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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 9

Ouço muito de colegas e até em artigos científicos que a laserterapia é atérmica. Só que, no momento que você emite radiação e esta acima do zero absoluta, há troca térmica. Dito isso, jamais podemos afirmar que a laserterapia é atérmica, pois teremos sempre a energia emitida, absorvida e transmitida.

Mesmo quando temos potencias menos intensas, sempre teremos trocas térmicas. Como pode ser visto na sequência de termogramas abaixo de um equipamento laser “cluster” (chuveiro) de 8 diodos com potência de 100mW em cada e com tempo de aplicação de 14 minutos. Após a aplicação, foi capturado novas imagens e, como pode ser visto, a área irradiada teve um pequeno aumento de temperatura.

O que isso quer dizer? Quer dizer que a irradiação de laser promoveu o aquecimento local, deflagrando um aquecimento no tecido, mas não quer dizer que todo este “calor” foi transmitido ao tecido. Parte da radiação penetrou, parte dele ficou na pele e parte dele foi dissipado e estas energias que promoveram o aquecimento. Agora, o quanto que foi para cada um destes tecidos é o que não podemos afirmar.

Isto posto, devemos entender que toda radiação emitia vai promover calor, a questão é o quanto queremos ou poderemos aquecer. Esta resposta fará a diferença entre a regeneração e o dano.

Somente quem estuda profundamente a laserterapia sabe dos limites técnicas e térmicos da laserterapia, pois para os equipamentos existentes no mercado do Brasil, este risco é quase nulo e é até muito seguro.

Portanto, para um especialista, este não é um limitador de aplicação, mas sim um limitador de regeneração.

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