Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 10
O Método de Termografia Infravermelha é um grande aliado para aqueles que conhecem de fato a ciência por trás destes equipamentos infravermelhos.
A termografia não se limita apenas uma “corzinha” na tela de “quente” e “frio”, ela é muito além deste tabu. Ao utilizarmos este método, devemos entender que a termografia é um método inclusivo e não exclusivo. E para nós, profissionais de biociências, devemos ter cuidado com o uso deste conhecimento, pois podemos nos limitar a dizer categoricamente é “isso” ou “aquilo”.
Como no caso dos termogramas abaixo de um paciente, sexo masculino, 42 anos, sem comorbidades e praticante de musculação e que apresentou fortes dores em ombros após treino. Após testes clínicos e biomecânicos foi aventado a hipótese de sobrecarga de treino e biomecânica errada.
Ao realizar uma Análise Termofuncional foi detectado várias alterações térmicas em região de ombros e torácica, corroborando a hipótese diagnóstica. O gradiente determinou onde a intensidade da alteração se encontra, mostrando onde o paciente errou no treino. Foi então sugerido ajustar a carga e a biomecânica corrigida e que promoveram imediatamente a diminuição de suas dores.
Não foi APENAS a termografia que determinou o diagnóstico no caso citado, foi o relato consciente da dor e a história do início dela (pós treino) associado a testes clínicos e biomecânicos. A termografia foi um validador do que já se aventava.
Como dito: o MTI é um método inclusivo e não exclusivo de diagnóstico. Então, saiba usar.
Ah, o gradiente, nosso maior aliado.
#fisioterapia #avaliação #dor #termografia