Estado inflamatório e clínica – parte 5
Vamos voltar ao processo inflamatório crônico, que é muito mais complexo que o agudo.
O processo inflamatório crônico é sindrômico, dependente de inúmeros fatores e, geralmente, está associado á biomecânica errada e/ou postural.
Dito isso, normalmente ele tem altos e baixos: fases assintomáticas e fases sintomáticas. As fases sintomáticas podem aparecer de forma aguda ou sub-aguda. Na realidade, o processo inflamatório crônico nunca cessa, apenas fica assintomático por um período e pode ser ativado por qualquer estímulo.
Quando provocado, teremos a fase aguda das disfunções crônicas. Cada vez que uma disfunção crônica agudiza, esta fica mais “intensa”, pois sua disfunção vai piorando.
Portanto temos que estar atentos a qualquer sinal de disfunções crônicas, pois elas podem agudizar com qualquer estímulo. Como no termograma abaixo onde vemos claramente uma alteração térmica em região direita de lombar (em 2 paletas e com zoom).
Sabe-se que disfunções de coluna, normalmente são crônicas, mas podem piorar com pequenos estímulos lesivos, que é o caso do termograma abaixo.
É muito importante saber disso, pois não tratar a disfunção crônica torna aquele local uma “bomba relógio”, podendo “explodir” a qualquer momento. Tratar a inflação é a melhor forma de permitir uma perfeita reabilitação, pois não devemos nunca postergar o problema.
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