Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 11
Luz é luz – parte 2
Como luz é luz, independente da forma (LED ou laser), sempre teremos reações celulares em consequência das ações da luz, claro guardado as devidas proporções.
Uma maneira fácil de demonstrar isso, é a ação do LED em feridas abertas. Como a luz LED adequa-se perfeitamente a ações na pele, em sua exclusividade, o LED é muito usado na clínica para tratar várias comorbidades/disfunções de peles, como pode ser visto nas imagens abaixo de uma sessão de aplicação de LED para uma ferida aberta.
O LED tem efeitos muito benéficos para ajudar na cicatrização de feridas abertas por conta de suas propriedades físicas, algo que não vemos nas ações do laser. Isso porque o LED possui propriedades excepcionais que agem apenas na pele, principalmente pela sua propriedade de comprimento de onda.
Por isso devemos entender exatamente cada princípio físico da luz para entender como cada um age no tecido, uma vez que o laser tem uma especificidade completamente diferente do LED. Mas um não exclui ou desmerece o outro, sendo ambos complementares: o que um não faz, o outro faz e vice-versa.
Dito isso, o profissional que faz uso de equipamentos que trabalham no espectro de “luz” deve conhecer perfeitamente seus princípios físicos, efeitos fisiológicos e indicações terapêuticas para produzir de fato estes efeitos. Aplicar luz sem o devido conhecimento é desperdício de energia (fotônica) e de terapia.
Isso tudo foi mostrado para mostrar que “luz é luz”, mas cada tipo tem sua função, saiba usar para ter resultados.
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