Dor e analgesia – parte 3
Agora vamos falar das diversas técnicas e métodos, os mais conhecidos, que promovem analgesia.
Para aqueles que não sabem, a temperatura é a segunda grandeza mais medida pelo homem, depois do tempo. Dito isso, de todos os sinais flogísticos (dor, rubor, calor), a temperatura é a única que podemos atuar de forma direta e por leigos.
Só que, a grande maioria dos profissionais da saúde não entende os efeitos da crioterapia e muito menos como usá-lo como terapia. A crioterapia já é estudada profundamente pela fisioterapia, pois a usamos como forma terapêutica.
Dito isso, talvez a forma mais simples, eficaz e segura de tratarmos um trauma é com a crioterapia. À medida que conseguimos baixar/controlar a intensidade da temperatura após o trauma, automaticamente ajudamos os tecidos a regenerar. Isso por si só já promove a analgesia.
Porém, deve-se ter muito cuidado com a intensidade do frio e o tempo de exposição, entre outros fatores. Existem sim contraindicações da aplicação da crioterapia. Todavia, quando ela é indicada e corretamente usada, teremos um auxiliar na regeneração e um forte indutor de analgesia.
Ouço muitos colegas da saúde criticarem a crioterapia, afirmando que ela não funciona. Para aqueles que desejarem derrubar seus tabus sobre a crioterapia, convido-os a lerem o livro que mais aprecio e que explica toda a ciência por trás da crioterapia, e este livro é “Crioterapia no Tratamento das Lesões Esportivas” (Kenneth L. Knight, Editora Manole; 1ª edição, 1994). Somente após este estudo será possível entender os efeitos físicos e teciduais da aplicação da crioterapia.
Parafraseando Aristóteles: “O ignorante afirma, o sábio dúvida, o sensato reflete.”
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