método, isso quando não exercido de forma imperita ou imprudente.

Isso acontece principalmente pela tentativa de uso da Termografia Infravermelha como método exclusivo de diagnóstico, ou pior, como método de diagnóstico nosológico. Esta forma de uso mostra como a Termografia Infravermelha foi usada até hoje de forma muito equivocada, e até perigosa.

A Termografia Infravermelha na saúde deve ser vista com olhar inclusivo, pois está incluído numa avaliação. Somado a isso, deve ser analisada com o olhar qualitativo, e não quantitativo.

Como no caso do termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 50 anos, sem histórico de comorbidades e que apresentou dor em região torácica e cervical. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações condizentes com o relato de dor do paciente. Porém, somente foi possível chegar a esta conclusão pela análise do gradiente (análise qualitativa).

Dito isso, com o correto uso do método foi possível chegar a uma técnica que contemplasse a Termografia Infravermelha em sua totalidade, aplicada de forma correta na saúde. Isso porque, na grande maioria das vezes a termografia, principalmente na saúde, não deve ser vista e usada focando a temperatura (análise quantitativa).

A temperatura só poderá ser usada quando se tem o pleno conhecimento do método aplicado de forma sistematizada, reprodutível e escalável. Fora isso, o gradiente com certeza é a análise perfeita para uso na saúde, e só os certificados no método tem esse conhecimento.

Ah, o gradiente, nosso grande aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Dor e analgesia – parte 12

Conseguir promover a analgesia rápida no paciente é o maior foco da fisioterapia, mas isso depende de inúmeros fatores.

A meu ver, uma boa avaliação consegue trazer uma hipótese diagnóstica capaz de gerar analgesia rápida e, assim, a reabilitação poderá focar antecipadamente na função.

Dito isso, quando avaliamos, devemos usar todos os métodos e técnicas conhecidas associado a um bom raciocínio lógico e clínico para chegarmos numa conduta terapêutica precisa.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 31 anos, com comorbidades e que apresentou dor em região torácica e cervical. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor da paciente.

Com essas informações foi possível elaborar um programa terapêutico com o foco de analgesia rápida associado a orientações domiciliar ao paciente. Assim, a paciente pode ter o benefício da analgesia já na segunda sessão, permitindo ao fisioterapeuta iniciar o trabalho de reabilitação da função.

Este cenário deveria ser o padrão no tratamento da fisioterapia, mas não é.
Dito isso, ter o conhecimento avançado dos métodos e técnicas avaliativas mais eficazes na fisioterapia, com raciocínio lógico e clínico, coloca seu resultado em evidência, que é o foco de todo profissional.

Assim, caro colega, estude muito e se especialize para que o seu tratamento gere resultados e credibilidade.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Estado inflamatório e clínica – parte 11

Existem momentos na clínica que realmente são desafiadores, um deles é quando o paciente chega em fase aguda de dor. Isso nos impede de evoluir com a reabilitação.

Casos assim nos desafiam a promover a analgesia e o efeito anti-inflamatório rápido, devolvendo a funcionalidade e qualidade de vida do paciente.

Como no termograma abaixo de um paciente do sexo masculino, 32 anos, sem comorbidades e com relato de dor em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor do paciente.

Dito isso, modular e ajustar o tratamento para gerar um efeito anti-inflamatório tornou-se o foco da sessão, permitindo ao paciente sair da reabilitação sem relato de dor. Porém, a inflamação não foi completamente tratada, mas o suficiente para que o paciente possa sair da fase álgica, facilitando o tratamento na próxima sessão.

Assim, quando temos métodos e técnicas que nos ajudam na análise da inflamação e dor, podemos reprogramar a sessão e focar na inflamação imediata, tratando-a e permitindo a restauração novamente da função do paciente, mesmo que parcial. Então, devemos ao máximo conhecer métodos e técnicas em prol da melhora do paciente.

Isto porque, não basta pensarmos apenas na evolução da carga e da reabilitação, devemos pensar sempre como está paciente e seus relatos de dor. Pois se ele está em fase inflamatória, trate-a primeiro, porque cargas em inflamação gera mais inflamação e dor.

Portanto, no aparecimento da inflamação, a indução a analgesia e regeneração torna-se prioritária, a evolução da carga pode esperar, porque a dor do paciente não.

#inflamação #dor #fisioterapia