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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 8

Uma das grandes maravilhas que temos com o Método de Termografia Infravermelha é a possibilidade de registrarmos os diversos gradientes térmicos em um termograma.

Lembrando que um gradiente térmico é uma mudança gradual e contínua de temperatura em função da posição (ou da distância) a partir da fonte ou sorvedouro de calor. Os gradientes de temperatura são utilizados para descrever a direção e a taxa de variação de temperatura em uma área em particular.

Quando usamos este conhecimento para detectarmos a localização e a direção do fluxo de temperatura no corpo humano, podemos entender como os diversos metabolismos que compõe o nosso sistema se comportam, principalmente quando nossos tecidos estão em sobrecarga e/ou inflamação.

Como no caso do termograma abaixo de uma paciente, 60 anos, com relato de dores agudas em cervical com limitação de mobilidade. Após Análise Termofuncional, foi possível relacionar os pontos de dores com a localização das alterações térmicas e o gradiente térmico mostrando as áreas que estavam limitando a mobilidade da paciente. Isso facilitou a escolha da melhor forma de tratamento e como monitorar a evolução da mesma.

Antes do Método Termografia Infravermelha seria muito difícil este tipo de análise e entendimento, tornando a clínica “cega”. Hoje, este incrível método, quando corretamente aplicado, lança luz ao que estava oculto.

Ah, o gradiente, nosso grande aliado.

#fisioterapia #avaliação #dor #termografia

Dor e suas respostas – parte 8

Na clínica, vemos muitos casos de lesões de ombros, especialmente em mulheres. Isso acontece devido a anatomia, biomecânica e hormônios femininos. Só que, muitas vezes as pacientes vêm com disfunções e fortes dores, mas sem um exame de imagem que possa facilitar o entendimento da fisiopatologia.

Uma grande aliada do fisioterapeuta é a termografia infravermelha, quando devidamente executada por profissionais formados.
Como no caso do termograma abaixo de uma paciente de 62 anos, sem comorbidades, menopausada e com história de fortes dores (SIC) em ombro direito há mais de 6 meses. Chegou a ficar sem conseguir fazer flexão de ombro acima de 45 graus. Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi detectado uma alteração térmica em toda localização e extensão do tendão do bíceps. Foi solicitado uma ressonância magnética para entender o grau de severidade desta alteração térmica e foi constatado uma lesão com semi-ruptura no tendão bicipital.

Este exemplo mostra claramente como podemos detectar a dor do paciente e depois disso aventar uma hipótese diagnóstica. Pois a intensidade da lesão também diz muito sobre a disfunção e como, sessão a sessão, regredir a dor e a disfunção.

E isso é ter sucesso nos resultados.

#dor #fisioterapia