Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 6
Ter o conhecimento do Método de Termografia Infravermelha e da Técnica Termofuncional permite ao termografista certificado o pleno uso das paletas de cores na hora de processar os termogramas.
Dito isso, para quem desconhece o potencial de uso das paletas de cores, devemos lembrar que a termografia não mede temperaturas, mas intensidade da radiação captada pela câmera. As variações de intensidade de radiação, denominadas gradientes, podem ser salientadas através do uso correto de paletas com maior ou menor contraste de cores.
Como na sequência de termogramas abaixo de uma demonstração de aula. Podemos ver que as diferentes paletas mostram diferentes gradientes.
Qual seria o melhor? Não existe uma paleta única que saliente todas as alterações térmicas e muito menos todos os gradientes. Cada paleta de cores tem uma função e apenas o termografista certificado possui o conhecimento do método para saber selecionar a mais adequada.
Aqueles que não possuem o correto conhecimento do método e da técnica ficam presos a apenas uma única paleta de cores facilitando erros primários. Nem ao menos possuem conhecimento das diferenças de interpretação entre termogramas formatados em Histograma Equalizado e Temperatura Linear.
É importante também salientar a pobreza de opções nas paletas disponibilizadas pelos fabricantes dos sistemas infravermelhos. A maioria dos fabricantes não permite a introdução de paletas próprias e aqueles que permitem cobram por isso, sem repassar aos autores seus direitos.
Portanto, a escolha da melhor paleta de cores para uma determinada análise térmica passa por uma correta formação e um profundo conhecimento do método e da técnica utilizada.
Parafraseando Aristóteles: “O erro acontece de vários modos, enquanto ser correto é possível apenas de um modo.”
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