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Sobre gradientes e análise termográfica – parte 12

E para encerrar o ano com este tema, uma brincadeira simples para vermos os diversos gradientes e como avaliá-los.

Nos 2 termogramas abaixo, vemos uma cafeteira preparando uma xícara de café. As imagens são as mesmas, porém foram trabalhadas de formas diferentes, com parâmetros e funções de um processador de imagens térmicas simples. Em uma imagem podemos ver claramente a volume de líquido na xícara e na outra não, porém na outra imagem vemos uma “falha” no fio de líquido que recai sobre a xícara.

Por que isso ocorre se são a mesma imagem? Porque uma foi processada de uma forma, com nível diferentes de temperatura e paletas (entre outras coisas) e a outra de forma completamente diferente. Isso gera uma imagem específica para cada uma. Mas qual seria a melhor? Ambas, tudo depende do que se quer analisar.

O grande segredo de uma avaliação é saber o que procurar e como procurar, estabelecendo parâmetros para a correta coleta de dados e executando de forma exímia. Pois você pode ter a melhor ferramentas, a melhor das técnicas e o melhor dos equipamentos, porém se você não souber o que está procurando e como procurar você não saberá usar corretamente o que tiver em mãos.

Dito isso, como no exemplo acima, você pode ter uma câmera térmica simples de média resolução, mas ela será uma grande aliada para detectar as alterações térmicas que você procura. Porque no final das contas, a avalição começa com uma boa coleta de história da moléstia atual. O resto são testes de hipóteses.

Parafrasendo Sherlock Holmes: “Eu sou um cérebro, Watson. O resto é mero apêndice.”

#fisioterapia #avaliação #dor #termografia

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