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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 7

Muitos profissionais da saúde não sabem fazer uso de informações térmicas quando usam o Método de Termografia Infravermelha, baseando-se unicamente na temperatura apresentada em termogramas.

Isso é uma falta completa de conhecimento do método, até porque, a termografia não mede temperaturas, mas a radiação naturalmente emitida pelos corpos em função de sua temperatura. Quando se tem a completa formação do método é que se pode usar o conhecimento deste em sua totalidade.

A forma mais fácil de explicar estas diferenças de conhecimento são os casos mais comuns da clínica, que é a ausência áreas com altas temperaturas.

Dito isso, o que o profissional faz quando não há uma temperatura discrepante no termograma? Ele não sabe o que fazer com esta informação.

Como no caso da sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 56 anos, sem comorbidades e que apresentou dor na região lateral de face após 4ª da extração do siso direito. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado gradientes condizentes com a região manipulada.

Não houve qualquer temperatura discrepante no termograma, mas sim um gradiente que corroborou a história de procedimento cirúrgico do paciente e seu relato de dor.

Assim, nosso grande aliado na termografia não é a temperatura em si, mas sim o seu gradiente, pois pouquíssimos casos serão apresentados com aumento de temperatura. Isto posto, ter o pleno conhecimento do método e suas interpretações são a chave para perceber a forma e as nuances dos gradientes.

“A forma é um vetor de forças”.

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