Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 10
Luz é luz – parte 1
Uma das coisas mais apaixonantes que aprendi é que “luz é luz”, parafraseando Chukuka S Enwemeka (Photomed Laser Surg. 2005 Apr;23(2):159-60. doi: 10.1089/pho.2005.23.159).
A célula, como quase todo ser biológico, depende de “luz” e água para se desenvolver. Dito isso, e mudando um pouco do tema laser, a célula possui receptores para outras formas de luz, como a luz LED. Apesar da luz (radiação) LED ter princípios completamente diferentes do laser, ainda assim é luz.
Vamos entender o que é luz:
1. Devemos entender como se classificam as “luzes” para assim podermos entender as diferenças entre elas. Tanto o laser como o LED são classificados como radiação eletromagnética e são emitidos através de positivos diodos.
2. A radiação eletromagnética é uma oscilação em fase dos campos elétricos e magnéticos encontram-se constantemente desacoplados/reacoplados de suas cargas elétricas. As oscilações dos campos elétricos e magnéticos são perpendiculares entre si e podem ser entendidas como a propagação de uma onda (através do vácuo, mas não entraremos neste mérito).
3. Podem ser entendidas, ainda, como o deslocamento de pequenas partículas, os fótons (leigamente falando).
Mesmo a radiação laser e LED serem originárias da radiação eletromagnética, as exigências intrínsecas do uso dos LED são completamente diferentes dos usados na radiação laser, a começar pela formação da luz:
1. Laser: coerente, monocromático (uma cor), unidirecional (colimado) e pode ser usado de baixas à médias potências;
2. LED: não coerente, várias cores, não colimado e pode ser usado em altas potências.
Apensar de ambos serem opostos, cada um tem um objetivo de atuação no tecido (continua)
Imagens: https://lnkd.in/d_R8zg_N e https://lnkd.in/d5PRsRXy
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