Estado inflamatório e regeneração – parte 7
O estado inflamatório é multifatorial que produz consequências com efeitos bioquímicos e físicos (alteração na arquitetura tecidual), o reflexo disso pode ser visto fisicamente como edema, dor, vermelhidão, calor e perda da função = sinais flogísticos.
Estes efeitos funcionam como um mecanismo de defesa que visa cessar a causa inicial da lesão celular e suas consequências, dando tempo para o próprio tecido regenerar o local lesado.
Então como devemos saber que momento colocar a carga? Para que esta resposta seja corretamente aplicada na clínica, devemos entender do grau e da extensão da inflamação.
É claro que se tivermos uma lesão leve numa extensão leve, teremos um estado inflamatório pequeno e poderemos iniciar cargas precocemente. Agora, se temos uma lesão mais extensa, mesmo sendo leve, devemos ter mais cautela. E assim sucessivamente.
Isso é quase um cálculo matemático, lindo por se dizer, onde o tempo de regeneração do tecido é dependente do grau e da extensão do estado inflamatório. Dito isso, é nisso que o fisioterapeuta tem que focar para ter assertividade entre o estado inflamatório e o correto tempo de descarga de peso.
Falaremos melhor disso nos próximos posts.
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