A Clínica
Av. Lavandisca, 741 - Cj. 102 - Moema
Agende sua consulta
(11) 99425-8489
Horário
Segunda a Sábado: 08:00 - 20:00

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 2

A laserterapia é uma técnica que utiliza a energia da luz para estimular os processos de regeneração e cura do corpo. Essa terapia tem sido utilizada há décadas para tratar diversas condições de saúde, incluindo lesões musculares, dores crônicas, inflamações e feridas.

No caso de inflamações de tornozelo, a laserterapia pode ser uma opção eficaz de tratamento para aliviar a dor e acelerar o processo de regeneração. Quando o laser é aplicado na área afetada, ele penetra profundamente nos tecidos, estimulando as células e promovendo a ativação da regeneração. Esse processo ajuda a reduzir a inflamação e a dor, além de estimular a troca dos tecidos lesionados pelos tecidos de origem. Só o fato da laserterapia promover a regeneração e diminuir a inflamação a analgesia tem início.

Os efeitos puramente analgésicos da laserterapia são resultado da liberação de endorfinas (substâncias produzidas para aliviar a dor). Além disso, a laserterapia também ajuda a reduzir a sensibilidade dos nervos periféricos, o que pode diminuir a percepção da dor.

A laserterapia pode ser realizada de diferentes formas, sendo que a mais comum é a aplicação do laser diretamente na pele. O procedimento é indolor e não invasivo, o que significa que não há necessidade de anestesia ou cortes. Geralmente, a terapia é realizada em sessões que duram entre 10 e 30 minutos, dependendo da gravidade da lesão e da resposta do paciente ao tratamento.

A laserterapia deve ser individualizado de acordo com as necessidades e características do caso de cada paciente. Além disso, a laserterapia não deve ser utilizada como tratamento único, mas sim como um complemento a outras terapias, pois a dor é multifatorial e depende também de outras técnicas.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #laser #laserterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 2

A grande maioria dos profissionais que fazem uso de termografia, acreditam que a temperatura “mais ou alta ou mais baixa” são os grandes indicadores de inflamação. Porém, como a correta formação no Método de Termografia Infravermelha nos ensina, nem de longe apenas a temperatura é o grande indicador e marcador risco.

Para aqueles que não sabem, antes da temperatura devemos primeiro entender os achados térmicos através do gradiente que, de longe, é o nosso grande aliado no MTI.

O entendimento do gradiente separa os curiosos que usam termografia dos termografistas master (Nível 3 e Categoria 3), pois com o conhecimento pleno de seu uso, sabemos em sua grande maioria das vezes que há um problema naquele local e o processo pelo qual há a transferência de calor. Isso diz muito ao termografista, principalmente o sentido do fluxo de calor que, para nós da saúde, mostra principalmente um vetor de forças.

A grandeza vetorial que o gradiente nos mostra nos ajuda muito mais do que a temperatura em si, inclusive esse princípio é usado em mecânica, elétrica, fornos e todas as outras especialidades que fazem uso da termografia. O gradiente nos permite entender os diversos processos de sobrecargas apresentados nas situações estudadas e, dependendo da área, pode explicar as causas da inflamação.

Na sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 36 anos e sem histórico de comorbidades e apresentou dores em joelhos. Foi realizado uma Análise Termofuncional e detectado algumas alterações térmicas sem grandes alterações de temperatura. O que de fato auxiliou no diagnóstico foi o gradiente que revelou alterações de cadeias musculares e seus desequilíbrios.
Portanto, não é a temperatura em si que responde as diversas dúvidas da análise, mas sim o gradiente. Até porque, a primeira linha de análise que fazemos instintivamente é sobre o gradiente, vide os princípios das paletas de baixo contraste.

Ah o gradiente, nosso maior aliado.

#termografia #dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Dor e analgesia – parte 2

Na clínica, quase sempre a chegada do paciente ao consultório é por motivo de dor, seguido por alguma disfunção (podendo estar ou não associado a dor). Dito isso, no objetivo terapêutico devemos sempre colocar a analgesia e, quase que em sua integralidade, o programa terapêutico fica litado por não sabermos o que de fato está acontecendo no tecido.

Assim, quando um paciente chega com uma dor, devemos sempre ter em mente que um exame de imagem pode muito bem nos mostrar o que de fato está provocando a dor e o programa terapêutico poderá focar precisamente na causa da dor, e não em sua consequência. Porque se focarmos na dor e não em sua causa, nunca entregaremos a analgesia ao paciente, apenas momentos de analgesia. Ainda, corremos o risco de aplicar qualquer carga e a dor se agravar.

Como um método de segurança, tanto técnica quanto jurídica, após entender o caso e levantar uma hipótese diagnóstica, eu sempre solicito exames de imagens para fechar o diagnóstico (quando o paciente não os tem). Isso me ajudará não só a determinar quando e como iniciar a carga terapêutica como poderá me proteger juridicamente.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 82 anos e com histórico de várias comorbidades e que apresentou dor em região lombar direita. Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi detectado uma alteração térmica correspondente a irradiação de L3-L4 e L4-L5, foi então sugerido um exame de ressonância magnética para determinarmos o grau de lesão tecidual.
Somente após o exame de imagens para determinarmos como podemos proceder em casos assim, pois qualquer carga aplicada pode agravar a dor e a limitação da paciente.

Por isso é importante termos em mãos exames de imagens complementares para podermos programar corretamente o objetivo terapêuticos e suas várias fases e incremento de carga ao longo do processo de reabilitação.

#dor #fisioterapia #reabilitação #termografia

Estado inflamatório e regeneração – parte 1

A inflamação é uma resposta natural do organismo a agressões/lesões e que tem como objetivo proteger e restaurar os tecidos afetados e, quando tudo acontece de forma coordenada, o tecido almeja sempre chegar a regenerar tecidual. A inflamação é caracterizada por uma série de alterações bioquímicas e celulares que ocorrem no local da lesão, resultando em sintomas como dor entre outros (vermelhidão, inchaço e calor).

O aparecimento da dor na inflamação é resultado da ativação de fibras nervosas que respondem a estímulos mecânicos, térmicos e químicos. Essas fibras nervosas (nociceptores) são ativadas pela liberação de substâncias químicas inflamatórias (como a bradicinina e prostaglandinas) que sensibilizam as terminações nervosas e aumentam a resposta aos estímulos dolorosos. Além disso, a inflamação pode estimular a produção de substâncias químicas (TNF entre outros) que também contribuem para a geração da dor.

Quando a inflamação chega num certo patamar de intensidade, estes neurônios são ativados e a sinalização cerebral é acionada para gerar um mecanismo de proteção. Este mecanismo de dor é ativado para que possamos “imobilizar” o local, permitindo tempo para a célula tentar regenerar a lesão.

Quando respeitamos as fases da inflamação, conseguimos chegar a tão sonha regeneração. Se algo atrapalhar o processo minucioso que é a regeneração, o desfecho será a reparação. Às vezes, este não é um desfecho ruim, podendo ser muito bem utilizado, mas sempre devemos almejar a regeneração.

Desta forma, se colocarmos a regeneração como objetivo principal da reabilitação, os processos terapêuticos deverão ser mais acertados em relação ao melhor desfecho do processo, promovendo a completa restauração da funcionalidade do tecido.

Por isso, quando o paciente apresenta uma inflamação com presença de dor, devemos sempre almejar atingir o processo regenerativo, porque assim promoveremos de forma indireta a analgesia. Agora o inverso não é verdadeiro, almejar inicialmente a analgesia não determina que o desfecho final será a regeneração. Ah a regeneração, nosso maior objetivo.

#inflação #dor #fisioterapia