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Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 9

Fisioterapeuta, você sabia para se fazer o uso do método de termografia infravermelha deve-se seguir normas e ISO’s?

SIM. Uma das grandes diferenças entre o correto uso do método é saber a ciência por trás do infravermelho e é justamente por isso que existem normas para seu correto uso.

Ponto este ignorado pela grande maioria em biociências e que leva a termos dados inválidos, na hipótese menos danosa. Inclusive a grande maioria usa o termograma como exclusivo registro de temperaturas, quando não o são, como já comentado em posts anteriores.

Está é a diferença entre um termografista: saber captar uma imagem da maneira correta para depois pensar em processá-la em software de imagem.

Ter o conhecimento sobre todo o método lhe dá a garantia de analisar a imagem da maneira correta. Como neste vídeo que mostra um paciente em reabilitação de tendão de calcâneo. A carga terapêutica foi adequada até sua completa recuperação.

Olhar apenas com intuito de achar mais “quente” ou mais “frio” é o maior erro na termografia. Até porque, a termografia capta as variações de intensidade de radiação e não de temperatura.

Isso pode parecer óbvio, mas não é para a grande maioria.

Como diria Sherlock Holmes: “Não há nada mais enganador que um fato óbvio”.

#fisioterapia #termografiainfravermelha

Estado inflamatório e regeneração – parte 7

O estado inflamatório é multifatorial que produz consequências com efeitos bioquímicos e físicos (alteração na arquitetura tecidual), o reflexo disso pode ser visto fisicamente como edema, dor, vermelhidão, calor e perda da função = sinais flogísticos.

Estes efeitos funcionam como um mecanismo de defesa que visa cessar a causa inicial da lesão celular e suas consequências, dando tempo para o próprio tecido regenerar o local lesado.

Então como devemos saber que momento colocar a carga? Para que esta resposta seja corretamente aplicada na clínica, devemos entender do grau e da extensão da inflamação.

É claro que se tivermos uma lesão leve numa extensão leve, teremos um estado inflamatório pequeno e poderemos iniciar cargas precocemente. Agora, se temos uma lesão mais extensa, mesmo sendo leve, devemos ter mais cautela. E assim sucessivamente.

Isso é quase um cálculo matemático, lindo por se dizer, onde o tempo de regeneração do tecido é dependente do grau e da extensão do estado inflamatório. Dito isso, é nisso que o fisioterapeuta tem que focar para ter assertividade entre o estado inflamatório e o correto tempo de descarga de peso.

Falaremos melhor disso nos próximos posts.

#fisioterapia #inflamação #dor

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 7

Falaremos do efeito fototérmico e fotomecânico da radiação laser.

O efeito fototérmico ocorre quando o cromóforo absorve a energia da radiação laser, no comprimento de onda correspondente, gerando calor capaz de: ou de destruir o alvo atingido ou de produzir efeitos celulares correspondestes (exemplo do filme abaixo).

Na fisioterapia, o calor controlado e programado da radiação laser é utilizado para relaxamento muscular, estimulação da pele e indução à regeneração.

Fora da fisioterapia, este calor é usado para realizar trabalhos como incisão de tecidos ou coagulação do sangue.

Já o efeito fotomecânico não entra, por enquanto, no uso da fisioterapia.

Independente de seu uso, ambos os efeitos são muito bem consagrados e usados em cada área pertencente, colocando a radiação laser no mais alto patamar de tratamento com excelentes resultados.

Na fisioterapia, a laserterapia é a técnica mais promissora na indução à regeneração, por isso, devemos estudar profundamente sua ciência.

Apresentada os devidos preâmbulos mínimos sobre a radiação laser, entraremos no próximo post sobre a regeneração celular.

#laser #laserterapia #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 7

Por muitos anos na fototerapia acreditava-se que a radiação laser deveria ser atérmica. Porém hoje sabe-se que a radiação laser promove efeitos térmicos, pois toda substância com temperatura maior do que 0 K (zero Kelvin ou Zero absoluto) emite radiação térmica.

Isso não um problema, é uma solução, pois todo o sistema metabólico no nosso organismo é térmico e depende de temperatura para acontecer. Principalmente se falando de energia e regeneração, que são dependentes diretos do aumento de temperatura.

Veja por exemplo o aumento da produção de colágeno na pele pela radiação laser, ele é diretamente dependente do aumento de temperatura para que se atinge um o estímulo capaz de ativar do colágeno. Sem isso, não teremos efeitos de rejuvenescimento.

Ou seja, se olharmos com outros olhos a radiação laser, veremos inerentemente seus efeitos térmicos, como nesta belíssima imagem de aplicação de laser e seu efeito térmico. O gradiente mostra a beleza de absorção da radiação no tecido.

Elementar caro fisioterapeuta, enxergar com os mesmos olhos da radiação trazem à tona o que estava em oculto.

#fisioterapia #termografiainfravermelha

Dor e suas respostas – parte 6

Vamos começar a falar das variações mecânicas que ativam as terminações nervosas ou receptores.

Os receptores sensoriais que respondem as forças mecânicas são os organorreceptores, através das forças de como pressão ou distorção.

Estes, mecanorreceptores, estão presentes nas células ciliadas (receptores sensoriais e não falaremos deles) e os cutâneos (agrupados em quatro categorias):
• Lenta: receptores tipo 1 (sensações de forma e rugosidade);

• Lenta: receptores tipo 2 (responde ao estiramento);

• Rápida: pequenos campos receptores com percepção de deslizamento.

• Pacinian: grandes campos receptivos com percepção de vibração de alta frequência.

Saber ouvir como a articulação/região se comporta e como o paciente relata a sensação em cada liberação de carga, faz toda a diferença para uma correta e precisa reabilitação. Com isso, é mais fácil a correta aplicação de carga terapêutica no momento certo da reabilitação.

Falaremos em outros posts sobre cada tipo de receptor de dor e sua importância na reabilitação.

?#dor #fisioterapia

Sherlock e conhecimento

Quando você tem conhecimento do método que você usa, fica muito fácil e divertido brincar com o conhecimento.

Então, capturar e processar uma imagem térmica da sua gata para testar paletas criadas torna-se uma diversão e não uma obrigação.

Como este lindo termograma da minha gata Lucy, onde a paleta foi criada pelo Eng. Attílio B. Veratti – Termonautas – ICON Tecnologia.

Isso é ser realmente um termografista, o resto é ser mero curioso.

#termografia #termografiainfravermelha

Estado inflamatório e regeneração – parte 6

Agora vamos falar de como podemos manipular o estado inflamatório para indução a regeneração celular, ponto esse que deveria ser o objetivo do fisioterapeuta desde sempre.

Então, se nos primeiros dias nós teremos inevitavelmente o momento mais importante para a regeneração celular, então é nesse momento que devemos forcar.

Então, quando um paciente chega em seu consultório para tratar um trauma, imediatamente devemos pensar em terapias regenerativas para a primeira fase: alongamentos, manipulações e laserterapia.

Somente após os primeiros 14-30 dias devemos pensar em carga.
Logicamente, que tudo depende do grau e da extensão do trauma e suas consequências no tecido, pois se foi um trauma leve, obviamente podemos diminuir este tempo.

E como podemos graduar a intensidade do trauma de maneira precisa para acertarmos o tempo de carga? Isso não é ensinado de maneira adequada na graduação.

Este, meu caro colega, é o segredo do profissional que visa a indução a regeneração celular e ensinarei isso nos próximos posts.

#fisioterapia #inflamação #dor

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 6

Você sabe o que é uma reação fotoquímica?
Fotoquímica é uma reação em que ocorre a absorção de luz e uma molécula ganha a energia de ativação necessária para iniciar transformações. Em suma, a luz é o mecanismo que fornece a energia de ativação e é conhecido como estado excitado.
Reações fotoquímicas envolvem a reorganização eletrônica iniciada pela radiação eletromagnética e são em muitas ordens de magnitude mais rápidas que as reações térmicas.
Neste, o efeito promove uma reação química após a absorção da luz por agentes fotossensibilizantes (endógenos ou exógenos), sendo o princípio básico da terapia fotodinâmica.
E o conhecimento deste, caro colega, fará você se apaixonar pela laserterapia e nunca mais usar outra técnica da eletrotermofototerapia.
Entraremos em maiores detalhes sobre a absorção de luz e seus efeitos básicos nos próximos post.
#laser #laserterapia #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 6

Por mais de 60 anos a fisioterapia usa dispositivos de luz para exercerem efeitos terapêuticos e os mais comuns são os LED’s e laser’s.

Resumidamente, tanto o laser como o LED são classificados como radiação eletromagnética e, dentro do ponto de vista da mecânica quântica, podem ser entendidas, ainda, como o deslocamento de pequenas partículas, os fótons = luz.

Porém, a formação de ambos é completamente diferente: os laser’s possuem uma luz coerente (não divergente), monocromático (uma cor), colimado (uma direção) e os LED’s não são coerentes, são de várias cores e não são colimados (divergente).

Por estas razões o LED tem muita dispersão de luz fazendo-se necessário o aumento da potência, já o laser não. Muitos fisioterapeutas não sabem diferenciar um do outro, usando-os de maneira menos eficiente.

Para mostrar como são diferentes, a ilustração abaixo mostra o gradiente de um em relação ao outro. Notoriamente podemos ver a diferença entre ambos e o gradiente do fóton emitido.

Elementar caro fisioterapeuta, pode parecer óbvio, mas ver com olhos do infravermelho é possível entender tudo.

#fisioterapia #termografiainfravermelha

Dor e suas respostas – parte 5

Na fisioterapia, usamos muito o relato consciente da dor para “calibrarmos” a carga terapêutica, porém devemos entender muito bem com ela é produzida e sinalizada para não nos basearmos em algo subjetivo. Pois a dor consciente depende de muitos fatores que não são medidos.

Já é sabido que a dor é mais que uma resposta de integração central de impulsos dos nervos periféricos (potenciais de ação nos axônios locais), ela é experiência sensorial e emocional desagradável dependente de vários fatores e mecanismos biológicos, além de experiências prévias individuais.

No aspecto biológico, temos basicamente duas categorias: dor nociceptiva e neuropática. Falaremos primeiro da dor nociceptiva.

Nela, há três tipos de estímulos que podem levar à geração de dor:

1. Variações mecânicas ou térmicas que ativam diretamente as terminações nervosas ou receptores;

2. Fatores químicos libertados na área da terminação nervosas;

3. Fatores libertados pelas células inflamatórias como a bradicinina, a serotonina, a histamina e as enzimas proteolíticas.

Vamos falar de cada uma delas separadamente e como identifica-las para seu melhor uso clínico nos posts seguintes.

#dor #fisioterapia