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Estado inflamatório e clínica – parte 5

Vamos voltar ao processo inflamatório crônico, que é muito mais complexo que o agudo.

O processo inflamatório crônico é sindrômico, dependente de inúmeros fatores e, geralmente, está associado á biomecânica errada e/ou postural.

Dito isso, normalmente ele tem altos e baixos: fases assintomáticas e fases sintomáticas. As fases sintomáticas podem aparecer de forma aguda ou sub-aguda. Na realidade, o processo inflamatório crônico nunca cessa, apenas fica assintomático por um período e pode ser ativado por qualquer estímulo.

Quando provocado, teremos a fase aguda das disfunções crônicas. Cada vez que uma disfunção crônica agudiza, esta fica mais “intensa”, pois sua disfunção vai piorando.

Portanto temos que estar atentos a qualquer sinal de disfunções crônicas, pois elas podem agudizar com qualquer estímulo. Como no termograma abaixo onde vemos claramente uma alteração térmica em região direita de lombar (em 2 paletas e com zoom).

Sabe-se que disfunções de coluna, normalmente são crônicas, mas podem piorar com pequenos estímulos lesivos, que é o caso do termograma abaixo.

É muito importante saber disso, pois não tratar a disfunção crônica torna aquele local uma “bomba relógio”, podendo “explodir” a qualquer momento. Tratar a inflação é a melhor forma de permitir uma perfeita reabilitação, pois não devemos nunca postergar o problema.

#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 5

No post anterior, fizemos uma breve história sobre temperatura e laserterapia. Vamos agora corroborar demonstrando na prática como a radiação laser altera a temperatura local e como esta permanecer um tempo alterada.

A sequência dos 3 termogramas abaixo mostra como a radiação laser (808nm, 250mW) altera a temperatura no local de aplicação.

Dito isso, temos o 1° termograma, sem aplicação e sem alteração de temperatura, e os dois termogramas em sequência. Cada aplicação de laser tem 2min e 40seg, sendo que podemos ver claramente onde cada aplicação de laser foi feita e, ainda, é possível ver a permanência da temperatura nos pontos aplicados.

Como pode ser visto, temos alterações térmicas decorrentes da radiação laser e sua permanência por um breve período. Estes efeitos são importantíssimos para a indução da regeneração e não os considerar é uma falha metodológica.

O mais incrível é a sincronia entre o uso da laserterapia com o Método de Termografia Infravermelha, pois são semelhantes: o laser usa a radiação infravermelha e o MTI capta a radiação naturalmente emitidas pelos corpos, em função de sua temperatura.

Incrível ver esta sincronia e mais maravilhoso ainda é poder usar ambos, potencializando a terapia.

#fisioterapia #laserterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 5

A grande beleza do Método de Termografia Infravermelha é ver em tempo real as diferenças entre os gradientes. Isso permite visualizarmos inúmeras alterações térmicas nos organismos vivos.

Mais do que uma simples imagem colorida, um termograma nos permite estudar e entender os diversos metabolismos celulares, quando muito bem parametrizado seu sistema de coleta de dados e captura de imagem.

Quando sabemos a importância de definir padrões, protocolos e procedimentos, seu uso se torna rotineiro, essencial. Até numa simples brincadeira, quando parametrizado, um termograma acaba por mostrar disfunções. Como no lindo termograma abaixo, que foi tirado numa brincadeira de consultório e que acabou por revelar alterações nos fenômenos vasculares.

Aprender como usar parâmetros pode ser difícil, no começo. Porém, ao entendermos que eles nos fazem prover melhores resultados, eles acabam por se tornar um prazer.

Antes de olharmos, temos que sistematizar, pois sem isso, vemos o que queremos ver.

“É um erro grave formular teorias antes de conhecer os fatos. Sem querer, começamos a mudar os fatos para que se adaptem às teorias, em vez de formular teorias que se ajustem aos fatos.” Sherlock Homes.

#fisioterapia #avaliação #dor #termografia

Dor e suas respostas – parte 5

Agora, como podemos “mensurar” a dor do paciente?
Existe várias maneiras de mensurarmos a dor, como as escalas de dor (subjetivo), exame físico de palpação (tato) e testes funcionais (disfunção)… Falando bem resumidamente.

Também podemos usar exames de imagem, como ressonância, US, termografia, entre outros. Mas qual deles é o melhor? Todos, pois cada um refere-se a uma forma avaliativa.

A dor, quando questionada, reflete a “sensação” do paciente, dor consciente, referida. A palpação, levanta hipóteses de alterações locais: edema, calor e grau de sensibilidade. Testes físicos e/ou funcionas visam determinar quão limitante ou incapacitante é aquela dor. Os exames de imagem refletem as alterações teciduais.

Todas estas formas de medidas podem se cruzar? Sim. Estas medidas podem ser feitas independentes e avaliadas individualmente? Sim.

Pode-se usar tudo para se ter a melhor forma possível de avaliação e mensuração da dor do paciente, tudo em prol de melhorar seu tratamento. O mais importante é achar a causa da dor.

Um exemplo é o termograma abaixo, de uma inflamação no joelho esquerdo. Cada área de intensidade de radiação refletia exatamente a dor referida do paciente, corroborando os achados de anamnese.

Isso auxilia muito a eficiência do tratamento.

E você colega fisioterapeuta, como mensura a dor consciente do seu paciente?

#dor #fisioterapia