Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 7
Muitas vezes na clínica existem casos em que os exames de imagem não corroboram com o relato consciente de dor do paciente e isso dificulta apresentarmos um diagnóstico ao paciente.
Neste cenário, chegamos apenas a aventar hipóteses diagnósticas e isso pode frustrar muito o fisioterapeuta e o paciente.
Como no caso abaixo de um paciente do sexo masculino, 36 anos e sem comorbidades que apresentou fortes dores em região lombar, mas sem lesões (apenas desidratação de discos de L3-S1) importantes em ressonância magnética, não condizendo com a intensidade do relato de dor. O paciente chegou a fazer outras formas de terapia sem resultados satisfatórios.
Ao realizar uma Análise Termofuncional, foi possível verificar alterações térmicas em região lombar indicando disfunções correspondentes ao relato de dor do paciente. Isso possibilitou entender alguns reflexos protetores de dor, tensões musculares e positividade de cadeias musculares. Permitindo assim, uma precisão e exatidão nas técnicas e terapias escolhidas a ponto de retirar a dor em pouquíssimo tempo.
Saber que o gradiente demonstra muito mais do que “corzinhas” numa imagem é a diferença entre dar um diagnóstico preciso da disfunção versus a eterna busca do diagnóstico da disfunção.
Ah, o gradiente, nosso maior aliado na busca e no entendimento das disfunções do paciente.
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