Estado inflamatório e regeneração – parte 9
Então chegamos até aqui, onde já identificamos o grau e a extensão da disfunção. Agora vamos entender como isso se reflete na prática.
Vamos usar um exemplo fácil, como uma ferida varicosa. O termograma abaixo mostra uma ferida extensa que acomete o terço distal da perna em sua face látero-posterior.
Considerando apenas uma classificação qualitativa, somente com estas informações podemos inferir que é uma ferida classificada como leve, pois acomete uma pequena porção de um membro. Esta análise é importantíssima para determinar a localização da disfunção/lesão e até onde ela acomete o tecido.
Já se quisermos classificá-la numa forma quantitativa, devemos tirar as suas medidas em cm (Altura x Comprimento x Profundidade). Aqui pode-se definir melhor o comprometimento tecidual e como este poderá se comportar ao longo do tempo (não adicionado na imagem).
Isso é um exemplo simples de uma análise qualitativa e quantitativa para determinar o grau da disfunção. Somado a isso, claro, teremos a história da moléstia, que determinará como, quando e de que forma esta disfunção começou e em que ponte está no momento da sua avaliação.
A avaliação é o ponto principal de uma correta terapia, sem ela, podemos prologar o tratamento e gerar resultados ineficientes. Ciência e metodologia são o ponto chave para sua avaliação.
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