Sobre gradientes e análise termográfica – parte 11
Colega fisioterapeuta, você sabia que somente com muito estudo é que será capaz de interpretar os achados térmicos?
Primeiro, estabelecido os parâmetros corretos de captação, da captação da imagem e processando-a em software proprietário é que você terá um termograma digno de ser analisado. Segundo, satisfeitos os itens anteriores, inicia-se a análise térmica com conhecimentos de inspeção /ou ensaios não destrutivos.
Qualquer coisa fora deste padrão é achismo. Analisar um termograma é muito mais complexo e exige muito mais estudo do que você imagina e só pegar valores térmicos a esmo gera resultados falsos não parametrizáveis.
Isso quer dizer que a medida que você capta os dados e “acha” alguma coisa, você não conseguirá estabelecer um padrão de reprodutibilidade que possa explicar mais dados que venham a aparecer de forma inexplicável e não correlacionado com os anteriores.
Como neste termograma onde vemos claramente uma disfunção em linha reta (próximo da escápula esquerda). Podemos afirmar que aí se encontra uma disfunção, pois todos os dados foram captados de forma correta e podem ser analisados com olhar diagnóstico.
O que seria então? Somente com um procedimento validado que tenha padrões de reprodutibilidade podem responder, o resto é “achismo”.
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