Dor e suas respostas – parte 8
Na clínica, vemos muitos casos de lesões de ombros, especialmente em mulheres. Isso acontece devido a anatomia, biomecânica e hormônios femininos. Só que, muitas vezes as pacientes vêm com disfunções e fortes dores, mas sem um exame de imagem que possa facilitar o entendimento da fisiopatologia.
Uma grande aliada do fisioterapeuta é a termografia infravermelha, quando devidamente executada por profissionais formados.
Como no caso do termograma abaixo de uma paciente de 62 anos, sem comorbidades, menopausada e com história de fortes dores (SIC) em ombro direito há mais de 6 meses. Chegou a ficar sem conseguir fazer flexão de ombro acima de 45 graus. Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi detectado uma alteração térmica em toda localização e extensão do tendão do bíceps. Foi solicitado uma ressonância magnética para entender o grau de severidade desta alteração térmica e foi constatado uma lesão com semi-ruptura no tendão bicipital.
Este exemplo mostra claramente como podemos detectar a dor do paciente e depois disso aventar uma hipótese diagnóstica. Pois a intensidade da lesão também diz muito sobre a disfunção e como, sessão a sessão, regredir a dor e a disfunção.
E isso é ter sucesso nos resultados.
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