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Estado inflamatório e regeneração – parte 2

Vamos entrar nas fases inflamatórias para então, induzir a regeneração. Vamos iniciar com a o trauma agudo que é o mais fácil de entender.

É sabido que as fases da inflamação aguda, de modo rápido e sucinto, são:

• Reação vascular (calor e rubor decorrentes da lesão vascular que é proporcional a força do agente agressor);

• Aumento da permeabilidade vascular (edema, rubor e dor que visam facilitar o movimento de proteínas plasmáticas e células sanguíneas da circulação para o local da lesão);

• Proliferação tecidual (caracterizada por alterações do sistema vascular, dos componentes líquidos e celulares e adaptações do tecido conjuntivo);

• Reparação/Cicatrização (processo de conclusão, restauração da normalidade tecidual);

Opa, mas o último item por definição não está correto, pois se restauramos a “normalidade tecidual” o nome disso é regeneração. E isso, algumas vezes conseguimos alcançar na clínica, inclusive corroborado com exames de imagens.

Então temos aqui 2 processos conclusivos para um estado inflamatório: regeneração ou reparação (que aqui sim está correto o termo “cicatriz” – cicatrização).

(imagem: http://anatpat.unicamp.br/lamosso3.html)

Vamos entrar no mérito da diferença destes 2 processos nos próximos posts.

#fisioterapia #inflamação #dor #regeneração

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 2

Agora, entramos no mérito da radiação laser atuando no tecido, em particular, minha paixão.

Para aqueles que não conhecem a ação da radiação laser no tecido, vou apresentar abaixo duas imagens lindas captadas de uma simples câmera de celular que conseguia captar a luz infravermelha, pois algumas câmeras conseguem e outras não, tudo depende da lente.

Está é uma imagem de uma placa de petri com cultivo de células ósseas para receberem a radiação laser, parte de um estudo publicado. Seria lindo mostrar aqui a resposta celular vista no microscópio, mas infelizmente, não conseguirei.

A célula tem uma capacidade de triagem celular onde ela escolhe como captar e usar esta luz, determinando seu uso consciente. Muito semelhante ao que as abelhas fazem, lindo por se dizer.

Dito isso, caros colegas fisioterapeutas, imaginem como é a reação desta luz no organismo, in vivo. Nos próximos posts falarei mais sobre esta ação.

#fisioterapia #laserterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 2

Fisioterapeuta, você sabia que no Método de Termografia Infravermelha você só poderá chegar a um diagnóstico com informações prévias muito bem padronizadas e embasadas?

Sim. Somente com o conhecimento profundo da fisiopatologia, dos processos metabólicos e de toda a biomecânica do organismo que poderemos entender o que um termograma apresenta.

Estas informações em associadas, mais o conhecimento da ciência do infravermelho, permitirão chegar a um diagnóstico da probabilidade do que deve estar ocorrendo num determinado local e a tomada de ações preventivas e/ou corretivas.
Como neste lindo termograma abaixo que apresenta uma sequência de vários tendões de calcâneo de diferentes indivíduos. Claramente vemos diferentes gradientes entre eles.

O que quer dizer estas diferenças? Somente com um procedimento elaborado especificamente para responder isso, gerando resultados reprodutíveis e escaláveis.

Qualquer dado coletado fora de um padrão previamente estabelecido, estudado e reproduzível não é válido. Portanto, seus achados no máximo representam uma experiência e/ou achismo.

Cuidado, porque “experiência clínica”, na maior parte das vezes, não é reprodutível (você não reproduz exatamente o mesmo resultado). Portanto, em tomada de decisões em larga escala, seu achado não é válido e pode inclusive gerar algum dano.

#fisioterapia #termografia

Dor e suas respostas – parte 2

Agora, vamos entender como é complexo avaliar e diagnosticar a causa da “dor” do paciente.

No universo da fisioterapia, temos várias técnicas para detectar a dor (tópico resumidos): HMA e várias escalas de dor referida – mandatório, Avaliação física e toque – mandatório, Testes ortopédicos, Testes de função, Avaliação postural e funcional, Exames complementares de imagem, entre outros. Claro que, cada forma de avaliação vai te dar uma resposta correspondente e está poderá excluir outras inúmeras possibilidades de erros diagnósticos.

Cada tipo de avaliação deve ser realizada de acordo com cada caso e, em alguns casos, serão necessárias todas as técnicas avaliativas e até auxílio de outros colegas.

Dito isto, quanto mais precisa for sua avalição, mais precisa será a sua terapia. Portanto, quanto maior for o seu conhecimento avaliativo, menores as chances de erros e, como consequência, maiores as chances de acerto.

A dor pode aparecer de forma “gritante”, como no lindo termograma abaixo que apresenta alterações térmicas evidentes nos joelhos. Porém, ela também pode ser extremamente discreta e necessitar de um conhecimento mais apurado e tecnologias mais precisas, como no termograma abaixo que depois da imagem ser muito bem processada foi possível detectar alterações térmicas em cervical e torácica.

Por isso, caro colega fisioterapeuta, a avaliação é o ponto mais importante e inicial da sua reabilitação. Parafraseando Sherlock Homes: “Não sabia onde procurar, e assim perdeu tudo que era importante.”

#dor #fisioterapia