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Estado inflamatório e regeneração – parte 10

Agora vamos entender como a disfunção pode influenciar na reabilitação em seus diversos estágios.

Quando classificamos uma disfunção, seja ela qual for, também devemos observar 2 possíveis consequências:

1. Se esta disfunção é local, ou seja, não afeta outras áreas ou o todo;

2. Se esta disfunção afeta outras áreas e/ou o todo.

Estas duas análises fazem toda a diferença na hora de programarmos a terapia, pois poderemos apenas determinar um tratamento paliativo ou curativo.

Em geral, as disfunções sempre geram algum tipo de “influência” no todo, seja por desequilíbrio ou seja por sobrecarga. Dito isto, devemos sempre colocar em nosso plano terapêutico o reequilíbrio muscular e biomecânico.

Um exemplo disso pode ser visto no termograma abaixo, onde podemos ver claramente um desequilíbrio com sobrecarga em membro inferior esquerdo. Algo não visto no espectro visível, mas muito didático no infravermelho. Neste caso, estava ligado a sobrecarga biomecânica durante atividade de corrida de rua.

E, como pode ser visto, o desequilíbrio gerou sobrecarga em todo o membro inferior esquerdo, especialmente nos dois terços proximais da face anterior da tíbia. Consequentemente, podemos ver claramente algumas alterações térmicas no joelho esquerdo, inferindo que está afetando outras áreas, podendo já ser considerada uma disfunção moderada.

Portanto, como neste exemplo, no planejamento terapêutico deve ser vislumbrado a correção biomecânica e até postural.

Sem isso, caro colega, em disfunções crônicas estaremos apenas tratando as consequências e não a causa. Já em disfunções agudas, resolveremos o agudo, mas deixaremos as diversas compensações oriundas de uma lesão.

#fisioterapia #inflamação #dor

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 10

Chegamos finalmente na parte que, particularmente, eu mais gosto: fobioindução da regeneração celular.

Por que esse seria o ponto que mais gosto? Porque este é exatamente o objetivo inicial da criação do laser a décadas. E para chegarmos neste efeito, temos que entender alguns fatores importantes para saber como funciona o sistema de absorção do laser no tecido:

“O tecido tem prioridade metabólica: sabe aquele processo que os socorristas e bombeiros fazem para escolher quem atender quando tem várias vítimas? Então, a célula também tem esta capacidade de triar” (Dra. Paula Machado©).

Isso é tão certo que quando temos casos de descompensação metabólica por algunm motivo, os tecidos priorizam as reservas metabólicas e celulares para se manter uma função mínima (tal como o sistema tampão). Uma coisa que aprendi ao longo destes anos de formada é que: a natureza se reproduz na escala macro (cosmos) à escala micho (fóton). Então, quando induzimos o tecido a uma resposta metabólica e celular, vamos ativar o mecanismo de triagem dele.

Sendo assim, lembre-se sempre: a energia aplicada no tecido nunca será aquela que de fato chegará na lesão, pois outros tecidos também competirão pela luz.” (Dra. Paula Machado)

Aos laserterapeutas, este efeito lhes parece familiar, a perda de luz pelo chamado “espalhamento”?

Então, na natureza NADA é desperdiçado, ainda mais em tecido lesionado. Ou seja, o “espalhamento” nada mais é do que o sistema de “triagem celular”© (Todos os direitos pertencentes ao Direito autoral de Paula Machado)

#laser #laserterapia #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 10

Colega fisioterapeuta, você sabei que existem diferenças entre os tipos de câmeras (fabricantes e modelos)?

Sim, cada fabricante tem uma característica em sua linha de produtos e para cada modelo de produto existem diferenças, podendo ser mínimas ou extremas.

Depende do termografista saber qual diferença existe em cada uma delas, para que servem estas diferenças e como usá-las no seu dia a dia.

Lembram do post “Ceteris paribus” (07/09/21)? Então, está é a melhor forma de demonstrar o conhecimento do método e sua correta forma de uso.

Uma forma simples que podemos mostrar esta diferença é através de um teste extremamente simples:

Vamos pegar 2 duas câmeras de 2 fabricantes diferentes, mas que sejam similares entre si (precisão e sensibilidade). Coloquemos eles no mesmo ambiente, nas mesmas condições (no caso, uma xícara quente e outra fria) e capturemos um termograma com cada de fabricante. Vamos então processar ambos em software proprietário de cada fabricante.

É notório a diferença entre ambos. Qual é o melhor? Ambos, tudo depende do que e para o que você vai usar, pois quem faz a termografia é o termografista.

Portanto, colega fisioterapeuta, é você que escolhe qual câmera usar e para quê você vai usar.

#fisioterapia #termografiainfravermelha

Sobre gradientes 08-02-21

Dor e suas respostas – parte 9

Agora entraremos nos fotorreceptores, onde particularmente mora minha maior paixão – radiação laser.

Os fotorreceptores são capazes de realizar uma ação chamada de fototransdução: um processo que converte a radiação eletromagnética (no caso laser) em outros tipos de energia, um potencial de membrana. Claro que a retina comporta os nossos maiores receptores, mas também possuímos fotorreceptores nas células.

O mecanismo de “identificação” dos fotorreceptores ocorre, significativamente, através da cor da radiação, ou seja, ao comprimento de onda: curto (azul), médio (verde) e longo (amarelo/vermelho).

A radiação eletromagnética é absorvida, nas células, pelas moléculas orgânicas fotorreceptoras encontradas em cada célula do nosso organismo (DNA, aminoácidos e proteínas celulares) e na matriz extra celular.

Considerando, óbvio, uma simplificação de um tema extremamente complexo para um simples post. Mas usar os fotorreceptores é atingir o principal objetivo terapêutico na laseterapia.

Simplificando, caro colega, podemos usar as vantagens dos fotorreceptores para ativarmos funções metabólicas e celulares com a radiação laser a dor e induzir a regeneração celular.

#dor #fisioterapia