Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 9
Ainda hoje, existe muita discussão sobre o efeito atérmico.
Isso é contraditório, uma vez que toda energia em trânsito produz calor (quando falamos acima do zero absoluto). Portanto o laser vai produzir calor, em maior ou menor grau, ainda mais quando falamos de fótons.
Até porque, as células e tecidos são dependentes de calor para sobrevivência. Isso sem contar que todo trabalho produz calor.
Sendo assim, toda a aplicação de laser causará a produção de calor.
E isso não pode ser considerado um fator ruim ou menos indutivo para a regeneração. Muito pelo contrário, se o tecido é dependente de energia, ele também será dependente de calor (claro que até um certo grau).
O que temos que achar é o ponto de equilíbrio entre máxima energia com uma produção limite de calor que não cause nenhum tipo de lesão tecidual.
Isso pode ser corroborado com este lindo termograma abaixo: onde temos aplicação de laser com uma produção de calor. Esta aplicação contém energia suficiente para promover um efeito de fotobioindução sem produz calor o suficiente para causar uma lesão térmica.
Portanto, devemos deixar de lado a teoria que o laser é atérmico e devemos começar a pensar em: dose X temperatura máxima produzida.
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