Curso de princípios básicos de laserterapia
Venha aprender a usar o máximo da capacidade da laserterapia.
Venha aprender a indução à regeneração celular através do infravermelho.
Venha aprender a usar o máximo da capacidade da laserterapia.
Venha aprender a indução à regeneração celular através do infravermelho.
Um grande detalhe na clínica, que não ensinam na faculdade com tamanha importância, é o planejamento terapêutico.
Uma vez que se tem um diagnóstico fechado, deve-se programar o objetivo terapêutico (macro – fases terapêuticas e sua evolução) e depois, o programa terapêutico (micro – terapias e técnicas utilizadas para cada fase). Deve-se ter em mente sempre o objetivo, pois ele guiará a reabilitação. Isso porque o programa terapêutico pode e deverá ser mudado de uma sessão à outra, dependendo da reação terapêutica do tecido.
Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 51 anos, menopausada sem comorbidades e praticante de atividade física que apresentou subitamente fortes dores em região lombar após treino de musculação. Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi detectado alterações térmicas em região lombar em formato de “Asa de Morcego”©, representando os dermátomos da saída das raízes nervosas correspondentes. Foi então aventada hipótese de compressão discal, reflexo da magnitude da força de compressão correspondente (definição Termofuncional©, todos os direitos reservados).
O objetivo da sessão foi então modificado para analgesia e anti-inflamatório até a completa ausência da sintomatologia. Dito isso, o programa terapêutico foi mudado imediatamente para técnicas e terapias correspondentes.
Uma coisa que sempre ensino aos meus alunos:
“Saiba muito bem quais são os objetivos da sua reabilitação e determine quais técnicas e terapias você precisará utilizar, porque você poderá planejar tudo perfeitamente e minunciosamente no papel. Porém a natureza virá e lhe dará uma lição de humildade, porque você não a controla. E neste momento, você deverá mudar o seu programa terapêutico para o objetivo que ela determinar” (Dra. Paula Machado)
#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração
O Método de Termografia Infravermelha é um grande aliado para aqueles que conhecem de fato a ciência por trás destes equipamentos infravermelhos.
A termografia não se limita apenas uma “corzinha” na tela de “quente” e “frio”, ela é muito além deste tabu. Ao utilizarmos este método, devemos entender que a termografia é um método inclusivo e não exclusivo. E para nós, profissionais de biociências, devemos ter cuidado com o uso deste conhecimento, pois podemos nos limitar a dizer categoricamente é “isso” ou “aquilo”.
Como no caso dos termogramas abaixo de um paciente, sexo masculino, 42 anos, sem comorbidades e praticante de musculação e que apresentou fortes dores em ombros após treino. Após testes clínicos e biomecânicos foi aventado a hipótese de sobrecarga de treino e biomecânica errada.
Ao realizar uma Análise Termofuncional foi detectado várias alterações térmicas em região de ombros e torácica, corroborando a hipótese diagnóstica. O gradiente determinou onde a intensidade da alteração se encontra, mostrando onde o paciente errou no treino. Foi então sugerido ajustar a carga e a biomecânica corrigida e que promoveram imediatamente a diminuição de suas dores.
Não foi APENAS a termografia que determinou o diagnóstico no caso citado, foi o relato consciente da dor e a história do início dela (pós treino) associado a testes clínicos e biomecânicos. A termografia foi um validador do que já se aventava.
Como dito: o MTI é um método inclusivo e não exclusivo de diagnóstico. Então, saiba usar.
Ah, o gradiente, nosso maior aliado.
#fisioterapia #avaliação #dor #termografia
Para sabermos usar de maneira correta o relato consciente de dor do paciente temos que ter em mente que nem sempre a dor responde ao comprometimento da função e/ou tecidual, mas muitas vezes ajuda a entender as consequências desta disfunção.
Dito isso, devemos sempre entender que dor é um sinalizador de que algo errado está ocorrendo “naquele” lugar, porém aquele “lugar” pode ser apenas onde a função chegou ao seu limite provocando a dor. Porém, em geral, a dor mostra a consequência e não a causa.
Como fisioterapeutas, devemos sempre buscar a causa da dor, que em geral esta associada a disfunção. Assim, podemos ser assertivos quando temos este olhar e não apenas de analgesia da lesão.
Como no caso do termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 54 anos, praticante de esportes, com relato de dores em região lombar. Foi realizado um Exame Termofuncional e detectado alterações térmicas em região de lombar e torácica. Com estes achados foi realizado uma avaliação postural corroborando com os achados térmicos de comprometimento da cadeia posterior e mestra anterior.
O comprometimento das cadeias respondeu como o encurtamento da cadeia estava provocando a disfunção em região lombar e torácica. Isso facilitou muito o trabalho de reabilitação, retirando a dor devolvendo a funcionalidade ao paciente rapidamente.
Com olhar da procura da causa da dor lhe dá a visão da disfunção e está, caro colega, é a chave para o sucesso. Saiba usar as informações a seu favor, a dor é um sinalizador que pode te guiar para o caminho certo, mas também pode ser uma armadilha se você apenas focar nela.
#dor #fisioterapia #termografia
Vamos entender agora como é complexo determinar (fechar) um diagnóstico em determinados casos.
Muitas vezes na clínica nos deparamos com casos complexos de difícil diagnóstico, pois o nosso organismo é um sistema fechado e se temos um problema em um local, este pode e vai provocar compensações em outros locais.
Isso muitas vezes confunde os profissionais que estão avaliando, fazendo com que o paciente nunca ache de fato qual é o seu problema. Mais ainda, quando estes casos aparecem, fica muito difícil para o fisioterapeuta fechar um diagnóstico, e isso é bem comum na clínica.
Para conseguirmos finalmente chegar a um diagnóstico, é preciso entender “um pouco de tudo e de tudo um pouco”, fazendo uma metáfora ao que entendemos como sistema fechado.
Como no caso do termograma abaixo de um paciente, sexo masculino, 67 anos com histórico de dor em cervical há mais de 2 anos. Após avaliação funcional, não foi possível chegar a um diagnóstico fechado até chegarmos a realizar uma Análise Termofuncional© que foi possível detectar alterações térmicas em ambos os ombros e em cervical. Isso possibilitou aventar a hipótese de lesões específicas de ombro com uma compensação em cervical, provocando as dores nesta região.
Somente após uma análise completa do sistema fechado, ou a mais completa possível, é possível aventarmos hipóteses e estas serem verdadeiras. Na clínica, para um sistema complexo e fechado, muitas análises devem ser feitas para entendermos sua influência no todo.
Estes detalhes que ficaram em oculto podem ser a chave para o sucesso da reabilitação. Então caro colega fisioterapeuta, atente-se aos pequenos detalhes, eles poderão responder muitas de suas perguntas.
Parafraseando Sherlock Holmes: “Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes”.
#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração
Vamos agora praticar o conhecimento que tivemos até aqui e você, caro colega fisioterapeuta, poderá ver na prática os efeitos da radiação.
Com uma brincaria simples de consultório você pode verificar que as diferenças de temperaturas são gritantes para um programa na máxima capacidade de seu equipamento (imagem 1) versus mínima capacidade de seu equipamento (imagem 2). Tenha um medidor de temperatura simples de ambiente (precisão de 0.1 °C e que sua faixa de medição está entre -50ºC à 110 °C, com um ambiente de trabalho entre -40 °C à 65°C), com seu sensor fixado no acrílico e pintado de esmalte preto (para sua máxima absorção), como visto nas imagens.
E para entendermos como a intensidade da radiação laser esta diretamente relacionada a sua temperatura, comparemos está com a fórmula proposta por Planck. A fórmula proposta por Planck (imagem 3) expressou corretamente como a intensidade da emissão espectral da radiação eletromagnética é distribuída ao longo do espectro, podemos entender que a intensidade da radiação está diretamente correlacionada e ligada à sua temperatura. Isto porque esta lei adequa-se extraordinariamente bem todos a todos os comprimentos de ondas e é usado em várias outras teorias, pois ele descreveu o comportamento corpuscular e ondulatório.
Dito isso, quando nos deparamos com o aumento de temperatura numa aplicação da radiação laser, mesmo com programas ajustados para o aumento mínimo da temperatura (dito atérmico), podemos ver na prática que ambas as aplicações produzem aquecimento. Isto posto, nunca podemos afirmar que um laser é atérmico e que devemos buscar este efeito.
Desta forma, dependendo do efeito fisiológico que queremos induzir, a temperatura pode ser um marcador para a indução de altas “doses” de laser. Portanto, caro colega, conheça muito bem seu equipamento e os efeitos fisiológicos que você quer induzir ao tecido, pois somente assim você saberá utilizá-lo em sua máxima capacidade com efeitos satisfatórios.
#termografi #laserterapia #fisioterapia