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Estado inflamatório e clínica – parte 9

Um dos grandes problemas na clínica é saber resolver inflamações apresentadas pelos pacientes, sendo que a grande maioria dos pacientes chega no consultório sem exames de imagem, dificultando e muito a avaliação.

Claro, sempre que possível podemos lançar mão de exames físicos e testes ortopédicos, mas eles não refletem a inflamação e sim a intensidade da dor e sua relação com a disfunção. Também podemos usar o relato de dor do paciente e a dor ao testarmos o local, mas ambos também não demonstram informações sobre a inflamação em si.

Agora, para aqueles que detém o conhecimento da Termografia Infravermelha, fica fácil determinar em tempo real os efeitos na inflamação do tecido através da radiação naturalmente emitida pelos corpos, em função de sua temperatura. Só com estas informações é possível determinarmos como o tecido está reagindo àquela inflamação.

Como visto no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 70 anos, sem comorbidades e com relato de dor limitante em joelho. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas em joelhos condizentes com a dor da paciente.

Isto posto, fica fácil entender como a inflamação está se comportando no tecido a ponto de apresentar uma dor intensa e uma disfunção limitando. Baseado nisso podemos convencer o paciente a termos um exame de imagem, para entendermos de fato como a inflamação está comprometendo aquele tecido e como esta informação poderá nos ajudar tentar reverter este quadro.

Somente assim podermos de fato usar as informações das diversas fases da inflamação a nosso favor, pois sem isso, fica fácil a inflamação não só persistir como vencer a reabilitação. Focar na regeneração será sempre o melhor para o paciente.

Parafraseando Aristóteles: “Nosso caráter é o resultado da nossa conduta.”

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 9

Ouço muito de colegas e até em artigos científicos que a laserterapia é atérmica. Só que, no momento que você emite radiação e esta acima do zero absoluta, há troca térmica. Dito isso, jamais podemos afirmar que a laserterapia é atérmica, pois teremos sempre a energia emitida, absorvida e transmitida.

Mesmo quando temos potencias menos intensas, sempre teremos trocas térmicas. Como pode ser visto na sequência de termogramas abaixo de um equipamento laser “cluster” (chuveiro) de 8 diodos com potência de 100mW em cada e com tempo de aplicação de 14 minutos. Após a aplicação, foi capturado novas imagens e, como pode ser visto, a área irradiada teve um pequeno aumento de temperatura.

O que isso quer dizer? Quer dizer que a irradiação de laser promoveu o aquecimento local, deflagrando um aquecimento no tecido, mas não quer dizer que todo este “calor” foi transmitido ao tecido. Parte da radiação penetrou, parte dele ficou na pele e parte dele foi dissipado e estas energias que promoveram o aquecimento. Agora, o quanto que foi para cada um destes tecidos é o que não podemos afirmar.

Isto posto, devemos entender que toda radiação emitia vai promover calor, a questão é o quanto queremos ou poderemos aquecer. Esta resposta fará a diferença entre a regeneração e o dano.

Somente quem estuda profundamente a laserterapia sabe dos limites técnicas e térmicos da laserterapia, pois para os equipamentos existentes no mercado do Brasil, este risco é quase nulo e é até muito seguro.

Portanto, para um especialista, este não é um limitador de aplicação, mas sim um limitador de regeneração.

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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 9

A beleza de se ter a correta formação no Método de Termografia Infravermelha é ter o conhecimento de análises diferenciadas, como as análises qualitativas e quantitativas.

Além disso, principalmente saber que a grande colaboradora de análises em biociências é o gradiente.

Como na sequência de termogramas abaixo, onde uma paciente relatou sensação de formigamento nos dedos da mãe esquerda. Ao captar as imagens, notoriamente foi possível entender que esta sensação estava associada com alguma forma de compressão nervosa, pois o gradiente revelou a disfunção.

Somente com uma análise qualitativa foi possível chegar a uma hipótese que, quando bem elaborada, consegue-se corroborar com muita facilidade.
Isso porque a análise do gradiente é muito mais poderosa para nós, clínicos, do que as temperaturas em si. As temperaturas em si dependem de muito conhecimento, equipamentos precisos e muito controle para se obter com precisão. Por isso não basta apenas ter um outro, é necessário ter conhecimento, equipamento e controle de ambiente para se utilizar com precisão as temperaturas em si.

Ah, o gradiente, nosso grande aliado.

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Dor e analgesia – parte 9

Existem casos, na clínica, em que um paciente chega ao seu consultório com uma dor inespecífica após uma atividade esportiva e saber diagnosticar rapidamente a disfunção é importantíssimo para a volta a atividade. Porém, apenas com testes clínicos nem sempre é possível obtermos informações em sua totalidade, pois as disfunções mais agudas e intensas se sobrepõem a outras lesões de menor intensidade.

Dito isso, devemos sempre pensar em como podemos captar informações fidedignas que possam nos auxiliar a determinar com precisão o diagnóstico desta disfunção, o que facilitará e muito o prognóstico terapêutico.

Como no caso dos termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 35 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região lateral de coxa esquerda. Apenas os testes físicos não comprovaram com precisão a área com lesão muscular, pois não foi possível determinar nem a extensão dos danos e não suas compensações. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizente com o relato de dor do paciente.
Com estas informações foi possível determinar um programa terapêutico capaz de recuperar integralmente a região sem sobrecargas e riscos de re-lesão.

Isto posto, devemos sempre ter em mente que a precisão de métodos e técnicas avaliativas são dependentes do seu uso correto em cada caso. Isso porque se você usar um determinado método ou técnica avaliativa sem a devida indicação, você coletará informações erradas e sua análise será errada.

Informação coletada errada não tem serventia nenhuma, a não ser para, no final das contas, te confundir. Avalie a dor com os métodos e técnicas corretas, pois assim você terá informações fidedignas o suficiente para sua reabilitação ser eficaz. Porque, no final das contas, a dor é do paciente e ele sempre buscará a analgesia, com você ou com outro colega.

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Estado inflamatório e clínica – parte 8

Na clínica, temo um grande problema quando não nos atentamos a tratar corretamente as inflamações, estas podem se tornar grandes problemas mais a frente.

Isso acontece porque quando inflamações se apresentam e não as tratamos adequadamente, seja pelo motivo que for, facilitamos ao corpo gerar compensações para nos mantermos em atividade. Estas compensações ao longo do tempo acabam por gerar sobrecargas e novas inflamações, e isso cria um ciclo vicioso de inflação-sobrecarga-lesão-inflamação.

Isto posto, o corpo acaba por gerar tantas compensações que passamos a ter inúmeros outros problemas e até o agravamento da lesão original. Assim, deixamos um problema pequeno se torna um grande problema ai longo do tempo, se tornando quase uma “bomba relógio” para o paciente.

Como no caso do termograma abaixo de um indivíduo do sexo masculino, 54 anos, sem comorbidades e que relatou que apresentou dor em ombro esquerdo e, ao longo dos anos, esta mesma dor ficou “controlada” com musculação, mas que ao longo do tempo ele percebeu uma restrição de movimento no ombro. Foram captadas estas imagens sem intensão de análise alguma, apenas para responder a dor do indivíduo que, notoriamente, é possível responder ao relato de dor do paciente somente com estas imagens.

Dito isso, devemos sempre tratar qualquer início de inflamação, mesmo que leve, para que isso não se torne um ciclo vicioso de lesão-sobrecarga-inflamação.

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Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 8

A grande maioria dos fisioterapeutas não sabe usar a laserterapia, pois focam apenas em protocolos pré-definidos para todos os casos. FRISE-SE: o mesmo protocolo em absolutamente todos os casos.

Uma forma de expressar o que isso quer dizer é através da clássica frase “loucura é querer novos resultados tendo as mesmas atitudes” (atribuída à Albert Einstein), pois não há como você aplicar o mesmo protocolo para todas as patologias e todos os tipos de pacientes.

Como no termograma abaixo de uma aplicação de laserterapia em punho esquerdo. Este caso é de um paciente com relato de dor (tendinite) de muitos anos em punho esquerdo, além de outras dores musculares no corpo.

Somente um protocolo pode ser usado neste caso? Somente uma forma de aplicação poderia ser feita? Apenas focando no punho e em um tecido resolveria o problema?

Claro que não, pois as lesões crônicas são multifatoriais e se você não trabalha o paciente como um todo, você não conseguirá resolver os problemas dele e estará apenas promovendo um tratamento paliativo e não corretivo. Dito isso, usar apenas um protocolo em todos os casos é insanidade, pois você nunca conseguirá resultados eficazes e, na grande maioria das vezes, você culpará a laserterapia por não obter resultados esperados.

Estude mais a fundo como a radiação infravermelha pode e deve ser usada caso a caso, pois cada caso possui uma particularidade que não pode ser atendida com uma simples aplicação técnica e generalista.

Parafraseando Klalil Gibran: “O óbvio é aquilo que ninguém enxerga, até que alguém o expresse com simplicidade”.

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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 8

Na clínica, muitas vezes usamos testes clínicos para tratar algias apresentadas pelos pacientes. Porém, nem sempre os testes são conclusivos e quando são, não refletem absolutamente tudo que está ocorrendo no tecido.

Isso provoca um atraso na terapia e até desvios de hipóteses, dificultando o raciocínio lógico do terapeuta e a reabilitação do paciente. Somente com muito estudo e conhecimento é possível contemplarmos a lógica com corroboração de hipóteses diagnóstica para chegarmos a promover terapias assertivas.

Como no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 50 anos, sem comorbidades e com relato de dor em escápula direita, sem exames de imagem. Foi realizado uma Análise Termofuncional e, somente pela análise qualitativa, foi possível detectar o gradiente correspondente ao relato de dor da paciente, possibilitando entender como a alguns músculos encontravam-se em sobrecarga.

Sem esta informação, seria mais complicado sabermos como os tecidos estão se comportando para, por fim, sabermos como tratar eficientemente esta algia. Porque na grande maioria das vezes, na clínica, nós tratamos as “cegas” as algias dos pacientes usando hipóteses e testes que muitas vezes não agregam informações suficientes para guiar a terapia.

A beleza de entender os processos fisiopatológicos, a ciência térmica e dos sistemas infravermelhos é saber que nós não analisamos a temperatura em si, mas a intensidade das radiações. E isso, quando corretamente analisado, nos permite entender como esta o comportamento dos diversos tecidos ao longo da terapia, gerando resultados assertivos.

Parafraseando Aristóteles: “O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.”

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Dor e analgesia – parte 8

Durante a sessão de reabilitação, devemos nos atentar ao máximo ao relato de dor da paciente para que possamos impedir que uma nova lesão se estabeleça.

Seria perfeito se pudéssemos controlar a vida do paciente, como os ratos de pesquisa em laboratório, para que ele nunca realizasse um movimento lesivo ou de sobrecarga. Estes eventos atrapalham a reabilitação como um todo, pois quando estamos tratando uma lesão e há o aparecimento de uma dor aguda, sendo da lesão em tratamento ou nova, esta lesão causa um efeito em cascata que piora a evolução do seu paciente.

E olha que novos eventos durante a reabilitação não são incomuns, são bem comum em sua grande maioria numa periodicidade de um a dois eventos durante toda a reabilitação, pelo menos.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 69 anos, com comorbidades e que apresentou dor aguda em região lombar. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor da paciente.

Dito isso, somente depois de diminuirmos a dor apresentada poderemos voltar ao programa terapêutico e dar continuidade à reabilitação. Sem isso, o paciente desenvolver inúmeras compensações que impedirão a plena recuperação do paciente, se não estabelecer uma nova lesão.

Ouvir o paciente é uma das maiores habilidades do fisioterapeuta, só isso já o coloca em destaque no mercado.

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