A Clínica
Av. Lavandisca, 741 - Cj. 102 - Moema
Agende sua consulta
(11) 99425-8489
Horário
Segunda a Sábado: 08:00 - 20:00

Estado inflamatório e regeneração – parte 11

Finalmente, vamos entrar no aspecto clínico da inflação.

O estado inflamatório é o grande alvo do fisioterapeuta, quase uma fórmula de Pareto, sendo quase 80% da sua clínica.

Entender e diagnosticar a causa é umas etapas mais importantes para um resultado satisfatório, pois lidamos principalmente com o relato consciente da dor do paciente. Depois do relato da dor é que podemos entrar com a avaliação física, quando possível, e por fim, quando conseguimos, os exames de imagem.

Isso torna a clínica quase cega, tatiando no escuro inúmeras possibilidades. A forma mais eficaz, é cruzar informações qualitativas (relato de dor e exame físico) e quantitativas (exames) e, mesmo assim, pode ser difícil explicar uma inflamação.

Como neste termograma onde vemos claramente a irradiação nervosa à partir da coluna lombar.

Só isso explicaria a dor? Absolutamente não, ela mostra a possível origem e esta que deve ser investigada.

Por isso, colega fisioterapeuta, use de todo o seu conhecimento e analise de forma qualitativa e quantitativa com raciocínio lógico e consistente. Aí sim, você chegará na causa.

#fisioterapia #inflamação #dor #termografia

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 11

Agora, laserterapeutas, vamos entender como saber se sua dose de energia está sendo suficiente para fotobiomodular ou fotobioinduzir.

Regra básica é:

1. O paciente relata melhora da dor, mas… Ela volta, oscila ou a terapia é incapaz trazer toda a funcionalidade e incrementar a carga terapêutica = Fotobiomodular.
Este cenário, engana com oscilações de melhora e, inevitavelmente, a piora aparece ao longo da terapia.

2. O paciente relata melhora da dor + melhora da funcionalidade + consegue-se incrementar a carga terapêutica = Fotobioinduzir.

Neste cenário, podemos pensar na melhora inclusive em exames de imagem, o que seria o melhor dos mundos.

A capacidade do tecido de absorver a luz e reagir a ela é algo instantâneo e contínuo, pois podemos ver resultados a posteriori da aplicação. Mas os efeitos de troca térmica são lindos, por assim dizer.

Uma forma bem didática de demonstrar isso está no termograma abaixo, onde o tecido tenta constantemente absorver, trocar e interagir com a luz e seus efeitos de fotobioindução.
A beleza da dualidade da luz é algo fascinante.

#laser #laserterapia #fisioterapia #termografia #termografiainfravermelha

Sobre gradientes e análise termográfica – parte 11

Colega fisioterapeuta, você sabia que somente com muito estudo é que será capaz de interpretar os achados térmicos?

Primeiro, estabelecido os parâmetros corretos de captação, da captação da imagem e processando-a em software proprietário é que você terá um termograma digno de ser analisado. Segundo, satisfeitos os itens anteriores, inicia-se a análise térmica com conhecimentos de inspeção /ou ensaios não destrutivos.

Qualquer coisa fora deste padrão é achismo. Analisar um termograma é muito mais complexo e exige muito mais estudo do que você imagina e só pegar valores térmicos a esmo gera resultados falsos não parametrizáveis.

Isso quer dizer que a medida que você capta os dados e “acha” alguma coisa, você não conseguirá estabelecer um padrão de reprodutibilidade que possa explicar mais dados que venham a aparecer de forma inexplicável e não correlacionado com os anteriores.

Como neste termograma onde vemos claramente uma disfunção em linha reta (próximo da escápula esquerda). Podemos afirmar que aí se encontra uma disfunção, pois todos os dados foram captados de forma correta e podem ser analisados com olhar diagnóstico.

O que seria então? Somente com um procedimento validado que tenha padrões de reprodutibilidade podem responder, o resto é “achismo”.

#fisioterapia #termografiainfravermelha

Dor e suas respostas – parte 10

Agora entraremos nos receptores que o fisioterapeuta mais atua diretamente: nociceptores.

Os nociceptores respondem a estímulos potencialmente prejudiciais e enviam sinais para a medula espinhal e o cérebro, nos provendo a percepção da dor. Eles são encontrados em, praticamente, todo o nosso corpo, com exceção de alguns poucos tecidos.

Eles detectam diferentes tipos de estímulos prejudiciais ou danos reais, como:
• Térmicos: calor nocivo ou frio a várias temperaturas;
• Mecânicos: excesso de pressão ou à deformação mecânica;
• Químicos: detectam uma grande variedade de respostas químicas de danos teciduais.

Para a reabilitação, eles são de suma importância, pois nos fornecem informações da causa da lesão, de como o tecido está evoluindo e se a carga terapêutica está adequada.

Considero este o mais importante para a correta liberação de carga, pois sem prestarmos atenção neste receptor, vamos incorrer em excesso.

#dor #fisioterapia #termografia #termografiainfravermelha