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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 11

Como dito no post anterior, o aprendizado da Termografia Infravermelha nas biociências, a partir da década de 90, foi feita exclusivamente através da experiência pessoal do profissional que tinha contato pela primeira vez uma câmera termográfica.

Isso fez com que a termografia infravermelha se dissociasse do desenvolvimento científico que ocorria na termografia pela engenharia/tecnológicas, por isso a biociência fez uso da Termologia e da Termometria.

Isso gerou um erro gigantesco com efeito em cascata em toda as biociências, pois na grande maioria dos casos, não temos alterações térmicas que possam ser analisadas exclusivamente pela temperatura (análise quantitativa) e sim pelo gradiente (análise qualitativa).

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 53 anos, com comorbidades e que apresentou dor em região lombar há mais de 6 meses. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com a dor relatada, com a marca de “Asa de morcego”©.

Este é um exemplo entre inúmeros outros casos aqui já citados de como a termografia não usa em sua grande maioria das vezes a temperatura. Como a termografia evoluiu errado nas biociências, a própria ANS (Agência Nacional de Saúde) a os próprios conselhos de classe não homologaram integralmente a termografia em suas áreas, fazendo uso apenas de alguns pontos da termografia.

Isso porque a Termometria e Termologia são estudos de ESCALAS DE TEMPERATURAS, mas termografia não é vai além do estudo de escalas de temperatura.

Parafraseando a ANS em seu parecer final sobre a Termometria Cutânea:” adiciona pouca informação ao que os médicos já podem saber baseado na história e no exame físico do paciente” (https://lnkd.in/dJww6kXj).

Somente tendo o domínio da radiometria, dos sistemas infravermelhos e da física do calor que se pode fazer o uso correto do método e da técnica, extraindo ao máximo as informações fidedignas da física do calor para serem usadas em sua terapia de forma eficaz.

Sem o correto conhecimento do Método de Termografia Infravermelha e da Técnica Termofuncional é que se cai nestes erros primários, subutilizando o real potencial da termografia.

Parafraseando Sherlock Homes: “Todos os problemas se tornam infantis depois de explicados”.

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