Estado inflamatório e clínica – parte 11
Muitas vezes na clínica não conseguimos entender o relato de dor consciente do paciente. Isso sem falar na precisão do paciente quando perguntamos “onde dói?” e ele “aqui” num movimento circular marcando uma área de uns 10-20cm. Qual profissional clínico que não se identifica com este cenário?
E mesmo quando fazemos todos os testes clínicos, podemos não achar uma hipótese diagnóstica que seja condizente com o relato do paciente. Nestas horas, conseguir “ver” pequenos detalhes que estão em oculto e isso nos ajuda muito a explicar o relato de dor do paciente.
Como no caso do termograma abaixo de uma paciente de 51 anos, sem comorbidades e com sensação de “desconforto” em região lombar (segundo informações do paciente). Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi possível detectar alterações térmicas em “Asa de morcego”.
Esta informação auxiliou e muito na tomada de decisão terapêutica, pois facilitou o entendimento do relato de dor consciente do paciente. Nem sempre as lesões/disfunções são respondidas facilmente, nem mesmo com exames de imagens e testes clínicos. Às vezes, uma técnica simples que tem apenas por objetivo detectar e localizar anomalias (mesmo muito discretas) podem fazer a diferença na clínica. Porém para o paciente, é a maior das soluções.
Portanto, saber o que procurar X conhecer os métodos/técnicas avaliativas podem e farão toda a diferença no correto diagnóstico clínico. Primeiro, saiba o que você está procurando para enfim saber como achar.
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