A Clínica
Av. Lavandisca, 741 - Cj. 102 - Moema
Agende sua consulta
(11) 99425-8489
Horário
Segunda a Sábado: 08:00 - 20:00

Dor e suas respostas – parte 3

Agora, caro colega fisioterapeuta, vamos entender como “mensurar ou definir” uma dor X disfunção, pois fazer isso é extremamente complexo.

Atualmente, entendemos a dor como um fenômeno ‘biopsicossocial’ que é resultante de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais e não um fator binário como a lesão. Dito isso, a CIF (Classificação Internacional da Funcionalidade, incapacidade e saúde) foi criada para entender a “dor” (vamos simplificar, mas é muito mais que isso) como ela é, um fator biopsicossocial.

Portanto, quando mensuramos a “dor”, estamos apenas focando em um fator de uma complexa rede de informações. Por isso, devemos usar o relato consciente da dor e a patologia com parcimônia, pois elas são binárias.

Somado a isso, ainda temos todos o intrincado de métodos avaliativos como dito no post anterior, temos todos os resultados avaliativos que devem ser integrados e analisados com os resultados da CIF. Somente assim poderemos atestar uma disfunção e seus efeitos no indivíduo.

Vejam como é complexo determinar uma disfunção e seus efeitos no indivíduo. Claro que podemos nos ater apenas na disfunção para conduzirmos a reabilitação da melhor forma, mas devemos sempre ter em mente o que que a disfunção tem como consequência.

Minha modesta opinião: todo fisioterapeuta deveria fazer um curso de CIF. E conselho: façam no seu conselho de classe.

Reabilitar não é apenas “tirar” a dor, é devolver a função e independência do paciente, guardada as devidas proporções.

#dor #fisioterapia

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.